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VISÃO HISTÓRICA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS

Por:   •  15/6/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.506 Palavras (7 Páginas)  •  306 Visualizações

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PARTES DO ARTIGO 2015.  CLEO REVIZADO.

Cleonice Costa Leme de Almeida                                RA: 4343822914

Resumo.

Este artigo tem pó Finalidade analisar a importância do brincar no desenvolvimento e aprendizagem na educação infantil. E tem como objetivo principal conhecer o significado do brincar, conceituar os principais termos utilizados para designar o ato de brincar, tendo também como objetivo compreender o universo lúdico, onde a criança comunica-se consigo mesma e com o mundo, aceitando a existência dos outros, e tendo relações sociais, também construindo conhecimentos, desenvolvendo-se integralmente, e ainda, os benefícios que o brincar torna possível no ensino-aprendizagem infantil.......

Introdução.

A educação está provocando mudanças no cismar da criança, e nota-se que o seu modo de enxergar o mundo já não é mais o mesmo. É nesse prisma que se apresenta a educação Infantil: a chance de dar às crianças uma "nova" infância. Uma infância que seja respeitada em seus interesses e curiosidades, onde a criança possa brincar muito e, através da brincadeira, desenvolva suas potencialidades.

Percebe-se que a criança possui necessidades e características particulares e a escola possui um importante papel nesse aspecto, que é oferecer um espaço favorável às brincadeiras associadas a situações de aprendizagem que sejam importantes, colaborem para o desenvolvimento de forma saudável polida.

Continuar........... .

VISÃO HISTÓRICA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS

Para melhor compreendermos o uso de jogos e brincadeiras, é necessário que façamos uma retrospectiva histórica, tendo por pilar estudos bibliográficos, para  que possamos entender a importância dos jogos e brincadeiras desde os séculos passados.

        Nota-se que desde tempos longínquos, o jogo fazia parte da cultura de um povo. A educação representava sobrevivência; e a cultura era educação. De certo modo o jogo reflete aspectos da sociedade na qual ele surgiu. Também é notado entre os gregos, os jogos estão relacionados ás artes, e á lógica, ao caráter físico que são elementos marcantes em sua sociedade.  E de acordo com Platão (séc. III), que já outorgava ao esporte o seu devido valor na formação do caráter e da personalidade, os jogos educativos deveriam ocupar os primeiros anos da criança. Para os egípcios, romanos e maias, os jogos e brincadeiras serviam de meio para a geração jovem aprender com os mais anosos conhecimentos e valores, assim como normas e padrões da vida social.

 Quem também fez apanhado histórico do uso de jogos no contexto social foi Kishimoto (1992), Ganhando um valor crescente na década de 60, com o aparecimento de museus, tendo convicções por tanto mais criativas, podendo as crianças nesses espaços tocar e manipular brinquedos. Chegou ao Brasil no início da década de 80, esta metodologia e reconhecimento do jogo, com o aparecimento das “brinquedotecas” e o aumento da produção científica a respeito dos jogos.

OS JOGOS E BRINCADEIRAS NO PROCESSO DE ENSINO/ APREDIZAGEM

O uso dos jogos e brincadeiras defende a intencionalidade do trabalho pedagógico e o engrandecimento das matérias as serem desenvolvidas, o melhor nesta situação é que o adulto incentivado sempre as atitudes das crianças conforme que lhe é requisitado. 

O uso de brinquedo, e jogos educativos e com fins pedagógicos para Kishimoto é importante recurso para situações de ensino-aprendizagem e de desenvolvimento infantil. As funções educativas são limitadas, segundo a autora, apenas aos brinquedos educativos, especialmente quando os nomeia de acordo com as habilidades que desenvolve nas crianças, mencionado como importante apenas o uso dos mesmos nas tarefas de ensino-aprendizagem e quando reconhece que a  grandeza educativa surge apenas no instante em que as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto com entendimento a estimular certos tipos de aprendizagem.

Segundo Aranão,

A criança, portanto, tem de explorar o mundo que a cerca e tirar dele informações que lhe são necessárias. Nesse processo, o professor deve agir como interventor e proporcionar-lhe o maior número possível de atividades, materiais e oportunidades de situações para que suas experiências sejam enriquecedoras, contribuindo para a construção de seu conhecimento. Sua interação com o meio se faz por intermédio de brincadeiras e jogos, da manipulação de diferentes materiais, utilizando os próprios sentidos na descoberta gradual do mundo (ARANÃO, 2004, p. 16).

Esses momentos de prazer e imaginação são explorados pelo professor através dos jogos e das brincadeiras juntos ás crianças, assim como as atividades diárias desenvolvendo as capacidades de raciocínio, como também o desenvolvimento físico, afetivo e cognitivo das mesmas.

Quando proporcionar um jogo o professor tem que estar atento, direcionando sempre as atividades, respeitando o tempo de cada criança na construção dos conceitos e os objetivos que pretende atingir mediante a estas atividades.

Existem varias formas que podem ser usadas pelo professor e uma delas é: usar o cotidiano das crianças, a realidade na qual vivem, associando-os com as diferentes culturas, pois elas precisam de conteúdos que lhe sejam significativos. Nota-se ser essencial que o educador tenha a motivação de despertar na criança a vontade de participar, desenvolver, construir, criar, buscando assim a construção do conhecimento.

Segundo o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (BRASIL,1998, p.21):

Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras, as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação, Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais.  

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