RELATÓRIO DO FILME VISTA MINHA PELE
Por: Roseli Mathias • 1/4/2016 • Resenha • 808 Palavras (4 Páginas) • 27.093 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO
POLÍTICAS PÚBLICAS E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
RELATÓRIO DO FILME VISTA MINHA PELE
NOME:
ROSELI MATHIAS BARBOSA.MATRÍCULA: 201301779512.
Talita Fernandes da Silva. MATRÍCULA: 201301282464
6º SEMESTRE- PEDAGOGIA.
DOCENTE: FABRÍCIO POMPONET MONTEIRO.
São Paulo 2015.2
Sinopse
Trata-se de uma paródia da realidade brasileira, para servir de material básico para discussão sobre racismo e preconceito em sala-de-aula. Nessa história invertida, onde os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados. Os países pobres são, por exemplo, Alemanha e Inglaterra, e os países ricos são, por exemplo, África do Sul e Moçambique.
Maria, é uma menina branca pobre, que estuda num colégio particular graças à bolsa-de-estudos que tem pelo fato de sua mãe ser faxineira nesta escola. A maioria de seus colegas a hostilizam, por sua cor e por sua condição social, com exceção de sua amiga Luana, filha de um diplomata que, por ter morado em países pobres, possui uma visão mais abrangente da realidade.
Maria quer ser Miss Festa Junina da escola, mas isso requer um esforço enorme, que vai desde a predominância da supremacia racial negra (a mídia só apresenta modelos negros como sinônimo de beleza), a resistência de seus pais, a aversão dos colegas e a dificuldade em vender os bilhetes para seus conhecidos, em sua maioria muito pobres. Maria tem em Luana um forte aliado e as duas vão se envolver numa série de aventuras para alcançar seus objetivos.
Vencer ou não o Concurso não é o principal foco do vídeo, mas sim a disposição de Maria em enfrentar essa situação. Ao final ela descobre que, quanto mais confia em si mesma, mais possibilidades ela tinha de convencer outros de sua chance de vencer.
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Análise
Filme Escritores da Liberdade
Esse filme aborda temas racistas e discriminatórios, tanto no ponto de vista social e principalmente o racial.
A inversão de papéis sociais ´naquela escola causa um choque, pois estar no lugar do outro é complicado somente quando o autor do filme coloca a situação de maneira inversa é que se pode notar melhor quantas são as injustiças dentro da sociedade, por meio de uma paródia social.
Quando o autor coloca uma aluna negra como burguesa e a outra aluna branca como pobre inspira como comédia, só comove quando Maria quer ser miss festa junina e recebe a ajuda de Luana (a. aluna negra) para conseguir votos.
O filme faz com que um racista sinta na pele como é ser discriminado.
Um bom material para trabalhar em sala de aula a questão do racismo e da discriminação social. O tema do filme associado a materiais didáticos pode ser bem explorado pelos professores.
O filme produz um sentimento de consciência nas pessoas, um incentivo para que possamos aprender a nos colocarmos no lugar do outro.
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