Professores reflexivos em uma escola reflexiva

Professores reflexivos em uma escola reflexiva

1 Capitulo

Alunos, professores e a escola face á sociedade da informação

• A sociedade da informação em que vivemos

Vivemos na era da informação e da comunicação, onde a mídia tem grande influencia sobre a sociedade, podendo ser usada para o bem ou para o mal. Em suas mensagens mostram muitos valores, uns positivos, outros negativos.

E para esse mundo com tanta riqueza informativa, com tantos meios de comunicação, é preciso conhecimento para poder discernir o bem do mal, e preciso do poder classificador do pensamento, pois para conhecer é preciso pensar.

A escola tem que ser um sistema averto tanto para si mesmo quanto para a comunidade em que se insere. A informação é uma condição necessária para o conhecimento. Porém, não é suficiente, pois se a informação não for devidamente organizada não se transforma em conhecimento.

• As novas competências exigidas pela sociedade da informação e da comunicação, do conhecimento e da aprendizagem.

A internet e outros meios de comunicação, são uma fonte de conhecimento fácil e rápidos porem é preciso ter saberia para usa-la. Precisa-se ser mais critico e aprofundar-se no conceito de competência, e sua relação com o conhecimento. A competência e a capacidade de utilizar os saberes para agir em situações, é saber mobilizar os saberes. A competência não existe sem o conhecimento, elas reorganizam-nos e explicitam a sua dinâmica e valor funcional.

        O cidadão é hoje cada vez mais considerado como pessoa responsável o seu direito de ter um papel ativo na sociedade é cada vez mais desejado. Porém, a construção do poder pelo cidadão não se resume meramente a obtenção de mais poder e mais direitos, mas traduz-se na capacidade real para exercer esse poder na construção de uma cidadania participativa.

Para que os cidadãos possam assumir este papel de atores críticos tem de desenvolver a grande competência da compreensão que assenta na capacidade de estudar, de observar e de pensar, mas também na capacidade de utilizar várias linguagens que permite que o ser humano interaja com o mundo, temos a linguagem informática.

• A competência para lidar com a informação na sociedade da aprendizagem

A capacidade de utilizar as informações de modo rápido e flexível e uma das competências necessária na sociedade de hoje, o desenvolvimento dessas múltiplas fontes de informação exige reestruturações na relação do professor e do aluno com o saber disponível e com o uso que se faz desse saber.

• Alunos na sociedade da aprendizagem

Ser aluno é ser aprendente. O aluno tem que ser alguém que observa o mundo e a si, que se questiona, procura atribuir sentido aos acontecimentos, tem que se convencer que é ele que tem que procurar o saber.

A sala de aula e um espaço onde se produz e se procura conhecimento. Não e fácil nem ara os alunos nem para os professores agir desta maneira, porem e possível e reconfortante.

• Os professores na sociedade da aprendizagem

O professor de hoje, tem que criar, estruturar e dinamizar situações de aprendizagem e estimular a autoconfiança nas capacidades individuais para aprender. Mas antes de tudo, os professores têm que repensar seu papel.

Para não se sentirem ultrapassados os professores precisam se contextualizarem na sua identidade e responsabilidades profissionais, tem de ser um professor reflexivo numa comunidade profissional reflexiva. Seu grande desafio é ajudar a desenvolver nos alunos futuros cidadãos, a capacidade de trabalho autônomo e colaborativo, mas também espirito critico.

• A escola na sociedade da aprendizagem

         As escolas também têm que se repensar, só elas podem se transformar a si própria com as pessoas quais constituem, e não ficar a espera de eu alguém as venha transformar.

A escola reflexiva não é mandada por outrem, ela é autogerida, tem seu projeto próprio e com a colaboração de seus membros atinge suas metas, avalia-se constrói um conhecimento sobre si própria.

2 Capitulo

A formação de professor reflexivo.

• Em que se baseia a noção de professor reflexivo?

Baseia-se na consciência da capacidade do pensamento e reflexão qye caracteriza-o como criativo e não como apenas reprodutor de ideias.

• Como se explica o fascínio que atraiu?

Este fascínio pode ser entendido pela crise de confiança e na competência de alguns profissionais, a fragilidade do papel que os professores assumem no desenvolvimento das reformas curriculares, o reconhecimento dos problemas da sociedade atual, a consciência de como é difícil formar bons cidadãos

• Porque a atual desilusão?

Porque as hipóteses que foram levantadas têm um valor explicativo e, colocam altas expectativas, pensou-se que resolveria todos os problemas de formação e de valorização dos professores. Além disso o conceito de reflexão não foi compreendido na sua profundidade.

• Qual a relação entre o professor reflexivo e a escola reflexiva?

O professor não age isoladamente, mas sim, em conjunto com seus colegas, na escola, onde constrói a profissionalidade docente. A escola, e uma comunidade educativa e a ideia do professor reflexivo constrói conhecimento a partir da sua pratica, e perfeitamente transponível para a escola.

• Como fazer professores reflexivos para e numa escola reflexiva?

Não há limites para o ato de ensinar e aprender, é preciso vencer inercias, ter vontade e persistência, fazer um grande esforço para passar ao nível narrativo e ir para o nível em que se buscam interpretações articuladas e justificadas.

É necessário o diálogo, o professor tem a responsabilidade de desenvolver o espirito critico, e a capacidade de pensar autônoma.

• Analise dos casos

Os casos são a expressão do pensamento sobre uma situação concreta, são descrições devidamente contextualizadas que revelam conhecimento sobre algo que é complexo e sujeito a interpretações.

• As narrativas

A escrita é um encontro com o mundo que nos cerca, as narrativas revelam o modo como os seres humanos experimentam o mundo. Para serem compreensíveis, é importante registrarem-se não apenas os fatos, mas também o contexto físico, social e emocional do momento. As narrativas podem incidir sobre o próprio professor, assumindo um caráter autobiográfico.