Resumo - Pedagogia da Autonomia

Importância do professor se assumir enquanto educador.

Formação continuada.

Relação alegre entre professor e aluno.

Não há docência sem discência.

Ser humano como presença, NO mundo, COM o mundo e COM os outros.

Ético quando o educando participa da construção do conhecimento.

Participação ativa na sociedade.

Caráter inconcluso do ser humano (se forma homem pela educação, processo).

Treinar não é educar.

Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a construção do saber.

Professor e aluno são sujeitos da formação e ambos estão aprendendo e ensinando permanentemente.

Quem forma se forma e re-forma ao formar, e, quem é formado forma-se e forma ao ser formado.

Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.

Curiosidade epistemológica (não apenas arquivar o conhecimento).

Paulo Freire defende a educação dialógica (conhecer significa uma nova apreensão do objeto a ser conhecido e da realidade).

Docência, discência e pesquisa são inseparáveis.

Ciclo gnosiológico (momento de ensino e aprendizagem do conhecimento já existente e o momento de trabalhar a produção do conhecimento ainda não existente).

As práticas de discência e da pesquisa são fundamentais nestes dois momentos do ciclo, tanto de forma individual (autorreflexão) ou compartilhada (aprendizagem coletiva).

Ensinar exige pesquisa.

Professor precisa respeitar os saberes dos educandos (senso comum).

Ensinar exige criticidade.

Ensinar exige estética e ética.

Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo.

Ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural.

Ensinar exige o conhecimento do inacabamento do homem (o professor crítico precisa estar predisposto à mudança).

Ensinar exige a apreensão da realidade.

Ensinar exige alegria e esperança.

Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível.

Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo.

Ensinar exige curiosidade (afastar-se de procedimentos autoritários ou paternalistas).

Ensinar é uma especificidade humana.

Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade.

Ensinar exige comprometimento.

O professor que não se esforça para estar à altura de sua atividade não tem força moral para coordenar as atividades de sua classe.

Ensinar exige liberdade e autoridade.

Entretanto, sem os limites, a liberdade se perverte em licença e a autoridade em autoritarismo.

Ensinar exige também escutar.

A educação deve se colocar a serviço da educação e não da domesticação.

Ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica.

Recusar posições dogmáticas em que se admite ser dono na verdade.

Ensinar exige querer bem aos educandos.