O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Por: jack olliver • 28/5/2016 • Trabalho acadêmico • 4.049 Palavras (17 Páginas) • 599 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO[pic 1]
Campo Limpo
TCC
7°semestre de pedagogia noturno
Nome: Ana Lúcia de Jesus Lima R.A- 7061541704
Nome: Estelina Caldeira Lima. Oliveira R.A-6819445482
Nome: Jaqueline Tavares de Oliveira R.A 1299480764
Nome: Maria do Amparo da Fonseca R.A 5630116332
Nome: Regimeire Rodrigues Batista R.A 6674387536
EMAIL:jaquelinetavares@aedu.com
O lúdico no primeiro ano da Educação Infantil
Nas últimas décadas, pesquisas realizadas no Brasil têm mostrado a importância do lúdico como uma ferramenta de desenvolvimento para diferentes habilidades cognitivas, motoras, psicológicas e sociais em crianças durante seus primeiros anos de vida.
Por ludicidade entende-se a aplicação de jogos e brincadeiras de maneira a permitir o desenvolvimento da criatividade, ao induzir a criança a elaborar cenários em sua mente; estimular a interação social, uma vez que boa parte dessas atividades é realizada em grupos; permitir o melhoramento da coordenação motora ao exigir não só a movimentação do corpo, como também o controle sobre tais ações corporais; além de desenvolver o senso de disciplina, já que, para funcionar, todas as ações executadas pelos participantes devem estar condicionadas às regras peculiares a cada atividade.
A importância da aplicação do lúdico na Educação Infantil ainda encontra baseamento no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), segundo o qual, pela lei Nº 8.069/1990, capítulo II, artigo16, inciso IV, brincar, praticar esportes e divertir-se são aspectos compreendidos no direito à liberdade infantil. Tal ideia é ratificada pela Legislação de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei Nº 9.394/1996, na qual tem distribuído pelo seu corpo, a ideia do principal objetivo da educação brasileira: promover o desenvolvimento infantil através de diferentes formas, a fim de possibilitar melhoramentos em diferentes esferas do ser, sendo esta uma responsabilidade de pais, professores e escolas.
As propostas das normas supraditas referenciam às ideias de Piaget, importante filósofo suíço para quem o professor deve orientar a educação de seu corpo docente de modo a torná-los seres com pensamentos criativos, críticos e autônomos, e não apenas depósitos de conhecimentos já pré-concebidos. Além dele, as ideias de Vygotsky, psicólogo bielo-russo que, embora sustentasse críticas àquelas elaboradas por Piaget, também nortearam a escrita dos documentos da ECA e das Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Para ele, toda descoberta de uma criança deve receber assistência de um adulto para poder orientá-la no que ele denominou de "zona proximal", que nada mais seria do que o espaço entre o que ela consegue realizar sozinha e o que ela está prestes a conseguir fazer com autonomia.
Através desse tema, queremos mostrar que ensinar por meio da ludicidade é considerar que a brincadeira faz parte da vida do ser humano, e que por isso traz referências da vida real do sujeito, preparando-o para ela. Nas atividades lúdicas, não importa somente o resultado, mas ação e o momento vivenciado.
Por que a ludicidade é importante no primeiro ano da Educação Infantil?
O ato de brincar é de extrema importância para o desenvolvimento da criança e de sua aprendizagem, pois, brincando, ela poderá desenvolver algumas capacidades importantes como: memória, a imaginação e a imitação. É na brincadeira que ela pode vivenciar novas e diferentes situações, uma vez que tais atividades criam um simulacro do dia-a-dia de adultos, fazendo da brincadeira uma forma de estimular a comunicação, a recreação e, ao mesmo tempo, o prazer.
A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão, desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, além de facilitar os processos de socialização, expressão e construção do conhecimento.
A capacidade lúdica está diretamente relacionada à sua pré-história de vida. Acredita ser, antes de tudo, um estado de espírito e um saber que o lúdico consiste basicamente em satisfazer a criança, trabalhando com o real, o concreto, tocando, deslocando, montando e desmontando. Sua finalidade é o próprio prazer do funcionamento da brincadeira é considerado importantíssimo, pois ajuda no desenvolvimento cognitivo e facilita a aprendizagem e a interação entre os colegas.
Analisar a importância do lúdico como processo de motivação e participação infantil, assim como uma ferramenta para o desenvolvimento do ensino e aprendizagem no primeiro ano da Educação Infantil.
1-O papel da ludicidade no desenvolvimento infantil
2- A importância do brincar.
3- O lúdico como recurso pedagógico
Jean Piaget
Jean Piaget (1896-1980) foi um psicólogo e filósofo suíço, conhecido por seu trabalho pioneiro no campo da inteligência infantil. Passou grande parte de sua carreira profissional interagindo com crianças e estudando seu processo de raciocínio. Seus estudos tiveram um grande impacto sobre os campos da Psicologia e Pedagogia.
As teorias de Piaget foram, em grande parte, baseadas em estudos e observações de seus filhos que ele realizou ao lado de sua esposa.
Em seu trabalho, identificam os quatro estágios de evolução mental de uma criança. Cada estágio é um período onde o pensamento e comportamento infantil é caracterizado por uma forma específica de conhecimento e raciocínio. Esses quatro estágios são: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal.
Piaget acredita que os jogos são essenciais na vida da criança. De início tem-se o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma determinada situação por puro prazer, por ter apreciado seus efeitos.
Conforme Piaget o jogo é, portanto, sob as suas duas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação da real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem a todos que se forneça às crianças um material conveniente, a fim de que, jogando, elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais e que, sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil.
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