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Os Jogos e Brincadeiras

Por:   •  18/2/2020  •  Ensaio  •  1.397 Palavras (6 Páginas)  •  134 Visualizações

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Curso:        Licenciatura em Pedagogia[pic 1]

Disciplina: Jogos, brinquedos e brincadeiras

Professor: Alexandre Vanzuita e Fabiola Katayama

Discentes: Alverita Ramos e Simone Volino

Ensaio Concepção de Jogos, Brinquedo e Brincadeiras.

Alverita V. I. Ramos e Simone. C. Volino [1]

Quando entramos no mundo da criança encontramos um terreno que pode estar bem preparado para começar uma nova fase, ou precisando de um cuidado mais atencioso devido ao seu contexto social. Para que essa criança tenha uma base estruturada, não basta  apenas uma boa educação escolarizada, mas uma estrutura familiar que lhe de o suporte fora do âmbito escolar. A criança quando chega na escola, ela vem com seu conhecimento prévio e conhecimento de mundo e na escola ela busca enriquecer seus conhecimentos. O professor precisa estar atento a todos estes detalhes, acolher essa criança com suas especificidades, e não fazer um pré-conceito em relação ao nível de conhecimento de seus alunos.

A criança que vem de um ambiente onde é oportunizada a ter contato com livros, e um se-movimentar livre sem ser imposta, ela já chega na escola com mais habilidades de aprendizagem e um conhecimento de mundo mais amplo, mas não significa que a criança que não vem de um ambiente com essas oportunidades seja  menos inteligente que a outra, só lhe faltou oportunidade. O professor nessa situação precisa ser reflexivo, e proporcionar a seus alunos, a terem contato com o mundo da alfabetização sem perder a essência de ser criança. Autores vem trazendo para esse contexto a importância dos jogos, brinquedos e brincadeiras como ferramentas de ensino.  

A autor Bruner (2011) em seu conceito fala sobre a importância de a ludicidade como ferramentas estratégicas para o professor trabalhar com seus alunos, e ele precisa ser um interlocutor e mediador do conhecimento para seus alunos. O ato de ensinar e aprender precisa ser um movimento prazeroso para a criança, e enfatiza a importância da brincadeira onde elas aprendem brincando, o brincar não pode ser algo apenas em momentos específicos, e sim fazer parte do processo de ensino aprendizagem.

O ensino não pode ser algo forçado e sobre pressão, a criança precisa ser de uma certa forma manipulada a criar e produzir novos conhecimentos, que é o foco da criança na escola, mas de uma maneira leve e onde ela consegue se descobrir e ter percepção sem ser obrigada. A aquisição ela será percebida na mediação da brincadeira por um adulto e quando a criança brincar por ela mesma, ela reproduzira e recriará as informações de uma outra maneira criando e desenvolvendo sua criatividade, se tornando a controladora da brincadeira com suas regras.

. De acordo com Bruner (2011), o jogo é uma forma do sujeito violar a rigidez dos padrões comportamentais sociais das espécies, e em seu primeiro contato com o universo jogos, a interação mãe-cria inicia o processo de desenvolvimento cognitivo da criança, sem se dar conta da importância de seu ato. Este procedimento produz um efeito funcional que constrói uma interação inconsciente que contribui para aprendizagem da linguagem da criança. Bruner (2011) ao fazer análises de pesquisas sobre o assunto jogos de competência infantil, explicita seu conceito da importância do jogo no desenvolvimento cognitivo das crianças, e a importância da supervisão de um adulto em segundo plano, uma troca interativa.

A ludicidade inconscientemente da linguagem materna (mãe-cria) ajuda a criança nesse processo de desenvolvimento quando ela interage com a criança, brincando, fazendo gestos, ajudando a criança em sua motricidade, e reações as brincadeiras, essa condição favorece um clima de segurança no qual a criança não se sente em pressão e oprimida a ter um resultado cobrado por outro adulto, e consegue ter melhores resultados de desenvolvimento cognitivo., consegue decodificar o contexto e aprende a falar.

A importância das brincadeiras para as crianças que Bruner explicita em sua pesquisa para o desenvolvimento de suas competências, é o saber fazer, ou seja, ele que proporciona a coordenação de ações mão-olho-cérebro. Para que haja um saber fazer necessita-se de saber qual a intensão e o resultado que se deseja chegar. A criança recebe a informação e reorganiza e faz ao seu modo, e consegue fazer a atividade sem deixar de brincar, ela consegue resolver problemas que o brincar contribui para esse processo. Um objeto colocado para ser visualizado pela criança, representa controle visual, induz a criança a olhar e desperta nela necessidade de explorar maneira para conseguir pegar o objeto, ajudando em seu desenvolvimento na construção do saber-fazer

De acordo com Kishimoto (2011) definir jogo não é tarefa fácil, em sua dimensão ele pode ser entendido de várias maneiras, conforme o enunciado do jogo, ele exemplifica com algumas possibilidades diferentes de jogo, como jogos políticos, de adultos, crianças, amarelinha, xadrez, mamãe filhinha, quebra-cabeça, eles são jogos mas cada qual com suas especificidades. Brougère (2010), pressupõe é determinante especificar a função do jogo, assim o tornando legitimo em suas especificidades, utilizando regras para um jogo de sociedade ou princípio de construção (jogos de montar e encaixes) justificando o objeto como um jogo de potencial.

O brinquedo na visão de Brougère (2010), precisa ser manipulado pela criança, sem estar direcionado as regras. O adulto quando compra um brinquedo para uma criança remete sua vontade sobre a criança, esquecendo que a função do brinquedo é a brincadeira, ele não é delimitado apenas as formas e cores do objeto, a criança ela consegue fazer daquele momento que ara adultos é de futilidade, para um momento de produção de conhecimento ou reprodução de ações cotidianas. Eles fazem associações, uma brincadeira simbólica como denomina Piaget. Kishimoto (2011) faz questionamentos sobre os elementos que caracterizam os vários jogos, que tem como princípio regras e normas, e para se tornar brincadeira ele não pode se apresentado a criança já com a intenção de aprendizagem, mas pode ser direcionado por um adulto. A brincadeira é constituída pela ação, no diálogo, movimento e diversas linguagens e o brinquedo é o suporte da brincadeira, podendo ser o corpo, cantigas etc.

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