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O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  31/7/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.875 Palavras (20 Páginas)  •  221 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL – UNINTER[pic 1][pic 2]

EMANUELLE RODRIGUES DE FRANÇA – RU 423690

O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

PARANAGUÁ

2014

1 – A EDUCAÇÃO INFANTIL ATRAVÉS DO LÚDICO

         Através da brincadeira a criança se enfatiza o processo de desenvolvimento corporal, imaginativo exploratório que torna cada vez mais ampla a capacidade do ser humano.  Visto que a escola precisa efetuar um bom trabalho a fim de que torne seus alunos mais confiantes, fornecendo-lhes práticas eficazes. Seguindo esta premissa se sabe que a brincadeira será benéfica tanto para si mesmo (o aluno) quanto para o próximo (o colega de classe), podendo até obter um alcance social de grandes dimensões, conforme as ações que adotarem. Confirma-se nesta afirmativa a importância do aspecto lúdico no cotidiano da criança, enfatizando que uma brincadeira ou brinquedo pouco atraente não desperta o interesse necessário para um bom desenvolvimento da criança. Esta deve se sentir envolvido criando um verdadeiro universo sobre a ação.

         Desta forma levanta-se a hipótese neste estudo monográfico de que a brincadeira nas escolas requer dos educadores uma grande reflexão, além de organização, disciplina e método, perfeitos sobre a práxis pedagógica efetuados no trabalho com os brinquedos e as brincadeiras na educação infantil.

           Vygotsky (1998) dizia que:

(...) se as necessidades não realizáveis imediatamente, não se desenvolvessem durante os anos escolares, não existiriam os brinquedos, uma vez que eles parecem ser inventados justamente quando as crianças começam experimentar tendências irrealizáveis (p. 106).

          Através desta fala de Vygotsky fica claro que para alcançar respostas favoráveis a uma proposta pedagógica modificada, algumas questões necessitam ser respondidas pelos educadores e serem retomadas constantemente. A avaliação do processo de ensino aprendizagem, assim como a modificação de alguns fatores que estão inseridos neles se tornam necessários, não esgotando assim as fontes que exploram este universo e inserindo nele métodos inovadores em que o lúdico, com o brinquedo se faz presente, ampliando proporções e alcançando novas dimensões.

         Para isso se deve pensar acerca da contribuição das brincadeiras e brinquedos no desenvolvimento da criança na educação infantil. Ao pensar nesta contribuição enfocam-se os objetivos e toda brincadeira passa a ter sentido, pois não é criada aleatoriamente.

           Diante dos questionamentos, sabemos o quão difícil é a tarefa de sistematizar com devida clareza os argumentos dos pensadores que estamos adotando, e nos subsidiam, de forma a nos fornecerem as medidas pedagógicas eficazes no que se refere às brincadeiras e brinquedos, isto é, o lúdico, diante do processo educacional, pois o objetivo geral é analisar a importância da ludicidade, com os brinquedos e brincadeiras para o desenvolvimento da aprendizagem da criança na educação infantil, e assim poder programar cada vez mais com recursos que sejam favoráveis ao desenvolvimento integral das crianças, de maneira que as brincadeiras sejam claramente observáveis.

           O que os referenciais curriculares para educação infantil determinam é que brincar é muito importante. Enfatizam que a brincadeira torna as informações mais claras, fornecendo além de teorias, e sim práticas. Todos os tipos de brincadeiras podem ser integrados, desde as mais antigas às mais modernas, explorando cada vez mais o ambiente e o método. Através do brincar há a oportunidade de acumular o conhecimento, aprendendo novas habilidades e praticando aquelas já conhecidas. Piaget (1978) reforça esta ideia, diante da seguinte afirmativa:

“está intimamente ligada ao símbolo, uma vez que por meio dele, a criança representa ações, pessoas ou objetos, pois estes trazem como temática para essa brincadeira o seu cotidiano (contexto familiar e escolar) de uma forma diferente de brincar com assuntos fictícios, contos de fadas ou personagens de televisão (p.76).

           Mostra assim que nas brincadeiras as crianças aprendem a lidar com os sentimentos, interagir com crianças e adultos e resolver conflitos. Elas desenvolvem a imaginação, exploram a criatividade, e ampliam a forma da resolução de problemas.

            Manipular, explorar e experimentar objetos reais é muito importante às crianças aprenderão fazendo e falando. Por serem naturalmente ou pelo mundo e interessadas em aprender sobre ele, as crianças são ativas ao aprendizado e fazem isso de diversas formas.

           Diversas formas são utilizadas para se ensinar a língua, a leitura, a ciência e a tecnologia. Pode-se integrar o conhecimento subjetivo e uni-lo a muitas técnicas ativas, paralelamente aos estágios de desenvolvimento das crianças, gerando altas expectativas em termos de aprendizado.

            O jogo é essencial na vida da criança. Dizia Piaget. Pois estão neles conceitos e regras que serão levados pela vida afora da criança, fornecendo-lhes valores imensuráveis.  

1.1 – AS FASES DA CRIANÇA

 

           Quando a criança tem entre dois e seis anos de idade, pode-se perceber que surge a ocorrência dos jogos simbólicos, que cumpre a satisfação não apenas da necessidade que a criança tem em relembrar mentalmente o acontecido, mas sim a de executá-lo, representando-o. E é nesta fase que surgem os jogos de regras, que são transmitidos socialmente de criança para criança e por consequência vão aumentando de acordo com o progresso de seu desenvolvimento social.

            Para Piaget, o jogo é a máxima em que a expressão e a condição para o desenvolvimento infantil estão latentes, uma vez que as crianças quando jogam assimilam e podem transformar a realidade.

            Já Vygotsky diferentemente de Piaget, leva em consideração o fato de que o desenvolvimento ocorre ao longo da vida e que as funções psicológicas superiores são construídas ao longo dela. Ele não estabelece fases para explicar o desenvolvimento como Piaget e para ele o sujeito não é ativo nem passivo: é interativo.

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