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O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  27/5/2020  •  Artigo  •  8.373 Palavras (34 Páginas)  •  504 Visualizações

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU [pic 3]

NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO – FAVENI

O JOGO E A BRINCADEIRA NAS AULAS DE ARTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL: Estudo de Caso do Centro de Educação Infantil Lucia Waltiman Martins

ANGELA GORETTI DE PAULO DIAS

ARIPUANA/MT

2019

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU [pic 6]

NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO – FAVENI

O JOGO E A BRINCADEIRA NAS AULAS DE ARTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL: Estudo de Caso do Centro de Educação Infantil Lucia Waltiman Martins

ANGELA GORETTI DE PAULO DIAS

Artigo científico apresentado a FAVENI como requisito parcial para obtenção do título de pós graduação.

ARIPUANA/MT

2019

O JOGO E A BRINCADEIRA NAS AULAS DE ARTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL: Estudo de Caso do Centro de Educação Infantil Lucia Waltiman Martins

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi identificar a visão dos professores em relação ao ensino de artes através de atividades lúdicas, e como isso é abordado nas salas de Educação Infantil da escola Municipal Lucia Waltiman Martins, em Aripuanã/ MT. Averiguaremos também qual a aceitação por parte dos alunos na realização das atividades lúdicas propostas. Foi utilizado para realização da pesquisa o método qualitativo através de aplicação de um questionário pré elaborado contendo 11 questões a serem respondidas por quatro professoras que lecionam em salas de educação infantil na referida escola e a observação de duas atividades lúdicas com os alunos que possibilitou conhecer melhor a realidade dos alunos, a prática docente e a relação estabelecida em seu desenvolvimento. Concluiu-se que a ludicidade no ensino de artes quando bem implantada e desenvolvida acarreta benefícios no processo de aprendizagem, melhorando gradativamente a média de atenção, interesse, concentração, socialização e autoestima dos alunos.

Palavras – chaves: Arte Visual. Lúdico e Aprendizagem. Jogos e Brincadeiras

INTRODUÇÃO

A presente pesquisa pretende discutir a importância do lúdico como ferramenta pedagógica no ensino de artes nas turmas de educação infantil. Nesse percurso, foi realizada uma reflexão sobre a relação do lúdico no desenvolvimento da criança, confrontando-a com a prática dos professores da Escola Municipal Lucia Waltiman Martins, de Aripuanã-MT.

O lúdico permite que a criança desenvolva habilidades nos aspectos, físico, motor, cognitivo, intelectual, social e afetivo, bem como em relação à interação, autonomia, coordenação motora e noção de espaço. O brincar faz parte do mundo da criança, auxiliando a reproduzir sua realidade através da imaginação, expressando seus medos, angústias e dificuldades.

Neste contexto, reconhecendo a importância do lúdico no processo de ensino-aprendizagem da disciplina de artes para crianças matriculadas na educação infantil, averiguamos as atividades lúdicas desenvolvidas nas salas de aula de educação infantil dessa escola que nos apontassem para essa perspectiva.

Para tanto, este trabalho monográfico se estruturou em quatro capítulos, sendo que no primeiro foram discutidas a Trajetória Histórica do Ensino de Artes. No segundo capítulo, discutimos A Visão do Lúdico na Formação de Aprendizagem. Já o capítulo três traz sobre a Ludicidade às Relações Comunicativas. Finalmente, no quarto capítulo apresentamos a Ludicidade na Prática: Análise de dados.

Nas próximas páginas, iremos perceber que a ludicidade estabelece uma cooperação no processo ensino aprendizagem quando é trabalhado de uma maneira adequada pelo professor que se utiliza de estratégia lúdica flexível para relacionar as atividades com os conteúdos estabelecidos no currículo de Artes.

  1. A VISÃO DO LÚDICO NA FORMAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Na idade média os jogos na escola serviam apenas para divulgação dos princípios de moral, porém não era levado a sério por serem considerados jogos de azar. No Renascimento “O jogo era visto como conduta livre, que favorecia o desenvolvimento da inteligência e facilitava o estudo”. (FRIEDMANN, 2006, P.33). Por isso foi adotado como instrumento de aprendizagem de conteúdos escolares.

Teixeira apud Froebel defende a ideia de que o professor deve explorar a capacidade criadora da criança permitindo que ela tenha ações espontâneas e prazerosas.

Embora o ato de brincar outrora fosse considerado apenas para fins de diversão, hoje sua importância pedagógica recebe destaque, pois diversos autores que atribuem um papel relevante a brincadeira no tocante ao ensino/ aprendizagem.

Para Vygotsky (1998) e Leontiev (1998), “o brinquedo tem intrínseca relação com o desenvolvimento infantil, especialmente na idade pré-escolar”.

Segundo Maluf (2003):

Brincar proporciona a aquisição de novos conhecimentos, desenvolve habilidades de forma natural e agradável. Ele é uma das necessidades básica da criança, é essencial para um bom desenvolvimento motor, social, emocional e cognitivo (MALUF, 2003, P.9).

Portanto, a brincadeira proporciona a criança oportunidade de expressar suas emoções e sentimentos, além de construir valores que serão significativos para si e para a sociedade na qual está inserida.

Inserir brincadeiras, jogos e atividades interativas na educação infantil favorece o percurso da criança na escola, pois através do lúdico a criança desenvolve sua capacidade de imaginação, abstração e aplicar ações relacionadas ao mundo real e ao fantástico.

Almeida (1995, p.41) nos diz que:  

A educação lúdica contribui e influencia na formação da criança, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integrando-se ao mais alto espírito democrático enquanto investe em uma produção séria do conhecimento. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio (ALMEIDA, 1995, p.41).

De acordo com Rojas (2004, p44), o brincar elemento importante, mediante o qual se aprende, sendo sujeito ativo desta aprendizagem que tem, nesse lúdico, efeitos de sentido prazerosos. [...] encontra equilíbrio entre o real e o imaginário, alimenta sua vida interior, descobre o sentido de ser no mundo.

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