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A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DO INDIVÍDUO COM NECESSIDADES ESPECIAIS

Por:   •  17/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.294 Palavras (14 Páginas)  •  659 Visualizações

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AJES – INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA

CURSO: BACHARELADO EM PSICOLOGIA

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO E INCLUSÃO

TÓPICOS ESPECIAIS EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Jupira Ranhe

SETEMBRO/2017

4 – A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DO INDIVÍDUO COM NECESSIDADES ESPECIAIS

A identidade é considerada as características da personalidade de cada um, traços semelhantes, atributos de temperamento e especificações que distinguem o indivíduo dos demais, portanto a ideia é trazer alguma característica peculiar do individuo (pag. 33).

Essa identidade pode ser aprendida ou pode ser advinda de impulsos, no entanto se baseia na interação e pode ter como modelo a família ou o circulo social que convive (pag. 33).

Ao se identificar com os pais a criança adquire sua maneira de pensar, sentir e comportar-se e outras várias características, porém conforme vai se desenvolvendo também vai adquirindo características de outros modelos como dos amigos, professores, ficção e outros modelos em que esteja em convívio, formando sua personalidade para a vida adulta (pag. 34).

Segundo Erikson (1959 apud OLIVEIRA, 2012) essas experiências vão se moldando tornando uma identidade única, diferenciando o todo de suas partes. Dessa maneira se questiona se a formação do professor prepara-o para essas multiculturalidades e suas várias diferenças física, sensorial, cognitiva e comportamental (pag. 34).

E essa relação escolar pode tanto ser positiva e estabelecer uma identidade bem construída com autoestima e autoconceito elevados como pode desestimular o indivíduo levando-o ao péssimo desenvolvimento cultuando sua própria desvalorização (pag. 34 e 35).

A internalização é uma atividade externa que passa a ocorrer internamente e assim o processo interpessoal, passa a ser intrapessoal e isso se dá durante todo o processo do desenvolvimento do indivíduo construindo desta forma a identidade (pag. 35).

Para Erik Erikson psicólogo freudiano o conceito de identidade é formado por 8 fases que ocorrem durante seu desenvolvimento psicossocial, chamados por ele de crises, que possui duas saídas considerada positiva ou negativa e dependendo de qual mais se acumula diante dos acontecimentos davida essa identidade pode ser saudável ou pode sofrer prejuízos e isso se leva pelos outros estágios da vida (pag.35 e 36).

E cada fase tem seu tempo certo e Erikson considera oito estágios, sendo três diferentes dos cinco estágios de Freud que consideram a busca pela identidade:

Para tanto o primeiro é o estágio I bebê, com crise psicossocial de confianças X desconfiança, com relação com a mãe, e modalidade psicossocial buscar e dar respostas, tendo como virtude a esperança e a fé e tendo como dificuldade na construção social a distorção sensorial e o esquecimento.  O estágio II infância a crise é autonomia x vergonha ou dúvida, as relações são os pais, as modalidades psicossociais são conter ou liberar, as virtudes são vontade e determinação e a dificuldade seria a impulsividade e a compulsão (p.36).

O III brincar traz como crise a iniciativa x culpa, como relação, a família, modalidade superar, julgas, como virtude propósito e coragem e por fim a dificuldade como crueldade e inibição(p.36).

O IV Estágio é a escolarização a crise se dá pela produção x inferioridade, como relação, colegas de escola e vizinhos, modalidade fazer tarefas ou coisas em grupo, virtude é a competência e a dificuldade o egoísmo e a inércia (p.36).

O V estágio é a adolescência e a crise é a identidade x a confusão de papeis, tendo como relação grupos e modelos de identificação, na modalidade psicossocial de ter consciência de si mesmo, com virtude de ser fiel e leal e a dificuldade é o fanatismo e o repúdio a ser fiel, essa fase é a consolidação da identidade ainda não definida(pag. 37).

O VI estágio é o adulto jovem, com crise de intimidade x isolamento, com relação das amizades, modalidades de criar relações intimas se encontrando ao outro, tendo a virtude do amor tendo como dificuldade a promiscuidade e o isolamento (pag. 37).

O VII estágio é o adulto, com crise na generatividade x estagnação, com relação com a família e amigos de trabalho, com modalidade de preservação da cultura e das gerações futuras, com virtude do cuidado e dificuldade à rejeição e ao exclusivismo (pag. 37).

No VIII estágio da idade madura, com crise de integridade x desesperança, com relação às pessoas queridas e a humanidade, com modalidade do ser por meio das experiências vividas com virtude da sabedoria e com a dificuldade da presunção e desespero (pag. 37).

Mas, também tem o nono estágio, representando a consolidação da identidade. Porém a identidade é composta por três dimensões que são a biológica, semelhantes, a dimensão social, parecidos ao grupo social que vive e ao par, e a dimensão individual, com personalidade e individualidade própria (pag. 37).

A formação da identidade é como o indivíduo se percebe em comparação aos seus próximos e julga a maneira com é julgado e isso se faz desde a figura materna até a humanidade (pag. 37 e 38).

Para Erikson (1976 apud OLIVEIRA 2012) a definição da identidade é o sentimento de segurança interior sempre em desenvolvimento, engloba um sentido consciente de singularidade e inconsciente para manter uma solidariedade no contexto coletivo, a definição de identidade é experienciada como uma sensação de bem estar (pag. 38).

Na formação da identidade de pessoas com necessidades especiais traz a importância do contexto social, pois é reforçada pelas diferentes culturas, subculturas de uma mesma sociedade e pelos momentos históricos (pag. 38 e 39).

Nesse processo é comum salientar as diferenças individuais surgindo estereótipos e o preconceito sendo incorporado aos poucos na formação da identidade provocando a autodesvalorização e diminuindo o autoconceito (pag. 39).

5 – O PAPEL DA ESCOLA NA SOCIALIZAÇÃO E NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA.

        Antigamente a educação e os ensinamentos eram passados por meio das gerações, conforme a habilidade que a família tinha, ficando restrito esse conhecimento de acordo com a cultura e a função social de cada família, hoje a educação é formada por diferentes origens, costumes, cultura e realidade socioeconômica. Tentando satisfazer as necessidades de cada geração contribuindo para a reestruturação social (pag. 43).

        Portanto considerando esse tipo de conhecimento da época as pessoas com deficiência viveram em exclusão total, portanto nada mais justo que a escola agora vivenciar a inclusão dessas pessoas (pag. 43).

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