O Lúdico na Educação Brasileira
Por: Willians Oliveira • 29/11/2020 • Monografia • 4.667 Palavras (19 Páginas) • 153 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL
O Desenvolvimento da Coordenação Motora Fina em Detrimento aos Meios Tecnológicos
GUARATINGUETÁ
UNIPLAN
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL
O Desenvolvimento da coordenação motora fina em detrimento aos meios tecnológicos
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GUARATINGUETÁ
UNIPLAN
2020
SUMÁRIO
1. Introdução.............................................................................................................4
2. Justificativa...........................................................................................................5
3. Situação problema ...............................................................................................6
4. Público alvo ..........................................................................................................7
5. Objetivos................................................................................................................7
5.1. Objetivos gerais ..............................................................................7
5.2. Objetivos específicos.......................................................................8
6. Metodologia...........................................................................................................9
6.1. Conhecendo o corpo........................................................................9
6.2. Motricidade grossa........................................................................11
6.3. Motricidade fina............................................................................11
6.4. Coordenação visomotora..............................................................12
6.5. Esquema corporal/organização tempo e espaço.........................12
6.6. Esquema corporal/lateralidade....................................................13
6.7. Movimento de pinça......................................................................14
6.8. Movimento de pinça e punção......................................................15
6.9. Habilidade psicomotora................................................................15
7. Cronograma.........................................................................................................17
8. Produto final e avaliação.....................................................................................18
Referências...............................................................................................................21
1. INTRODUÇÃO
A coordenação motora fina está relacionada aos pequenos músculos do corpo, como a musculatura das mãos e a dos pés. Esse desenvolvimento acontece desde o início da vida, quando o bebê ainda está descobrindo toda sua extensão de corpo, até a sua fase adulta. No decorrer do crescimento, a criança vai descobrindo todos os seus membros e adquirindo algumas habilidades, como seguir sua mãe com os olhos, abrir e fechar suas pequenas mãozinhas e segurar pequenos objetos, em outro momento essas habilidades vão se tornando mais organizadas e precisas, sendo capaz de demonstrar mais domínio do seu próprio corpo e responder a alguns estímulos de maneira mais segura, essas mudanças irão acontecer gradualmente, de maneira a se tornar na fase escolar ainda mais importante, principalmente na fase de alfabetização.
Considera-se uma boa coordenação motora fina, segundo psicomotricista Luciana Brites, quando uma criança consegue responder de forma coordenada aos estímulos do ambiente, realizando tarefas de maneira adequadas a sua idade, sem demonstrar grandes dificuldades ao executá-las. Para se alcançar um bom nível de coordenação motora fina, é necessário se atentar a alguns fatores, como por exemplo, a quantidade de estímulos que essa criança recebeu, e também seu espaço físico, quanto mais ela for exposta a um ambiente que lhe proporciona brincadeiras para descobertas e exploração, mais terá essa habilidade desenvolvida.
Analisando todos esses fatores e a importância da estimulação precoce, isto é, desde o nascimento, e ainda considerando o mundo atual, onde as brincadeiras e impulsos podem acontecer de outras formas, inclusive por meios tecnológicos, surgem então algumas preocupações, inclusive relacionada com a motricidade.
De acordo com Pierre Laurent, engenheiro de computação que trabalhou na Microsoft, Intel e várias startups “...É a emoção que desencadeia o aprendizado, e são os humanos que produzem essa emoção, não as máquinas. Criatividade é essencialmente humana. Se você coloca uma tela em uma criança pequena, limita suas habilidades motoras, sua tendência a se expandir, sua capacidade de se concentrar”.
Adentrando nas questões tecnológicas, partimos do entendimento que hoje temos uma grande facilidade ao acesso desses dispositivos, acessando e utilizando esses meios de qualquer lugar que disponibilize o acesso, sendo assim, as exposições de crianças a telas chegam mais rápido e consequentemente tiram a atenção de atividades lúdicas e corporais, que a cada dia vem perdendo espaço.
2. JUSTIFICATIVA
A pesquisa pedagógica, tem como objetivo, observar o desenvolvimento infantil, por meio da exposição aos meios tecnológicos, como tablets, televisões, celulares e videogames, inserido desde muito cedo no ambiente infantil e sua possível influência na aquisição de suas habilidades motoras finas como: bater palminhas, conseguir pegar objetos, desenhar, pintar, entre outros.
A SBP, Sociedade Brasileira de Pediatria, lançou um manual onde promove o uso consciente dessa tecnologia, ela faz menção a todos os participantes que contribui na evolução dessa criança, sejam eles: pais, educadores, cuidadores e profissionais da saúde, a fim, de estabelecer regras e cuidados para utilização.
Importante marco na formação das nossas crianças foi a lei N˚ 12.965 de 23 de abril de 2014, que estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil.
A lei determina as diretrizes para atuação dos Estados e dos Municípios em relação à matéria, por isso a necessidade urgente de adequá-la à prática das escolas e creches de maneira a garantir o pleno desenvolvimento das crianças e protegê-las dos excessos e perigos do mau uso dos recursos tecnológicos na era digital. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2019).
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