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Resenha Pedagogia

Por:   •  8/4/2025  •  Resenha  •  576 Palavras (3 Páginas)  •  26 Visualizações

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Diálogos sobre tecnologia educacional: Educação linguística, mobilidade e práticas translíngues

De Neil Selwyn

Inicialmente, o autor trata a tecnologia como um elemento fundamental para a educação, ou seja, a base para a educação formal e informal, com relevância especial para a comunicação, interação e acesso a informação dos agentes envolvidos.

Em intervenção com tom crítico, Selwyn reporta que as pesquisas e artigos não são tão profundos como deveriam ser com relação ao debate da educação e tecnologia. Há aparente, segundo autor, predisposição em não querer falar dos erros ou falhas do passado e projetar futuro vitorioso. Daí, tem artigos rasos em conteúdo.

 Depois desta introdução, o autor leva a debate o conceito do termo “crítico”. Ele lembrou que a negativação do termo “crítico” se aflorou na década de 90 do século passado. Muito até para autores serem vistos e seus comentários alcançarem debate desnecessário para simplesmente chamar atenção do público.

E Selwyn deixa claro que o que ele defende como crítico não é nada deste tipo de postura. Ele defende o estudo crítico como aquele que estuda uma problemática. Não quer dizer que a tecnologia seja um problema, mas reconhecer que ela apresenta valores necessários ao debate.

Essa leitura crítica nada mais é que contextualizar um problema que será analisado de forma rica e detalhada com avaliações e espírito de investigação, revelando pontos positivos e negativos.

No próximo capítulo, o autor trata da relação entre política, poder e tecnologia. Ele aponta que já é estudado pela academia que a política está relacionada ao poder, ou seja, a tecnologia não é neutra, é política. E esta situação de poder se revela com dominação, controle, conflito e resistência. Acaba que aqueles que detém o poder usam a tecnologia para difundir a sua ideologia.

Uma passagem especial de Watson mencionada pelo autor resume essa questão da crítica. Diz Watson: “Estudos críticos devem se empenhar no exercício da crítica, ao invés de simplesmente criticar – o objetivo aqui é “produzir significados e não encontrar defeitos”.

Mais além ele reforça a postura que o trabalho ou a crítica devem ser atendidos como o começo da conversa e o início de esforços renovados por melhores práticas.

No capítulo tradições críticas lembra que a abordagem crítica não necessariamente está ligada a alguma linha dogmática ou escola de pensamento, mas poderia utilizar de suporte os princípios filosóficos. Historicamente, o autor nos leva ao século XIX para entender a origem da teoria crítica para os tempos de Marx e o capitalismo.

Os teóricos da escola crítica de Frankfurt definiam que a tecnologia era um conjunto de práticas e processos profundamente políticos, compreendidos em termos de poder e controle, com foco na falta de liberdade democrática.

Continuando na linha histórica, o autor cita diversos outros autores e obras até chegar nos dias atuais.

Abre, assim, um novo capítulo que trata da crítica na atualidade. O autor aborda o tema relatando que há diversos pesquisadores das mais múltiplas áreas que estão trabalhando os conceitos críticos da tecnologia e da educação.

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