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O Lúdico Como Processo de Aprendizagem na Educação Infantil

Por:   •  17/1/2022  •  Artigo  •  4.187 Palavras (17 Páginas)  •  180 Visualizações

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NATHANY CÂNDIDO CORDEIRO (8117065)

 Licenciatura em Pedagogia

O LÚDICO COMO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Tutora: Dra. Jucilene Galvão

Claretiano - Centro Universitário

GOIÂNIA

2021

O LÚDICO COMO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Resumo

O presente artigo cientifico tem como finalidade compreender os pressupostos teóricos e metodológicos referente a importância do lúdico como processo de aprendizagem da criança na educação infantil. O lúdico faz parte do dia a dia da criança ocupando importante papel em seu desenvolvimento. É o momento no qual ele poderá manifestar, de modo simbólico, suas fantasias, seus desejos, medos, sentimentos e os conhecimentos que vai impondo a partir das experiências que vive. Brincando a criança cogita, ordena, desorganiza, restabelece o mundo a sua maneira, aprende a definir, ter opinião própria, descobre seu papel e seus limites. Para uma análise mais aprofundada estima-se pelo meio de uma pesquisa bibliográfica e de campo para tornar o estudo mais verídico, ou seja, fazer com que o estudo tenha fundamento prático.

Palavras-chave: Aprendizagem. Desenvolvimento. Lúdico.

Introdução

O presente artigo tem por objetivo discutir sobre a importância do lúdico no desenvolvimento da criança, sobretudo na Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, visado a ludicidade como trajeto para a construção da aprendizagem e do conhecimento. Nesta perspectiva construíram questões que nortearam o trabalho: Qual o conceito de lúdico?; Qual o papel do brincar no desenvolvimento da criança na educação infantil?; Quais tipos de conhecimento a criança pode adquirir por meio da ludicidade?; Quais metodologias são utilizadas pelos professores para se trabalhar o lúdico em sala de aula;

Parte-se do pressuposto que Educação Infantil é a essência para a educação de qualquer sujeito, sendo assim, é fundamental que trabalhos nesta área sejam avançados conforme o aclarar desta fase, assim como, definir técnicas que os professores consigam fazer uso e contribuam no desenvolvimento da criança. Nesse caso, o brincar pode ser de suma relevância para a criança, a começar da educação infantil, para que o aluno desfrute de uma aprendizagem comunicativa e divertida, pois aceita-se que a criança aprende brincando. Afinal de acordo com Kishimoto (1997) “as brincadeiras são instruídas para ativar o desenvolvimento cognitivo e são significativas para o desenvolvimento escolar, sendo assim fundamentais para a criança por iniciá-la em conhecimentos e auxiliar no desenvolvimento mental”.

Assim, acredita-se que no momento em que a criança ingressa na pré-escola, é brincando que ela apresentará mais intimidade, e o professor precisa ser uma ponte de conexão dela com o aprendizado. A brincadeira necessita ser incluída nas atividades do cotidiano das crianças, seja em casa ou na escola, pois Vygostky (1991) salienta que brincando, a criança cria uma circunstância imaginária, isto é, é por meio do brincar que essa criança aprende a conduzir uma esfera cognitiva e promove o seu próprio desenvolvimento no decorrer de todo o processo educativo.

Desde o momento em que as crianças brincam, elas aprendem de maneira ampla, sem pressão ou medo de falhar, sentindo prazer pela obtenção de novos conhecimentos, desenvolvem a sociabilidade, fazendo amigos, aprendendo e convivendo respeitando o direito dos outros e normas estabelecidas. Logo que as crianças estão brincando, estas aprendem a participar das atividades, sem visar recompensa ou temer um castigo, fazendo algo criativo e inteligente. 

Fundamentando nos estudos de Vygotsky (1991), nota-se que ele reconhece o ato da brincar de suma importância para o desenvolvimento da criança. Deste modo, as crianças se associam de vários modos, com definições e valores, por isso, brincando elas transformam o que vivem e sentem.

O brincar beneficia a criança a conhecer novas coisas, pois é brincando que o ser humano se torna adequado a levar a vida da melhor maneira possível na ordem social e num mundo culturalmente simbólico. Brincar faz parte da capacidade de agir, de modo específico no contexto infantil que torna possível à criança o seu maior desenvolvimento e a recorrer a sua completude, seu saber, seus conhecimentos e suas expectativas.

Quanto a isso, Piaget (1971), ainda esclarece quea ludicidade tende a motivar a edificação do conhecimento, resultando-se em algo prazeroso e interessante por todos. Desta maneira, a criança se sente convicta em relação às outras e a ela mesma, capaz de penetrar estimativas e curiosidades sobre o meio. Com isso, através do lúdico pode se permitir o relacionamento da criança com o objeto num dinamismo interacionista, onde a assimilação envia a adaptação das ações dos mesmos, originando e encarando uma acomodação com o objeto.

Acredita-se que o brincar é um espaço de aprendizagem onde a criança vai além do seu comportamento humano, como se fosse maior do que é na realidade, exercendo simbolicamente, o que mais tarde realizará na vida real. Embora aparentemente expresse apenas o que mais gosta, a criança quando brinca, aprende a dominar às regras das situações que reconstrói. Vygotsky (1991) alega que é grandiosa a intervenção do brincar no desenvolvimento de uma criança. Visto que, uma criança com menos de quatro anos de idade é basicamente improvável entender uma situação imaginária, uma vez que isso desempenharia uma feição nova de comportamento. Considera-se que o lúdico é de grande importância para as crianças, porém sem distinção de idade ou classe social, todas as atividades lúdicas necessitam constar no contexto político pedagógico da escola.

Em vista disso, observa-se que a brincadeira faz grande sentido na vida das crianças, pois elas conseguem reproduzir várias situações concretas de adultos. Assim, acredita-se queo educador deve utilizar as brincadeiras como ferramenta em suas aulas para facilitar o aprendizado, dando espaço para as brincadeiras lúdicas, pois elas auxiliarão no aprendizado das crianças.

A pesquisa bibliográfica foi fundada nas ideias e concepções de autores como: Almeida (2008), Brasil (1998), Kishimoto (1997), (2001), Libâneo (2001), Oliveira (2000), Pedrozo (2011), Peranzoni (2013), Piaget (1971), Silva (2011), Vygostky (1991).

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