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Professor Pesquisador

Por:   •  29/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.291 Palavras (10 Páginas)  •  351 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

NOME DOS INTEGRANTES DO GRUPO 

PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO: 

Educação Transformadora X Sujeito Crítico

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2016

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NOME DOS INTEGRANTES DO GRUPO

PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO:

Educação Transformadora X Sujeito Crítico

Trabalho apresentado ao Curso de Graduação de Ciencias Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Psicologia da Educação: desenvolvimento e aprendizagem; Educação, Sociedade e Práxis Educativa; Políticas Públicas na Educação Básica; Teorias e Práticas do Currículo; Prática Pedagógica Interdisciplinar: escola e sociedade; Seminário Interdisciplinar II.

Orientadores:

                 

       

                                                                                           

XXXXXXXXXXXXX

2016

INTRODUÇÃO

Apreciando as disciplinas de Psicologia da Educação: desenvolvimento e aprendizagem; Educação, Sociedade e Práxis Educativa; Políticas Públicas na Educação Básica; Teorias e Práticas do Currículo; Prática Pedagógica Interdisciplinar: escola e sociedade; Seminário Interdisciplinar II tem-se, a seguir, uma produção em grupo baseada em teorias referentes às mesmas que contemplam a importância de se compreender a necessidade da concretização de uma educação transformadora que promova a construção de um sujeito crítico e emancipado. Sujeito este capaz de comprometer-se de forma integrada ao seu contexto, a sua realidade, fazendo dela cenário de aprendizagem, reconstrução e ressignificação de saberes coletivos.

Trabalhos como este são de grande importância e relevância, pois através desta elaboração em grupo analisam-se conteúdos, explicações, teorias e teóricos na área, fato que estrutura de forma construtiva e analítica cada vez mais o interesse pelo Curso.

O trabalho é baseado nas discussões desencadeadas nas disciplinas do semestre, tendo como objetivo maior a questão de uma educação capaz de auxiliar o sujeito a desenvolver-se de forma crítica, para tanto far-se-á uso além das discussões realizadas nas disciplinas do semestre também a leitura do texto “A contribuição da Sociologia da Educação para a compreensão da educação escolar” da autora Marilia Freitas de Campos Tozoni-Reis.

O texto será baseado em duas questões centrais; a primeira sobre o papel da escola na formação do sujeito, numa perspectiva emancipadora, considerando a função social da escola nos dias atuais e o posicionamento da LDB diante da questão.

A segunda, remete-se ao fato de analisar teorias que oportunizam os sujeitos a apropriação de elementos da cultura como instrumentos de luta no enfrentamento da desigualdade social, e anexo a isto apresentar-se-á a postura do professor, cuja incumbência reside na ação de ensinar, ação esta que por sua vez interfere no perfil do sujeito a ser formado.

Esta apropriação de elementos da cultura, de acordo com a teoria utilizada para o trabalho, delimita-se à inserção da educação na escola através dos currículos escolares de forma crítica, tendo como princípio a necessidade de nortear a educação como crítica e transformadora, destacando a urgência de um posicionamento transformador frente à realidade e ao contexto do educando e os ditames da sociedade atual.

DESENVOLVIMENTO

Como parte inicial da produção textual tem-se o desafio de frisar que a escola, como instituição social, tem o papel de garantir aos sujeitos com oportunidades contraditoriamente desiguais a apropriação de conhecimentos, a formação de valores sociais e culturais, a preparação para o mundo do trabalho e para o desenvolvimento da prática social.

Considera-se para isto o importante papel que o Estado tem na formulação e realização da escola pública, papel este que se refere a assegurar escolas que facultem o acesso a todos, bem como sua permanência em igualdade de circunstâncias, independentemente das suas condições históricas, econômicas, políticas e sociais, as quais deram origem a sua condição de sujeito. 

Diante desta questão, retoma-se os artigos da LDB, que abraçam a educação ao que se refere aos processos formativos que se desenvolvem na família, na convivência, no trabalho, nas instituições e nas manifestações culturais. Amparada legalmente a educação deve primar pelo desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania de forma emancipatória e sua qualificação para o trabalho, baseando o ensino na igualdade, na liberdade no pluralismo de ideias. Então, integrando família, convivência, cultura e cidadania o desenvolvimento do sujeito ocorre de forma emancipadora, onde ele constrói e ressignifica sua realidade através de seu contexto social. Desenvolvimento este que se dá de forma horizontal onde o ato de ensinar e aprender se intercalam na prática e na humanização do saber.

A concretização de uma educação transformadora capaz de promover o desenvolvimento de um sujeito crítico emancipado, torna-se fator indispensável no campo educacional, especialmente nos dias de hoje, pois conforme Tozoni-Reis (2010), faz-se primordial uma perspectiva emancipatória que esteja comprometida com a realidade do sujeito, a fim de auxiliá-lo a resignificar seu meio, transformando-o assim em sujeito ator de sua história. Desta forma, problematizando e ressignificando o contexto e a trajetória do educando volta-se para a criticidade e análise do meio que o cerca, oferecendo assim ao sujeito condições de resignificar saberes.

Nesses termos, o texto que segue refere-se num primeiro momento ao papel da escola na formação do sujeito, numa perspectiva emancipadora considerando a função social da educação. Num segundo momento, apresentar-se-á a postura do educador em virtude de sua incumbência na ação de ensinar, a ação esta que interfere no perfil do sujeito a ser formado, considerando para isso as teorias educacionais de Tozoni-Reis (2010).

Fazendo uma relação do texto de Tozoni-Reis (2010) com a teoria de Silva (2014) ao que se refere às especificidades do trabalho do professor e a construção de sua identidade para trabalhar de forma emancipatória o desenvolvimento do sujeito tem-se amparo na seguinte passagem: “A especificidade do trabalho do professor se efetiva quase sem a mediação de aspectos exteriores, pois sua ação objetiva transformar o outro, através do outro mesmo” (SILVA, 2014, p.147). Aqui, percebe-se que além da transformação do sujeito através do seu meio e da sua realidade o quanto é primordial o papel da escola na formação do sujeito, numa perspectiva emancipadora, considerando a função social da escola.

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