O Livro Didático
Por: jorge49 • 19/8/2018 • Trabalho acadêmico • 766 Palavras (4 Páginas) • 176 Visualizações
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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância
do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
AD1 – 2018-1
DISCIPLINA: Avaliação do Livro Didático
Coordenação: Prof.ª Maria Aparecida Silva Ribeiro
Nome Jorge de castro ribeiro | |
Matrícula: 14116080032 | Email: jdecastro ribeiro @outlook.com |
Polo: Niterói - E. M. Paulo Freire Curso: PEDAGOGIA | Cidade em que reside: Niterói |
. O gênero textual que eu mais gostava era os quadrinhos da Turma da Mônica que vinham nos livros de português, pois eram coloridos e na maioria das vezes as histórias eram engraçadas, como meus pais não tinham dinheiro para comprar gibis, na época, na minha região gibi eram sinônimo de ostentação, não importa se era novo, velho, faltando páginas e capa, quem possuía o sagrado livrinho colorido e cheio de figurinhas era rei. A prefeitura de Caxias passou a incentivar a leitura e distribuiu a coleção “Literatura em minha casa” para todos os alunos, cada aluno recebeu 5 livros não didáticos com histórias que hoje percebo que são maravilhosas e com autores como Maria Clara Machado e outros que agora não recordo. Não li nenhum livro por completo na época, as capas não eram nada convidativas, eram estranhas, não tinha atrativo nenhum para uma criança que não tinha o hábito da leitura querer ler. O único que li por completo foi “Minhas férias, pula uma linha, parágrafo” de Chistiane Gribel, a capa também não tinha nenhum atrativo, isso porque era uma coletânea de textos, era uma capa toda branca com o nome dos textos ao lado.
Ao folhear o livro em busca de gravuras coloridas e desenhos, me deparei com um texto todo rabiscado e me identifiquei com ele, pois minhas redações sempre retornava daquela forma e o tema era o mesmo que fazia na escola, achei interessante e realizei a leitura, foi o único texto que tive prazer em realizar a leitura, tirando os gibis.
Minha tia era empregada domestica em uma casa em Copacabana, a casa que ela trabalhava tinha duas crianças, e advinha o que as crianças liam?! Gibis... Um dia ela trouxe uma sacola cheia de Gibis que a patroa dela tinha dado, pois sabia que ela tinha filho, mas meu primo não estava nem aí pra voz do brasil, inclusive os livros que ele ganhou da coletânea ele me deu também. Ganhei uma sacola cheia de Gibis novinhos e com capas, sim minha gente, era meu momento de reinar entre a criançada. Meu reinado não durou muito tempo, minha mãe jogou tudo fora, pois dizia que estava acumulando lixo.
Já no ensino médio meu contato com os livros não didáticos eram cada vez menos frequente, agora estudava na rede estadual de ensino e os conteúdos eram voltados apenas para o vestibular, até que no segundo ano muda a professora de português e conversando com ela, percebi que havia um livro em cima da mesa, chamado “Os desastres de Sophia” da autora Condessa de Ségur, o livro estava totalmente acabado, amarelo, rasgado, perguntei o que ela iria fazer com o livro ela me respondeu dizendo que ia doar para a biblioteca da escola, não só esse mais os outros que estavam em sua bolsa. Achei o título interessante e pedi para ler.
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