O Papel do Gestor Educacional e o Financiamento da Educação Pública
Por: 250179 • 15/12/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 641 Palavras (3 Páginas) • 173 Visualizações
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Unidade I - O papel do Gestor Educacional e o Financiamento da Educação Pública
Avalio a oportunidade de analisar as metas do Plano Nacional de Educação – PNE, (2014) como um vislumbre de grande esperança para a educação no país. Ao mesmo tempo, precisa haver um equilíbrio entre a qualidade do que está se aplicando e o cumprimento da meta estabelecida dentro da PNE.
Quanto à alfabetização, a meta 5 descreve que deve ocorrer até o final do terceiro ano do ensino fundamental. Por fim, a proposta é que haja uma avaliação do nível de alfabetização (estratégia 5.2), que acontecerá anualmente. As próprias escolas e sistemas de ensino serão incentivados a criarem suas avaliações e com isso elaborarem estratégias que impulsionem a alfabetização dos estudantes, fazendo com que o objetivo de alfabetizar as crianças até o fim do terceiro ano aconteça. No entanto, temos um fator que culminou para que a esta situação se agravasse, que foi a pandemia do novo coronavírus, que impediu que muitos alunos estivessem em sala de aula para aprender. Os efeitos disso ainda serão percebidos ao longo dos anos, considerando que a alfabetização é um elemento primordial, há indícios que existem políticas governamentais que focam apenas nos conteúdos previstos nas avaliações. Seria meio que a velha batalha entre administrativo e pedagógico, um focado nos números que precisam apresentar aos gestores e a outra de fato preocupada com o sentido que o aprendizado proporciona. Baseado nas informações do portal de notícias UOL, (2020) na matéria de Paula Idoeta; as metas são monitoradas por 57 indicadores. Deles, apenas 7 (ou 13,4%) foram cumpridos até agora, segundo o relatório do governo. Em 41 indicadores (ou 73% do total), passou-se da metade do patamar previsto pela meta (veja mais detalhes abaixo), segundo um relatório de monitoramento divulgado pelo Inesp (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira), autarquia ligada ao Ministério da Educação.
Uma outra frente que quero destacar é da meta 1 do PNE, que expõe 2 vertentes - a creche e, outra, para a pré-escola. Porém, um ponto positivo é justamente o que a educação infantil deve alcançar, que é 100% das crianças de 4 e 5 anos de idade frequentando a pré-escola já em 2016, e 50% das crianças, a partir do nascimento até o dia que antecede o aniversário de 4 anos, devem estar na educação infantil, em creche ou instituição equivalente, segundo PNE, (2014). Entretanto, ao meu ver, verifico que apenas a criança frequentar uma instituição de educação infantil não é o objetivo e sim proporcionar a ela a experiência de aprendizado, que a norteará o seu processo de aprendizagem e será capaz também de modelar a sua personalidade. O que está em jogo aqui é a oportunidade de gerar a elas, as experiências, contudo, se houver uma maneira de mensurar esse aproveitamento e com isso criar um roteiro para que um percurso neste sentido fosse gerado, seria um atrativo.
Pontuo que, a alfabetização anda lado a lado com a importância de se ter o filho matriculado em uma unidade escolar. E quando isso se torna uma obrigação por estar na constituição, entende se que meio caminho andado já possuímos, agora qual estratégia e método vamos gerar a alfabetização é outro lado de uma mesma moeda que precisamos perseguir, se quisermos ofertar uma chance de progresso no ensino desde a mais tenra idade.
Referências
IDOETA, Paula Adamo. 1,5 milhão de crianças sem creches e 11 milhões de analfabetos: os desafios urgentes para o Brasil 'passar de ano' na educação. Disponível em: < https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2020/08/09/15-milhao-de-criancas-sem-creches-e-11-milhoes-de-analfabetos-os-desafios-urgentes-para-o-brasil-passar-de-ano-na-educacao.htm >. Acesso em 09 de setembro de 2021.
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