Piaget e Vygotsky
Por: Leina Gois Pina • 26/10/2018 • Trabalho acadêmico • 941 Palavras (4 Páginas) • 572 Visualizações
CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO
Curso de Licenciatura em Pedagogia.
Disciplina de Educação de Crianças, Jovens e Adultos e Psicologia do Desenvolvimento
Docente – Profª. Dra. Lilian Paula D. Bérgamo
Atividade 1/Portfólio – Ciclo 2 de Aprendizagem
De acordo com os estudos realizados nos Ciclos 1 e 2 de aprendizagem responda as questões a seguir construindo um texto dissertativo (corrido), com coerência entre as ideias e conceitos.
- Qual a concepção de desenvolvimento infantil e aprendizagem adotada pelos teóricos Piaget e Vygotsky? O que elas significam?
- Escolha uma das três fases da infância (primeira, segunda ou terceira infância) e cite suas características (considerando o plano físico, emocional e cognitivo). Para tanto, leia a Unidade 3 do CRC de Psicologia da Educação.
- O direito das crianças pequenas à educação foi contemplado na Constituição Federal (1988), garantindo o atendimento em creches e pré-escolas às crianças de zero a cinco anos de idade. Este direito é efetivado na prática? Sabe-se que vivemos um período em que as políticas de atenção à infância carregaram uma visão assistencialista. Isto permacece? Justifique sua resposta.
Ao estudar as concepções de desenvolvimento infantil e aprendizagem nos deparamos com diversas situações.
Dentre as teorias que tratam do assunto, destacam-se as de Piaget e Vygotsky que tratam dos estudos sobre o desenvolvimento infantil e aprendizagens. Com o seu estudo sobre o desenvolvimento cognitivo, o julgamento moral e a linguagem Piaget consegue perceber a relação entre as estruturas cognitivas e o desenvolvimento social, acredita que o desenvolvimento segue uma sequência fixa e universal de estágios e está amplamente relacionado com o desenvolvimento intelectual, físico e motor das crianças. Assim, para Piaget a aprendizagem é realizada através da experiência promovendo o progresso intelectual e tinha como foco um desenvolvimento infantil anistórico, ou seja, os aspectos biológicos determinavam esse desenvolvimento (cognitivo julgamento moral e a linguagem). Vygotsky é responsável pela teoria da interação social, que priorizava as relações como um recurso para o desenvolvimento cognitivo. Um dos conceitos fundamentais da teoria de Vygotsky é a respeito da aprendizagem mediada, nela o teórico propõe dois tipos de elementos mediadores, o primeiro compreende ao instrumento que se interpõe entre o homem e o mundo, e o segundo diz respeito ao signo, isto é, toda a linguagem é representada por signos, e essa apropriação humana dos mesmos demonstra o seu grau de evolução. Assim, Vigotsky acreditava que o desenvolvimento humano é sócio histórico, as características da infância mudariam de acordo com a cultura, relação entre as pessoas, cultura e sociedade.
Partindo para o campo do desenvolvimento humano, existe um entendimento de que está dividida em quatro fases e a primeira delas trata da "infância", que, segundo várias teorias, pode ser dividida em "primeira infância" (zero a dois anos), "segunda infância" (anos pré-escolares) e "terceira infância" (anos escolares).
Ao estudarmos as três fases, nos chama atenção a segunda infância pois nela vemos características interessantes. Nesse período as habilidades psicomotoras, a aquisição da linguagem oral e a evolução do pensamento são fundamentais para o desenvolvimento da criança portanto é fundamental conheceremos as principais habilidades psicomotoras necessárias para a criança nesse período do desenvolvimento. Esta fase apresenta alguns estágios diferenciados: estágio egocêntrico (dois a quatro anos) e estágio intuitivo (cinco a sete anos). Aparece a função simbólica, isto é, os objetos começam a serem representadas por símbolos: um cabo de vassoura é cavalo, uma cadeira empurrada é um trem, etc. É uma fase fortemente egocêntrica (a criança se vê como o centro de tudo que acontece ao seu redor) e caracteriza-se pela irreversibilidade, ou seja, a criança considera que todos pensam como ela. A noção de espaço, adquirida por volta de dois anos, antecede a noção de tempo, surgindo por volta dos quatro anos. A criança também não consegue ainda entender transformações, mesmo que elas ocorram na sua presença.
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