O Papel do Aluno no Contexto de Ambientes Construtivistas
Por: marialex7 • 31/5/2020 • Trabalho acadêmico • 1.550 Palavras (7 Páginas) • 187 Visualizações
Estratégias de ensino e aprendizagem em EaD que estimulem a interação e participação nos fóruns de discussão.
2.1 Colocamos a tecnologia Web 2.0 ao serviço desta incumbência, pois permite a comunicação (muitos-para-muitos), a interatividade e a interação social (two-way / bidirecional). O AVA deve ser um organismo vivo e ativo, sustido pelos contributos de todos os seus constituintes, desse modo, pode ser categorizado de Modelo Centrado na Comunidade cuja aprendizagem individual se forma também a partir da aprendizagem colaborativa que se lhe exige responsável, profícua e tributária.
O papel do aluno no contexto de Ambientes Construtivistas.
Ao aluno cabe-lhe vários papéis, entre outros: produtor e contribuidor de conteúdos educacionais relevantes bem como consumidor; interventivo e crítico no processo de aprendizagem colaborativa; responsabilidade social e ética académica; autoavaliação e heteroavaliação…
Pedagogia de Educação a Distância.
1ª Geração
• Tecnologia: Correio» Radiodifusão
• Pedagogia: Cognitivo -Behaviorismo
• Material de aprendizagem: mediatizados - manuais escritos, videocassetes, audiocassetes, emissões televisão e rádio em antena aberta
• Atividades de autoaprendizagem: Ler e assistir
• Modelo de Avaliação: Lembrar, reproduzir
• Comunicação: Um-para-Um
- Professor: Instrutor e Treinador
2ª Geração
• Tecnologia: comunicação digital e a internet.
• Pedagogia: Construtivismo
• Material de aprendizagem: multimédia» ensaios plataforma e-Learning
• Atividades de autoaprendizagem e aprendizagem colaborativa: Discutir, criar e construir
• Modelo de Avaliação: Sintetizar - ensaios e trabalhos
• Comunicação:
• Um-para-Muitos; Muitos-para-Muitos
• Granularidade do discente: Grupo
- Professor: Instrutor e Treinador
3ª Geração
• Tecnologia interativa e imersiva: Web / plataforma elearning - aprendizagem online Modelo Pedagógico Virtual®.
• Pedagogia: Conectivismo
• Material de aprendizagem: mediatizados em suporte escrito e audiovisual
• Atividades de autoaprendizagem, aprendizagem colaborativa e em rede: Explorar, conectar, criar e avaliar
• Modelo de Avaliação: Criação de artefactos digitais
• Granularidade do discente: Rede - ubiquidade de conexões em rede.
• Comunicação: Rede
• Educação aberta e a distância
- Professor: Facilitador e Moderador
Ao modelo socio construtivista pode-lhe ser indicado pontos fortes e pontos fracos:
Os pontos fortes são e. g. a valorização dos eixos da comunicação, da interação social e da mediação/orientação. os contributos, as partilhas, as interajudas, o diálogo, as discussões, as reflexões e o pensamento crítico são "ingredientes" deste modelo que se prevê, ser flexível e editável mediante as caraterísticas e objetivos comuns do grupo e, contribui também para a redução do sentimento de isolamento.
Os pontos fracos podem ser e.g. alguma desorientação dos aprendentes perante tantos estímulos e conexões distintas. A informação disponibilizada pelo professor antes de ser apropriada como conhecimento é explorada social e culturalmente, o que para alguns aprendentes pode ser confuso e incapacitante, além de que lhe é exigido competências acrescidas face ao modelo instrutivista.
Caraterística dos ambientes online relativamente à componente gestão do tempo.
3.1 Os ambientes online são caraterizados pela comunicação mediada por computador. As tecnologias web 2.0 disponibilizam ferramentas de comunicação - assíncrona e síncrona - à comunidade educativa de modo a facilitar e potenciar uma gestão individual face a compromissos coletivos e. g. participação em fóruns, resolução e entrega de trabalhos de grupo, assistir a videoconferências entre outras atividade online. Nesta perspetiva o estudante tem mais controlo, responsabilidade e mais controlo ela gestão do tempo e subsequente processo de aprendizagem e sobre os resultados de aprendizagens - desenvolvimento de competências.
Os ambientes online construtivistas incentivam a aprendizagem colaborativa como sendo essencial para se manter ativa e orientada a aprendizagem individual, o que implica qualidades e foco na gestão de um recurso tão precioso como o tempo por parte de seus utilizadores - que se deseja serem autónomos (não é sinónimo de independentes), autodirigidos, automotivados e autodisciplinados. As tecnologias facilitam também a interatividade e interação com os materiais de aprendizagem que são mediatizados.
Adaptação ao ensino online.
A adaptação do estudante ao ambiente virtual de aprendizagem não é apenas uma adaptação técnica porque neste tipo de ambientes / turma privilegia-se a aprendizagem colaborativa face à aprendizagem independente. Às atividades de autoaprendizagem - ler ou assistir - são agora acrescentados desafios - fóruns de discussão - que exige ao estudante não só competências para a adaptação técnica, mas também socio comunicacionais relevo. A aprendizagem em ambientes construtivistas nem sempre ocorre de forma bem-sucedida devido não só a inexperiência e a dificuldades de adaptação mas também devido ao próprio estilo de aprendizagem do estudante. O aprendente responde às suas expectativas, necessidades e objetivos preferencialmente numa visão mais individualista e insolidária e menos coletiva.
O professor neste modelo de ambiente online tem um papel crucial i. e. facilitador e mediador/moderador do processo de aprendizagem - cabe-lhe desenvolver atividades de modo a - reduzir este posicionamento independente; promover a adaptação de cada e todos os aprendentes; requisitar a participação, a interação, e a construção social de significados e conhecimentos profundos.
Tipos de formação em Educação Aberta e a Distância
A formação em Educação Aberta e a Distância não se verifica apenas no eixo institucional / sistema educativo. Damos como exemplo, uma oferta de formação / educação a distância na modalidade de ensino misto, tipificado como MOOC. O MOOC carateriza-se por ser gratuito e aberto (restrições mínimas ao nível do acesso e métodos de trabalho) sustido pelas NTIC Web 2.0, para alcançar muitos aprendentes. Inscreve-se no eixo do ensino não-formal dado ser estruturado, intencional mas não certificador de qualificações académicas e/ou profissionais. Tem sido muito recorrente também pela caraterística de ser "internacional" quer o painel de formadores quer de aprendentes.
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