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O papel do coordenador pedagógico

Por:   •  19/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.162 Palavras (5 Páginas)  •  331 Visualizações

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE EDUCAÇÃO

 V Curso de Especialização em Gestão Educacional e Coordenação Pedagógica

Disciplina: Fundamentos da Coordenação Pedagógica

Professora: Maria da Conceição Carrilho de Aguiar

Juliana Portes dos Santos

Plano de Ação do Coordenador (a)  Pedagógico(a)

Recife, PE

2019

O coordenador pedagógico é o profissional responsável pela viabilização, integração e articulação do trabalho pedagógico, estando diretamente relacionado com os professores, alunos e pais. Em relação ao seu papel junto aos professores o coordenador tem como principal atribuição à assistência pedagógica didática, refletindo sobre as práticas de ensino, auxiliando e construindo novas situações de aprendizagem, capazes de auxiliar os alunos ao longo da sua formação. Conforme afirma Franco (2008):

A tarefa de coordenar o pedagógico não é uma tarefa fácil. É muito complexa porque envolve clareza de posicionamentos políticos, pedagógicos, pessoais e administrativos. Como toda ação pedagógica, esta é uma ação política, ética e comprometida, que somente pode frutificar em um ambiente coletivamente engajado com os pressupostos pedagógicos assumidos. (FRANCO 2008, p. 128)

        Antigamente o coordenador pedagógico era visto como um fiscal do trabalho pedagógico desenvolvido pelos professores, nesse sentido os autores Silva, Holanda e Andrade, (2014, p. 116), salientam que essa visão está mudando, na contemporaneidade esse profissional exerce sua função, como “um sujeito que pode contribuir de maneira significativa para que realize na escola um ambiente educativo que favoreça o desenvolvimento da aprendizagem não só dos alunos, mas dos professores e dele próprio”.

Contudo, ainda é muito comum encontrar o coordenador pedagógico exercendo funções que não lhe competem, o que acarreta em uma deficiência no desempenho da sua real função, dessa forma esses profissionais se sentem perdidos pelo fato de não conseguirem estabelecer uma rotina voltada estritamente para os aspectos pedagógicos, tendo seus dias “engolidos” por outras demandas, que mesmo não sendo pedagógicas, devem ser resolvidas para não se tornarem problemas maiores.

Diante do cenário da escola observada e das dificuldades apresentadas pela coordenadora pedagógica, o presente plano de ação tem como objetivo apresentar uma proposta de formação continuada direcionados aos docentes sobre o acolhimento e a inclusão dos alunos com necessidades especiais inseridos nesse ambiente escolar.

Tema: “Inclusão: O primeiro passo é o acolhimento”

Introdução

A educação especial foi definida como um ramo da educação geral, que tem como finalidade educar crianças cujas características psicológicas ou físicas as impedem de ter sucesso na aprendizagem, dentro do sistema educacional normal e na necessidade de apoio individual e institucional (ASSIS, 2007).

O processo de inclusão escolar surgiu a partir Declaração de Salamanca, que tinha como fundamento principal a ideia de romper paradigmas educacionais existentes deste o início da educação em massas. A Declaração de Salamanca (1994), afirma que:

Toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem, aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades, escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos; além disso, tais escolas proveem uma educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional. (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, p. 1).

Após tantos anos de segregação e isolamento, hoje essas pessoas com necessidades são reconhecidas como cidadãs, de acordo com a Constituição Federal de 1988.

Dentro dos contextos educacionais brasileiros, os professores devem enfrentar diariamente alunos que aprendem de maneiras diferentes, que o fazem a uma taxa menor ou maior do que a maioria dos indivíduos e isso representa “aproximadamente 32% do total de alunos” (PERRENOUD, 2000). Quando isso acontece, os professores se encontram diante dos desafios das Necessidades Educacionais Especiais, ou seja, um aluno com NEE.

O termo NEE é propício para designar a presença de qualquer dificuldade ou deficiência de aprendizagem que engloba a Educação Especial de caráter permanente ou temporário, os estudantes que têm, deficiências sensoriais físicas, mentais ou, desajuste cultural e social escolar, o que não lhes permitem seguir o ritmo normal do processo de ensino-aprendizagem dentro do grupo regular (PERRENOUD, 2000).

Essas necessidades devem ser resolvidas de maneira profissional, para que o aluno alcance a maior aprendizagem possível. É importante lembrar que o objetivo do processo educacional é que cada um dos alunos consiga uma aprendizagem significativa.

Objetivos

  1. Promover um ambiente escolar acolhedor, dinâmico e tranquilo para os alunos com necessidades especiais;
  2. Estimular a interação entre os alunos com necessidades especiais com todos que fazem parte do contexto escolar;
  3. Provocar uma reflexão nos alunos que “todos são iguais”, mesmo apresentando diferenças físicas ou intelectuais.

Participantes do Estudo

O plano de ação tem como publico alvo os professores, os  alunos e os demais profissionais que fazem parte do contexto escolar.

Desenvolvimento das Ações

       

  Para o desenvolvimento deste planejamento será realizado o trabalho em grupo e algumas dinâmicas, beneficiando e ressaltando o trabalho cooperativo. De acordo com Andrade (2008), podemos considerar a dinâmica de grupo como uma técnica que coloca um grupo em movimento através de jogos, brincadeiras e exercícios, vivenciando situações simuladas e proporcionando a auto avaliação e o aperfeiçoamento de condutas.

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