O Projeto Integrador de Competências em Pedagogia
Por: Symonyska • 22/11/2022 • Ensaio • 572 Palavras (3 Páginas) • 124 Visualizações
PROJETO INTEGRADOR DE COMPETÊNCIAS EM PEDAGOGIA I |
Alun@: Simone Mesquita Silva |
RGM: 28961617 |
Polo: Monte Alto |
Tutor: Phelipe Andrade |
A mulher e a educação no Brasil/Atividade 1
Introdução
Desde a criação do ser humano a mulher sempre foi considerada inferior ao homem, segundo Souza (2020) “a existência da mulher só foi possível por conta da matéria prima advinda do sexo oposto, sendo criada apenas para satisfizer seu companheiro”, esse pensamento se propagou e perpetuou até os dias de hoje, com menor intensidade na atualidade, mas ainda sim vívido. Sendo a sociedade constituída pelos homens e a grande influenciadora do indivíduo e sua cultura (Charon & Vigilant), vemos o papel da mulher ser anulado durante muito tempo.
Esta mesma sociedade instituiu paradigmas distorcidos a serem seguidos e observados como por exemplo a discriminação de outras etnias/raça segregando-as. Ainda dentro da sociedade dos homens o poder aquisitivo também era motivo para diferenciar e até mesmo subjugar a população de menor poder aquisitivo, o que ainda pode ser observado nos dias atuais por grande parte dos indivíduos, devido a essa cultura disseminada e incutida no homem enquanto sociedade durante séculos mulheres, negros, indígenas e pobres foram privados de viver igualmente em sociedade e uma das grandes privações vivida por esta população foi a educação.
Desenvolvimento
No Brasil um dos grandes avanços na educação se deu em 1867 quando se iniciou a educação feminina, longe de ser o ideal, vemos ainda um longo caminho a ser percorrido já que os colégios eram particulares e apesar de em 1880 se tornar o ensino publico constata-se que mesmo as mulheres adquirindo esse direito nem toda a população feminina teve o privilégio de se beneficiar, negros e pobres continuaram a ser excluídos.
Apesar dos grandes esforços e das grandes mudanças ao longo do tempo, vemos que em 1940 ainda mais da metade da população em idade adulta eram analfabetas segundo censo do IBGE da época, devido a um conjunto de fatores (étnicos/raciais, sociais e culturais) observa-se o afastamento de grande parte das crianças em idade escolar mesmo sendo o ensino da época obrigatório. Isso com certeza refletia muito mais se a criança era mulher, negra e pobre.
Outro grande problema da década de 50 era a política onde segundo Helena Bomeny em seu artigo publicado no site CPDOC afirma que o país na época não tinha recursos para educação deliberando-se pela expansão das instituições privadas e marginalizando 50% da população em idade escolar, contribuindo e reforçando assim a cultura preconceituosa, machista e patriarcal para que principalmente as mulheres, negras e pobres fossem afastadas do meio estudantil.
Considerações Finais
Conclui-se então que a mulher apesar de muitas conquistas ao longo dos séculos sempre foi subjugada aos caprichos patriarcais da sociedade predominantemente machista anulando-se e até mesmo esquecendo-se de quem é, sendo este um dos grandes motivos para que mulheres principalmente negras e de baixo poder aquisitivo não obtivessem a oportunidade de ser instruída, deduz-se que o motivo para tal seja o medo do homem quanto a sua pressuposta adversaria desbancar lhe o reinado absoluto prejudicando-o (Souza 2020) .
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