O Lúdico na Educação Infantil

O projeto contempla a análise do lúdico na contação de histórias na Educação Infantil, os benefícios e as influências dessa prática.

O presente estudo terá quatro capítulos: primeiro capítulo a educação infantil no Brasil, segundo capítulo a importância do lúdico na educação infantil, terceiro capítulo a importância da literatura na educação infantil, quarto capítulo contação de história na educação infantil.

A presente questão do lúdico na contação de histórias na educação infantil, seus benefícios e influências, sempre representou grande relevância para a sociedade, tendo em vista que em contato com o lúdico as crianças adentram ao mundo das relações sociais, desenvolvem diversas habilidades, senso de iniciativa, proatividade, auxílio mútuo, dentre outras.

De acordo com Rodrigues (2005) a contação de história é atividade própria de incentivo a imaginação e o trajeto entre o fictício e real. Ao preparar uma história para ser contada, a experiência do narrador e de cada personagem é trazida à baila como experiência vivencial por meio da narrativa do(a) autor(a), os sentimentos e as emoções transcendem a ficção e materializam a vida real.

Segundo Cardoso (2016) a história permite que a criança se familiarize com a escrita, promove reflexão sobre valores familiares e sociedade, oralidade, e a criatividade. Entende-se que a contação de história dá o professor a oportunidade de aguçar o aluno em diferentes aspectos, segundo Dohme (2000) “as histórias são abra-te sésamo para imaginação, onde a realidade e fantasia se sobrepõem” propiciam o desenvolvimento social e cognitivo do educando.

Sabe-se que ao narrar uma história o educador pode trabalhar diferentes conceitos como por exemplo o respeito, as diferenças. Segundo Fernandes (2001), “fábula é um gênero que, como tantos outros gêneros narrativos, registra as experiências e o modo de vida dos povos. Seu objetivo é trazer reflexões quanto a valores, tais como respeito, diferenças, amizade, companheirismo, dentre outros”.

Desta maneira, histórias devem servir de auxílio para resoluções de problemas, aproximando os docentes da linguagem do aluno e facilitando o seu entendimento para situação, exemplo de história como a história como a história “Bom dia todas as cores” de Ruth Rocha que fala sobre a diversidade, ou no livro “A menina que não gostava de frutas” da autora Cidália Fernandes, ou ainda “Menina Nina” de Ziraldo que traz assuntos complexos para a criança, mas que podem ser trabalhados de forma lúdica.

Segundo Humberto (2000) “A reinvenção das linguagens ocorre não só na turbulência de nossos universos particulares, no campo de nossas angustiadas batalhas e de nossos momentâneos apaziguamentos, mas também na alegria do lúdico inerente aos desafios a que nos propomos ao inventarmos realidades”.

Além da compreensão de si, e dos outros os contos de forma lúdica auxiliam na alfabetização e letramento segundo Ferreiro (1996), a alfabetização não se resuma em grafemas e fonema, a decodificar e codificar a escrita, mas sim desde o primeiro contato da criança com escrita, ou seja, com um contato que eles a partir de contos de histórias.

O conto é de grande valia não só para conhecimentos acadêmicos, mas, sim para um processo de formação humana. Segundo