Uso de jogos em treinamento científico
Pesquisas Acadêmicas: Uso de jogos em treinamento científico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: simonlf • 3/10/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 1.340 Palavras (6 Páginas) • 417 Visualizações
Brincar diferencia o trabalho com diferentes tipos de linguagens, o que facilita a transposição e a representação de conceitos elaborados pelo adulto para os educandos. Educar, nessa perspectiva, é ir além da transmissão de informações ou de colocar à disposição do educando penas um caminho, limitando a escolha ao seu próprio conhecimento.
Segundo Friedmann (1996), a função da escola é contribuir, junto com outras instâncias da vida social, pois para que essas contribuições se transformem e ocorra um trabalho social e construtivista, junto às crianças e a sociedade.
O objetivo do trabalho lúdico é formar seres criativos, críticos e aptos para tornar decisões, enriquecendo o cotidiano.
O ensino de ciências também pode ser passado para a criança de forma lúdica, à qual aprenderá brincando de forma prazerosa.
Uma forma que podemos citar como exemplo na ludicidade envolvendo ciências na fase da pré-escola é a contação de histórias sobre animais que encontramos no jardim, onde estes animais se transformarão em personagens e podemos pedir para que as crianças desenhem estes animais e colem pela sala. Se o professor quiser fazer um trabalho diferente com as crianças, após a contação de história, pode-se leva-los ao jardim ou a horta da escola, para os alunos observem estes animais e após a observação realizar o desenho, fazendo com que eles tenham um maior contato com a natureza.
Na educação infantil, os trabalhos com ciências estão todos voltados para a forma lúdica, mas nas séries posteriores, este trabalho junto à ludicidade vem diminuindo.
Para se aprender ciências exige motivação e uma das principais características da atividade lúdica é a participação voluntária.
Na didática de ciências é valorizada a aprendizagem de conteúdos conceituais, entendida como um processo de atribuição de significados a novos objetos de conhecimento. As atividades lúdicas podem promover situações em que os atores sociais estabelecem um relacionamento de simbolização ou representação de um objeto de conhecimento, e essas representações tomam o lugar do objeto conferindo-lhe significações. (SILVA et al., 2007)
Kishimoto (2008) define o jogo de faz e conta como aquele que deixa evidente a presença da situação imaginária, surge com o aparecimento da representação da linguagem, por volta dos 2 a 3 anos, quando a criança começa a modificar o significado dos objetos, a expressar suas fantasias e a assumir papéis existentes no contexto social.
Enquanto brincam, as crianças imitam o cotidiano por meio da expressão das relações familiares e escolares. Ao brincar de faz de conta, a criança aprende a criar símbolos.
A concepção adotada pelo professor passa por aquilo que ele já sabe, destacando seu modo de vida, sua formação acadêmica e pedagógica, sua formação pessoal, do que precisa saber, dos conhecimentos que precisa construir para que possa dimensionar o seu trabalho com o educando.
O professor pode buscar alternativas metodológicas que venham ao encontro das necessidades de seus educandos, despir-se de seu olhar pessoal e observar o seu aluno como um sujeito que necessita ampliar as áreas psicomotora, afetiva e social, para que possa dar uma chance à cognição e até mesmo ao ensino de ciências de forma lúdica.
O jogo também pressupõe o emprego de diversas linguagens e a possibilidade de ser utilizado articulando diferentes conceitos e áreas.
A utilização de jogos no ensino de Ciências, como na educação em geral, proporciona um aprendizado lúdico e significativo.
Uma categorização de jogos bastante conhecida e utilizada em educação é a proposta por Piaget, que os classifica em jogos de exercício, jogos simbólicos e jogos de regras, com base na evolução das estruturas mentais.
EXPERIMENTOs:
Experimento 01:
• Fertilização, germinação das plantas;
• Plantar mesmo um pezinho de feijão com as crianças e observar seu tempo de crescimento;
• Ver do que a planta precisa;
• Fazer o teste: uma com pouca água, outra com nenhuma água, outra com água em excesso, outra com a água no ponto.
• O Sol: uma sem sol, outra com muito sol, outra com sol na medida.
ECOLOGIA:
• Os tempos de vida das plantas;
• As necessidades de preservação;
• A fragilidade e consequência dependência que as plantas têm em relação ao homem: muitas não sabe se cuidar, podem até germinar, mas se o homem não cuidar delas, elas não se desenvolvem. Portanto, explicar a necessidade dos cuidados do homem com a natureza.
• Como cuidar da natureza, o que oferece a ela etc.
POEMA:
“FEIJÃOZINHO”
(Autora: Audrey Carvalho)
Vi um pezinho de feijãozinho crescer
Era um mistério de Deus a brotar
Parece até que ele ia alvorecer
Mostrando a todos a força do ser.
Todo dia dele eu cuidava
Água, Sol, Terra e Amor
Assim também eu esperava
Do mundo vida e louvor.
O Feijãozinho cresceu e multiplicou
Dele eu fiz novas sementes
Hoje eu sei a lição que ficou
Devemos cuidar de quem gosta da gente!
Experimento 02:
ECOSSISTEMA
Material:
- Um rolo de barbante
- Pedaços de papel
- Uma caneta “hidrocor”
Procedimento:
- As crianças formam um círculo. O líder coloca-se dentro do
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