O pedagogo e as praticas inclusivas
Por: anselmojenaina • 13/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.338 Palavras (6 Páginas) • 467 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
NOME DO CURSO
NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
4 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 9
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ........................................................................ 11
- INTRODUÇÃO
Preconceitos, discriminação, negligencia, opressão são concepções que emergem quando o tema a ser tratado são os alunos com necessidades especiais. Ao longo de muitos anos tem-se tentado mudar essas visões, pois o fato de os alunos serem especiais e necessitarem de atendimento educacional especializado não significa que não possam ter os mesmos direitos e deveres de todo cidadão considerado “normal”.
O pedagogo é o elemento articulador do processo pedagógico, dentro de um estabelecimento de ensino. É grande a sua carga de responsabilidade na escola, depende da sua atuação o alcance dos objetivos educacionais estabelecidos no Projeto Pedagógico da escola. Ele é um dos responsáveis pela qualidade da educação da escola na qual atua, conduzindo as atividades no sentido do desenvolvimento do processo educativo que contribui para a formação humana.
Podemos então dizer que pedagogo é um profissional que lida com fatos, estruturas, contextos e situações referentes à prática pedagógica educativa em suas várias modalidades e manifestações. Libâneo entende que todo trabalho docente é trabalho pedagógico, mas nem todo trabalho pedagógico é trabalho docente. Para ele, trabalho docente é a forma que o trabalho pedagógico assume dentro da sala de aula e trabalho pedagógico é a atuação do profissional em um amplo leque de práticas educativas.
- DESENVOLVIMENTO
A educação é de fato um processo natural, que se dá com a pessoa natural. Já nascemos aprendendo e sabendo uma infinidade de coisas importantes. Nós pedagogos temos o dever de preparar a pessoa para promover a harmonia, a compreensão, a tolerância e a paz na sociedade. A educação não é um produto que se encontra nas prateleiras dos supermercados, mas é a transmissão de culturas e conhecimentos que recebemos e retransmitimos todos os dias.
Devemos entender também que a educação não é mérito de um único professor ou de uma única escola, mas é o objetivo de todo docente e de toda comunidade escolar.
A educação especial é um processo que tem por finalidade promover o desenvolvimento das potencialidades dos alunos, fundamentando-se em referenciais teóricos e práticos, de acordo com o tipo de necessidade de cada aluno. A viabilidade da inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais no sistema regular de educação requer o provimento de condições básicas como reformulação de programas educacionais e formação permanente dos educadores.
Em relação à educação inclusiva, cabe ao educador a busca se sua formação continuada, com o objetivo de conhecer os fundamentos e possibilidades dessa pratica com os alunos portadores de necessidades educacionais especiais. Na busca de conhecimento nós educadores precisamos estar preparados para atuar de forma interdisciplinar e em todos os segmentos de serviços prestados a esse alunado, como salas comuns do ensino regular, sala de recursos, centros de atendimentos educacional especializado e etc.
Para que as adaptações possam ser de efetivo valor, principalmente as de pequeno porte, os professores precisam conhecer seus alunos e se informar sobre as suas necessidades para planejar seu trabalho de modo produtivo para todos. Sua tarefa é levar em consideração a diversidade de alunos presentes em sua sala de aula.
A inclusão é um fato e sua proposição é fruto de um objetivo maior, que é o ensino de qualidade para todos, independentemente de suas potencialidades e limitações. Posto isso, espera-se da educação brasileira um posicionamento atualizado moderno, envolvendo os professores no processo de capacitação e aperfeiçoamento de suas praticas escolares. Essa é uma inovação e um desafio que implica um esforço de atualização e reestruturação das condições atuais da maioria das escolas.
O professor deve "traduzir" os ensinamentos de forma que o aluno se sinta dentro de uma inesquecível "viagem" e dessa forma possa assegurar a produtividade do ensinamento, sempre utilizando-se da criticidade no ensino e aprendizagem dos conteúdos. Os docentes devem se preocupar, também, com a arte do ensinar. Não basta ser um bom pesquisador, necessário se faz que seja, também, um bom transmissor de conhecimentos e formador de opinião. A escola enquanto instituição detentora do saber precisa compreender sua importância na formação de um sujeito que atua em uma sociedade e deve contribuir positivamente para que esse saber seja trabalhado de forma democrática, independentemente de qual grupo social ele pertença.
A escola existe para prestar um serviço à sociedade, preparando o indivíduo para se inserir no mundo em que vive, interpretando e pensando a realidade como um todo, de forma autônoma, tornando-o capaz de criticar e desenvolver expectativas e projetos em relação ao conjunto da sociedade. (SEEMG, 1997, p.11)
Este é o real desafio da escola e de sua equipe pedagógica, fazer do ambiente escolar um meio que favoreça o aprendizado, que o educando se sinta útil dentro do ambiente escolar.
Assim, Fontana (2000) afirma que é preciso que o adulto assuma o seu papel com o objetivo claro da relação de ensino (que é o de ensinar), levando em consideração a condição de ambos os lados dessa prática, como parceiros intelectuais, desiguais em termos de desenvolvimento psicológico e dos lugares sociais ocupados no processo histórico, mas por isso mesmo, parceiros na relação contraditória do conhecimento.
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