O pedagogo e as praticas inclusivas
Por: Kamila Cardoso • 20/9/2016 • Trabalho acadêmico • 2.587 Palavras (11 Páginas) • 956 Visualizações
PEDAGOGO E AS PRÁTICAS INCLUSIVAS
Aline Eckert Barbosa
Kamila de Souza Cardoso
Kelly de Souza Oliveira
Thalia da S. Boneberger
Professora Rossana Ramos de Aguiar
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (Ped 1453) – Seminário interdisciplinar I
16/04/2016
RESUMO
O presente trabalho tem como foco explicar a importância da inclusão de crianças com deficiência intelectual nos primeiros anos na escola. Para desenvolvimento desta pesquisa conhecemos o processo histórico de inclusão de pessoas com deficiência em seguida discutiu-se o assunto e o direito da criança com deficiência ter acesso a educação. Por fim analisamos o papel do pedagogo e suas ações voltada a inclusão escola. Tem como objetivo de demonstrar algumas práticas educativas, possibilitando o pedagogo de olhar de uma forma diferente a sua atuação e os resultados de suas ações. Com esta pesquisa esperamos promover uma mudança de atitudes e de conceituação do que seja a inclusão.
Palavras-chave: Pedagogo, Inclusão, Criança com deficiência.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho levanta a problemática de como tem se desenvolvido a prática pedagógica dos educadores nas séries iniciais, diante da inclusão de crianças com deficiência. Para realizar este trabalho inicialmente realizou-se algumas análises de documentários e artigos depois se discutiu sobre a postura do pedagogo diante crianças com a deficiência, também analisou-se o papel da escola de forma como ela recebe crianças com deficiência e a estrutura que a escola oferece. Esta pesquisa também descreve sobre a vida social e psicológica da criança com deficiência quando recebida na sociedade.
O objetivo desta pesquisa é demonstrar algumas práticas pedagógicas, possibilitando o educador um olhar diferente e a sua postura e sua diante a inclusão.
Para fundamentação teórica da presente pesquisa analisamos publicações sobre o tema, buscando em livros, artigos e teses, informações passíveis de aprendizagem para o grupo enquanto futuros educadores.
O PEDAGOGO E AS PRÁTICAS INCLUSIVAS NO ENSINO FUNDAMENTAL
O tema inclusão está presente no cotidiano da educação, defendida como para todos, sem nenhum tipo de distinção, traçando diretrizes para que o processo inclusivo seja deflagrado.
Cada vez mais escolas e professores estão recebendo alunos com necessidade especiais, e não se trata apenas de admitir a matricula desses alunos isso nada mais é do que cumprir a lei. O que realmente vale é oferecer serviços e adotar práticas criativas na sala de aula, redimensionando o projeto pedagógico, revendo postura e construindo uma nova filosofia educacional.
MITTLER (2003, p.16) afirma que:
“A inclusão não diz respeito a colocar as crianças nas escolas regulares, mas a mudar as escolas para torná-las mais responsivas às necessidades de todas as crianças, diz respeito a ajudar todos os professores a aceitarem a responsabilidade quanto à aprendizagem de todas as crianças que estão atual e correntemente excluídas das escolas por qualquer razão. Isto se refere a todas as crianças que não estão beneficiando-se com a escolarização, e não apenas aquelas que são rotuladas com o termo “necessidades educacionais especiais”.
O desafio que confronta a escola inclusiva diz respeito ao desenvolvimento de uma pedagogia centrada na criança, e capaz de bem sucedidamente educar todas as crianças.
COLL (2004, p.43), afirma que: “Quando uma escola estabelece entre seus objetivos prioritários a inclusão de todos os alunos fica mais simples transferir a estratégia posteriormente à prática educativa nas salas de aula”.
Desta forma a escola deve estar empenhada com a mudança, com a modificação da cultura e da organização da escola.
Uma das conquistas de nossa rede de ensino são à entrada de crianças com deficiência, síndromes diversas e autismo, aquelas mesmas que tiveram absoluto isolamento ao longo da história.
O trabalho pedagógico com estas crianças foi construído com muita formação na escola, a partir de cada criança, com enormes desafios, mas todos no terreno da possibilidade.
Um pedagogo sem capacitação pode ensinar alunos com deficiência, afinal seu papel é ser regente de classe, e não especialista em deficiência. Essa responsabilidade é da equipe de atendimento especializado. Não pode haver confusão. A função do regente é trabalhar os conteúdos, mas as parcerias entre os profissionais são muito produtiva. Ensinar crianças e jovens com necessidades educacionais ainda é um desafio.
Os pedagogos devem receber formação para observar e considerar o desenvolvimento individual, mesmo que ele fuja dos critérios previstos para o resto do grupo. Os alunos de inclusão devem ser avaliados de acordo com os próprios avanços e nunca mediante critérios comparativos.
Para lidar com as inseguranças dos pedagogos com relação aos alunos inclusos é bom promover encontros de formação e discussões em que sejam apresentadas as novas concepções sobre a inclusão (que falam, sobretudo, das possibilidades de aprendizagem). “O contrato com teorias e práticas pedagógicas transforma o posicionamento do professor em relação a educação inclusiva”, diz Ramos (2010). Nesses encontros, não devem ser discutidos apenas características das deficiências.
“Apostamos pouco na capacidade desses alunos porque gastamos muito tempo tentando entender o que eles têm, em vez de conhecer as experiências pelas quais já passaram”; afirma Russo (2009) presidente do instituto paradigma, de São Paulo.
Existem bastantes debates, conversas e discussões sobre a inclusão nas escolas do Brasil. A inclusão é um desafio que deve ser enfrentado é um assunto que deve ser debatido principalmente na academia onde são formados os educadores. As escolas precisam urgentemente preparação para receber crianças com deficiência e nem todas as escolas municipais e até estaduais tem estrutura para melhor atender crianças com deficiências ou até mesmo o próprio educador não tem porte para melhor preparação desta criança.
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