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Resenha de portugues Alegria de Ensinar Rubém Alves

Por:   •  7/4/2016  •  Resenha  •  709 Palavras (3 Páginas)  •  2.169 Visualizações

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FACULDADE CENECISTA DE ITABORAI

1º PERÍODO - PEDAGOGIA

DISCIPLINA: PORTUGUÊS

A ALEGRIA DE ENSINAR

Rubem Alves

Autora:

Maria Yolanda de Oliveira Costa

Orientado por:

Bianca Bartira

ITABORAI

2015

A ALEGRIA DE ENSINAR

RESENHA

        O autor escreveu um texto comparativo com personagens tais como a vaca, o sapo, dentre outros, pra demonstrar a forma como o ensinar é desenvolvido na vida dos alunos.

        O texto inicia trazendo a tona a questão da forma como o conhecimento é concebido, apresentando que muitos dos conteúdos metodológicos disponíveis para os alunos não são absorvidos.  E, muitas vezes, os professores não se preocupam em avaliar a satisfação, a alegria em aprender e sim estão presos a conteúdos.  Os alunos são obrigados a um procedimento letivo cansativo e rotineiro, onde muitas vezes faz com que o conhecimento fique condicionado, não tendo fluência frente ao sistema em que a educação está inserida.  A escola não é vista como espaço de prazer e sim de tormento e obrigação, onde a figura do professor apresenta um líder punitivo e sem atrativos para os alunos.

        As crianças são levadas a todo um processo forçado e pesado ao longo de seu curso acadêmico.  O autor critica a máquina educacional por aquilo em que ela pretende produzir, por aquilo em que ela deseja transformar nossos jovens.  A forma como o aluno é avaliado faz com que a alegria e o prazer em estudar fiquem apagados.  A escola deve levar a alegria de ensinar através de avaliações não tão metódicas e desestimulantes para os alunos.  Deve-se levar em conta a particularidade do aluno.  Não somente porque em determinada disciplina ele vai mal, será taxado por ser um mal aluno.  Deve-se ter uma visão global do ensino, da particularidade do aluno.

A escola não deve “fabricar” alunos tipo “robô”, sem personalidade, com respostas decoradas e sem criatividade.  Nem tudo o que o mestre mandar deve ser feito.  A escola deve ser espaço para novas idéias, para mudanças, para reciclar conceitos e estar aberta a novas discussões.  Com bem exemplifica tal trecho do texto: “As crianças são ensinadas. Aprendem bem. Tão bem que se tornam incapazes de pensar coisas diferentes. Tornam-se ecos das receitas ensinadas e aprendidas. Tornam-se incapazes de dizer o diferente.”  Logo, a escola deve fazer com que os alunos se tornem independentes e autônomos, livres e críticos em seus pensamentos e atitudes para que sejam cidadãos conscientes de seu papel social.

A vida do aprendiz deve refletir as palavras que os outros nele plantam.  Pais, mães, professores, padres, pastores, gutas, líderes políticos, livros, TV devem enfeitiçar os alunos e aos poucos todo o ensinamento entrando em seu corpo, enfeitiçando e transformando com a leitura, a escrita, as discussões, novos conhecimentos, toda forma de conhecimento. O aluno deve ser guiado por alguém que vá mudar sua vida de forma positiva, trazendo mudanças favoráveis para a construção do seu histórico de aprendizagem.

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