Prática De Ensino – Gestão Educacional
Por: WANDERLEI01 • 7/10/2024 • Relatório de pesquisa • 810 Palavras (4 Páginas) • 65 Visualizações
PRÁTICA DE ENSINO – GESTÃO EDUCACIONAL |
Aluno(a): WANDERLEI CARLOS DE OLIVEIRA |
RGM: 40572102 |
Polo: FRANCA-UNIFRAN |
Tutor: Alzenir Souza da Silva |
AP-UNIDADE I
Na atualidade muito se tem falado e discutido sobre uma educação inclusiva e, é
comum muitas pessoas associarem isso a uma educação especial que é algo
totalmente distinto, enquanto essa é uma modalidade e que, atende a um grupo
específico a inclusão é uma educação voltada para a cidadania global, plena, livre de
preconceitos e que reconhece e valoriza as diferenças.
Historicamente dentro desse processo da evolução da Educação Especial para a
concepção de inclusiva, se teve determinados momentos no país, relacionados a
conceitos sobretudo levando em consideração as ideias de “normalidade” e
“anormalidade”. A primeira concepção era da exclusão, ou seja, esses grupos tidos
como “anormais” eram marginalizados, eram invisibilizados socialmente.
Educacionalmente também eram ignorados. Não existiam um olhar do poder público e
consequentemente da gestão escolar para estes grupos.
O segundo modelo era o de segregação, ou seja, essas pessoas eram atendidas em
instituições específicas como por exemplo Instituto dos Cegos, APAES, Instituto dos
Surdos, entre tantos outros. Politicamente o país vai passando por mudanças e as
escolas passam a não serem mais um modelo segregador e sim de integração. A
sociedade queria se mostrar evoluída e a partir de agora essas pessoas tidas como
“anormais” passariam a conviverem no mesmo espaço com as demais.
Pensava-se em convívio, em documentos, leis. Algo que vinha de cima e que, agora
tornava-se obrigatório como exemplo disso temos um documento de 1994, a
Declaração de Salamanca, trazendo a obrigatoriedade que pessoas com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação sejam
inseridas dentro das classes comuns, convivendo e interagindo dentro das escolas.
Posteriormente em 1996 a Lei de Diretrizes e Bases institui a Educação Especial como
modalidade transversal
O que o gestor educacional tem a ver com foi exposto até agora? A resposta parece
ser bem óbvia, esse profissional durante muito tempo foi colocado à parte das tarefas
pedagógicas seu papel deveria ser “administrar”. Professores de áreas especificas
como língua portuguesa, matemática por exemplo também não eram “responsáveis”
por entender as particularidades desses alunos em sala de aula, a responsabilidade
passou a ser de pedagogos e, àqueles pedagogos com as devidas especializações e
formações necessárias. Esse professor deveria procurar meios fora do ambiente
escolar para atender separadamente esses estudantes. Não havia um trabalho em
conjunto entre gestores e educadores.
Hoje sabemos que a gestão deve ser democrática e participativa, a partir daí ao meu
entendimento, o gestor educacional para tornar a escola inclusiva e não apenas ofertar
a educação com esse parâmetro, já deve mobilizar toda a escola assim como a
comunidade ainda na produção do seu Projeto político Pedagógico, que é um
importante instrumento para refletir a proposta educacional da instituição de ensino. A
dimensão desse projeto é pedagógica, comunitária e administrativa (gestão). Sendo
assim:
O gestor escolar que se propõe a atuar numa prática inclusiva envolve-se na
organização das reuniões pedagógicas, desenvolve ações relacionadas à
acessibilidade universal, identifica e realiza as adaptações curriculares de grande porte
e fomenta as de pequeno porte, possibilita o intercâmbio e o suporte entre os
profissionais externos e a comunidade escolar. (TEZANI, Thaís C. R., 2004, P.4)
Considerações Finais
Não podemos negar que a escola tem obtido inúmeros avanços ao compararmos
com a escola de alguns anos atrás. É um trabalho que demanda tempo e
...