O Papel do Gestor Educacional e o Financiamento da Educação Pública
Por: Thayane Bisognin • 2/12/2020 • Trabalho acadêmico • 649 Palavras (3 Páginas) • 777 Visualizações
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Nome Completo: Thayane Bisognin | RGM: |
Instituição: Cruzeiro do Sul | Data: 01/12/2020 |
Curso: Pedagogia | |
Disciplina: Práticas de Ensino em Gestão Educacional | |
Atividade: O papel do Gestor Educacional e o Financiamento da Educação Pública |
O PNE (Plano Nacional de Educação) é uma lei, prevista na Constituição Federal e que vale por 10 anos, iniciando no ano de 2014 até o ano de 2024. A PNE estabelece diretrizes, metas e estratégias de concretização no campo da educação, no qual, todos os planos municipais, estaduais e federais devem se adaptar a essa diretriz.
Ao todo são apresentadas 20 metas que irão abranger desde a educação infantil até o ensino superior, com atenção a inclusão não só de alunos com necessidades especiais, mas também de toda comunidade escolar, trazendo uma visão mais democrática da escola. A PNE também atende a melhoria da taxa de escolaridade média dos brasileiros, a formação e plano de carreira dos professores e a gestão e o financiamento da educação.
Desta forma, foi escolhido duas metas da PNE para serem discutidas neste trabalho reflexivo.
META 2: ENSINO FUNDAMETAL
A meta 2 do PNE diz que até o ano de 2024 todas as crianças de 6 a 14 anos devem estar matriculadas no ensino fundamental. Esta meta se mostra desafiadora para os governantes, uma vez que para tingi-lo os mesmos precisam investir na educação.
Um dos objetivos da meta é matricular todas as crianças e jovens de 6 a 14 anos na escola. Quando falamos em matricular nossas crianças é importante discutir também o investimento da educação, pois, é necessário lembrar que este investimento não deve chegar apenas nas escolas centrais e com grande quantidade de alunos, mas também nas escolas de periferia, zona rural e de difícil acesso, garantindo não só que os alunos estejam matriculados, mas que possuam uma educação de qualidade, com materiais didáticos e de apoio e um ambiente bem estruturado e planejado para o ensino.
Devemos também argumentar que devem existir politicas publicas especificas para o acesso de crianças pobres, indígenas, negras e com deficiência.
Porém, o maior desafio a ser comprido da meta não é relacionado a matricula, mas sim o fato de apenas 78% das crianças concluírem o ensino fundamental. Fatores como a desigualdade entre as grandes regiões do pais, a localização das residências que, às vezes, tornam o acesso à escola quase impossível, crianças portadoras de deficiências que não contam com o transporte escolar, dentre outros desafios tem, sem dúvidas, grande impacto nos dados apresentados. São necessárias políticas especificas para atender as diferentes demandas e desigualdades presentes no país.
META 6: EDUCAÇÃO INTEGRAL
Esta meta diz que devesse oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica.
Assim como já abordada na meta 2, é importante relembrarmos que nada irá se concretizar sem o investimento na educação e de leis especificas que venham a garantir a educação para crianças em vulnerabilidade social. Vale ressaltar também que além de leis que garantem o acesso a escola, os professores precisam estar aptos a trabalhar com turmas integrais, precisam estar em constante formação e reflexão docente, pois não basta um ensino em tempo integral, sem oferecer ensino de qualidade, sem ter conteúdo e ser ter profissionais qualificados. É necessário oferecer projetos pedagógicos culturais e esportivos, alimentação saudável para as crianças, momentos de lazer, diversão, entretenimento e descanso.
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