Redação - Educação Infantil
Por: Hellen Simonini • 29/8/2019 • Dissertação • 555 Palavras (3 Páginas) • 133 Visualizações
A Educação Infantil
Várias são as teorias relativas à educação infantil, e cada uma, busca, de alguma forma, facilitar o entendimento dessa fase tão relevante no processo de desenvolvimento humano.
Alguns teóricos, como Piaget e Vygotsky procuraram descrever métodos que auxiliassem na descrição dessas fases. O primeiro, apesar de não propor um método de ensino propriamente dito, com sua teoria, influencia ações de diversos profissionais da educação. Segundo Piaget, o conhecimento é fruto de trocas entre o indivíduo e o meio. Ao tentar adaptar-se ao meio, a criança utiliza dois processos: a assimilação e a acomodação. A assimilação diz respeito à etapa em que o indivíduo incorpora informações novas do meio às estruturas cognitivas prévias, ou seja, trata-se do momento em que a criança adquire novas experiências e tenta adaptar-se a esses novos estímulos. A acomodação, por sua vez, ocorre quando há uma modificação de um esquema ou estruturas por conta das especificidades do objeto a ser assimilado. Percebe-se, desta forma, que Piaget adota a perspectiva cognitiva de desenvolvimento para explicar as fases do desenvolvimento humano. Isto quer dizer que ele baseia seu método de análise no conjunto de habilidades mentais essenciais para a formação do conhecimento sobre o mundo.
Já Vygotsky adota a perspectiva sócio-interacionista do desenvolvimento como seu método de análise. Segundo essa perspectiva, o desenvolvimento humano, desde a mais tenra idade, ocorre em função das trocas entre parceiros sociais, através de processos de mediação e interação. Para o teórico, o indivíduo apropria-se de conhecimento através da sua relação com o meio e através de relações inter e intrapessoais, ou seja, ele é interativo. Além disso, Vygotsky considera as particularidades da criança e não a vê como adulto em miniatura. O estudioso acreditava que através da mediação e das trocas com outros indivíduos, as características da criança começam a serem estabelecidas e até mesmo as suas particularidades são frutos dessa relação.
A infância apresenta três fases, são elas: a primeira infância, que ocorre de 0 a 2 anos; a segunda infância, que ocorre nos anos pré-escolares e a fase escolar. É nesta última fase que a criança começa a lidar mais diretamente com as cobranças sociais. Trata-se do momento em que os avanços na área cognitiva são notoriamente observados, pois ocorre uma cobrança maior da instituição escolar. Ela passa a ter que resolver exercícios escolares que envolvem mais amplamente o raciocínio.
Na fase escolar, percebe-se uma maior socialização da criança e o egocentrismo não apresenta-se mais de forma exacerbada. Ela passa a entender melhor os sentimentos e já a conservação da matéria.
No que diz respeito às fase primeira e segunda infância, é extremamente relevante destacar que essas são etapas merecedoras de especial atenção, pois as acrianças encontram-se processo de desenvolvimento. Sabe-se que a Constituição Federal garante o direito à educação em creches e pré-escolas para os indivíduos nessa etapa da vida(0 a 5 anos), porém, é necessário que hajam maiores disponibilidades de instituições de ensino que atendam alunos nessa faixa etária. Além disso, ainda é um desafio esclarecer à sociedade que a frequência à escola nessa fase da infância é extremamente importante. Muitas pessoas não compreendem que as creches e pré-escolas não são ambientes que têm o objetivo de apenas “guardar” as crianças. O cuidar e o educar andam juntos e são responsáveis pela socialização e pelo desenvolvimento integral dos educandos .
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