Pesquisa academica

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

ANNA KAROLYNE BARCELOS VENCESLAU

TITULO

RECIFE

2021

ANNA KAROLYNE BARCELOS VENCESLAU

TITULO

Monografia apresentada como requisito parcial à conclusão de graduação, curso de Licenciatura plena em Matemática, Departamento de Matemática, Universidade Federal Rural de Pernambuco.

Orientador: Prof. Dr. Thiago Dias

RECIFE

2021

RESUMO

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Palavras-chave:

ABSTRACT

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Key-words:

 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo propor a análise de diferentes conceitos acerca do ambiente sala de aula e o que faz com que o mesmo seja funcional tanto para os professores quanto para os alunos. Buscando compreender de que maneira uma educação remota online pode atender as necessidades de uma sala de aula, de maneira a demarcar um espaço de aprendizagem, mas que ao mesmo temo permita ao aluno um espaço criativo para que ele possa participar do processo de construção do seu conhecimento.

Há um tempo a tecnologia começou a adentrar as salas de aula nas escolas como uma proposta de inovação nas aulas, porém a situação se inverteu, agora as salas vieram para o ambiente virtual, e por que não explorar mais ainda esse ambiente virtual para descobrir novas maneiras de contribuir para a aprendizagem dos alunos? Muitas das aulas estão sendo apenas reproduções do que ocorria no ambiente escolar, o uso dos livros, cadernos e materiais manipuláveis. Isso ocorre porque não houve tempo para que os professores pudessem ter um preparo adequado, de maneira a utilizar a tecnologia a favor da aprendizagem, através de uso de ferramentas, aplicativos, softwares, jogos, entre outros.

A busca por uma metodologia de ensino mais atual e que trabalhe a interação entre os alunos pode ser uma saída para o sistema que já está fadado ao modelo de aulas tradicionais, conhecida como concepção baldista, que funciona com o seguinte processo, definição do conteúdo → exemplos → exercícios, uma repetição infinita que não desperta interesse ou curiosidade nos alunos, dificultando a aprendizagem.

OBJETIVOS

        A presente pesquisa tem por objetivo identificar de quais maneiras a tecnologia pode ser inserida no ambiente escolar de maneira eficaz, auxiliando na aprendizagem e contribuindo para a descoberta de novos meios de ensinar e produzir conhecimento.

        Além do que, queremos entender a importância que a tecnologia tem no momento atual em que estamos vivendo, onde as salas de aula adentraram no ambiente virtual e a tentativa de ser adaptar rapidamente a essas mudanças.

        A ideia é seguir um plano de aula que possa ser trabalhado exclusivamente utilizando recursos tecnológicos que possibilitem a aprendizagem. A exposição dos conteúdos será feita através de videoconferências pelo Google Meet, onde podemos usar ferramentas como compartilhamento de tela para apresentações, podemos também utilizar o recurso do jamboard para obter uma melhor interação com os alunos.

        A turma que será acompanhada para análise será o grupo 2, que conta com alunos que têm entre 14 e 16 anos, do PIC OBMEP, que terá uma edição especial nesse ano de 2021, utilizando o ensino remoto.

        Por fim, teremos um relato, contando quais foram os pontos positivos e negativos dessa experiência, o desenvolvimento dos alunos e o que mais poderia ser feito para contribuir com a aprendizagem.

METODOLOGIA  

A ideia principal por trás da concepção sócio construtivista se dá pelo de considerar colocar o aluno em uma situação no qual ele precisa resolver um determinado problema, ou seja, ser ativo, buscar uma solução para esse problema, porém durante o processo de solução, o aluno percebe que não possui todo o conhecimento necessário para tal realização e portanto precisa buscar novos meios para encontrar uma solução satisfatória para o problema em questão.

Essa concepção de aprendizagem se baseia em algumas ideias que discorreremos a seguir, são elas: a ideia da ação, do desequilíbrio, da representação espontânea e do conflito sócio cognitivo. Cada uma dessas etapas contribui para o processo de construção de conhecimento através do próprio aluno.

Em resumo, temos que a ideia da ação nos diz que é o fazer, o tentar solucionar o problema, que faz com o que aluno aprenda. Já a ideia do desequilíbrio enfatiza que o processo de partir de um conhecimento já existente e chegar a um novo conhecimento gera uma espécie de desequilíbrio que contribui para o aprendizado. E por fim, a ideia da representação espontânea considera que independente da idade, o ser humano sempre possui algum tipo de conhecimento que pode ser aproveitado durante o processo de aprendizagem.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Atualmente vivemos na era da tecnologia, em todas as áreas da sociedade a tecnologia se faz presente e nos beneficia, e com a educação não poderia ser diferente. Hoje a tecnologia tem contribuído bastante no processo de ensino-aprendizado e tem proporcionado diversas formas de ensinar e aprender.

Segundo RIBAS (2008), o professor deve ser alguém criativo, competente e comprometido com o advento das novas tecnologias, interagindo em meio à sociedade do conhecimento, repensando a educação e buscando os fundamentos para o uso dessas novas tecnologias. Com as mudanças na forma de ensinar e incluindo a tecnologia nessa mudança, muda-se também as formas de aprendizagem.  De acordo com Gatti (1993, apud MAINART; SANTOS, 2010, p. 03):

 A incorporação das inovações tecnológicas só tem sentido se contribuir para a melhoria da qualidade de ensino. A simples presença de novas tecnologias na escola não é, por si só, garantia de maior qualidade na educação, pois a aparente modernidade pode mascarar um ensino tradicional baseado na recepção e na memorização de informações.

O uso das tecnologias nas escolas só vai favorecer ao ensino se ela for usada de forma correta, fazendo com que os alunos sejam motivados a utilizar essa nossa ferramenta e o professor possa sair do modelo tradicionalista de ensino. E, segundo Moran (1995, apud MAINART; SANTOS, 2010, p. 04):