O Brincar na Educação Infantil

Nossas crianças têm direito ao contato com a natureza Segundo o texto “O brincar na educação infantil”, a brincadeira juntamente aos brinquedos é uma ação fundamental no desenvolvimento e aprendizagem dos bebês e das crianças. É pela brincadeira que eles se interagem com o mundo ao seu redor, aprendem regras de convivência com outras crianças e adultos assim como lidar com eles, descobrem seu corpo e ações, se expressam, e criam autonomia. A brincadeira constrói na criança uma percepção de objetos e satisfaz as necessidades que elas apresentam em certo momento. Para ela, brincar é algo desafiador pois ela se esforça a agir e criar situações imaginárias, fantasiando e imitando ações que elas observam frequentemente nos adultos. Logo ela interpreta então a realidade. Além de um ato humanizador onde a criança se constitui culturalmente devido a inserção de regras, costumes, tradições, entre outros, a brincadeira contribui para seu o desenvolvimento social, afetivo, espiritual, físico, psicológico e cognitivo. Deste modo, a inclusão de atividades de forma lúdica faz se necessário para uma melhor evolução. Este processo necessita ser acompanhado pelos adultos pois estes são capazes de conhecer as crianças por seus brinquedos e brincadeiras. Assim observa também a coordenação e conhecimentos prévios da criança. Portanto, é necessário que haja tempo o suficiente e espaço pensado com materiais e brinquedos acessíveis para que esta ação venha acrescentar positivamente na vida da criança. Tanto no ambiente familiar quanto escolar, o contato com a natureza é de suma importância pois assim, a criança não fica somente presa a um ambiente interno e limitado que muitas vezes se torna estressante. É preciso ir além das paredes e muros para familiarizarse com o novo, se socializar e conhecer melhor o seu redor. Um ambiente externo é mais prazeroso para criança devido ao espaço ser mais amplo para brincar, correr, pular além de proporcionar descobertas e despertar curiosidade por elementos que talvez ela nunca tenha visto (exceto por livros e revistas) ou apenas só ouviu falar. Dentro de uma instituição, uma sala com solário ou janelas transparentes com vista para fora se faz necessário para um ambiente agradável, porém não é o suficiente. É preciso garantir que as crianças tenham um contato real com o ambiente externo para apreciar, tomar sol, ir ao parque, jardins, campos, zoológico, brincar com os elementos da natureza etc. Ao estar em contato com o ar livre, a criança torna-se ainda mais criativa nas brincadeiras não dirigidas, que não tem uma intervenção direta do adulto. Elas solucionam e pensam os problemas livremente e na falta de brinquedos específicos, usam sua imaginação ao transformar e reinventar objetos comum em algo que ela necessite naquele momento. Por

exemplo: um simples graveto pode virar uma espada, uma garrafa pet em microfone, uma folha de árvore tornar dinheiro, um pedaço de madeira um cavalo de pau e uma flor colorida tornar se tinta. Ou seja, qualquer utensilio reciclável ou não, vira para ela um brinquedo naquele momento. Pelo exposto, além da criatividade e dessa forma de experimentar outras formas de ser, pensar e agir, esse contato com a natureza permite a criança mais tranquilidade, concentração e mais comprometimento com o que está

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