A Musicoterapia

                Universidade Tiradentes

Musicoterapia

Aracaju - Se
 2018

Universidade Tiradentes

Projeto solicitado pela professora Maria Luiza Figueiredo Heine da disciplina Práticas de Extensão na Área da Saúde abordando o tema Musicoterapia.

Aracaju-Se
2018

INTRODUÇÃO

        A música está na vida do homem em toda sua história. É uma arte democrática e de fácil acesso, além de ser uma ferramenta que pode ser utilizada para fomentar a comunicação e expressão, fazendo aflorar a identidade do indivíduo. Dessa forma, a musicoterapia utiliza a música, em seu contexto completo, como uma forma de estimular a linguagem, ajudando a tratar patologias físicas, mentais ou emocionais.  A Federação Mundial de musicoterapia (2011), atualizou a definição enfatizando que a

"Musicoterapia é a utilização profissional da música e seus elementos, para a intervenção em ambientes médicos, educacionais e cotidiano com indivíduos, grupos, famílias ou comunidades que procuram otimizar a sua qualidade de vida e melhorar suas condições físicas, sociais, comunicativas, emocionais, intelectual, espiritual e de saúde e bem estar. Investigação, a educação, a prática e o ensino clínico em musicoterapia são baseados em padrões profissionais de acordo com contextos culturais, sociais e políticos"

        A musicoterapia pode ser utilizada com pessoas de todas as faixas etárias. Dessa forma, a terapia junto com a música direcionada às crianças é vislumbrada como um viés extremamente benéfico e válido, já que permite ensinar e estimular de forma prazerosa e divertida o desencadeamento das emoções, sentimentos e lembranças. Desta feita, o presente trabalho tem o escopo de relacionar a musicoterapia com crianças, envolvendo-as em um trabalho dinâmico, o que permitirá o aprofundamento nas questões sociais, bem como, no seu próprio bem-estar.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A música por si só nos oferece uma gama de possibilidades ao pensar em tê-la como temática. Pensando nisso, a ideia de escolhermos como ponto central do nosso trabalho. Pensando em psicologia, trataremos aqui, em relacionar a musica no contexto da musicoterapia. Segundo Padilha “A musicoterapia é conhecida desde a antiguidade, mas desde os anos 40 do século XX é usada como ramo da medicina.” (PADILHA, 2018 P. 50).   Como definição a musicoterapia pode ser entendida como “uma técnica terapêutica que utiliza a musica em todas as suas formas com participação ativa ou passiva do paciente.” (Congresso Mundial de Musicoterapia, Paris,1974).  
O esquema básico dessa disciplina comtempla três aspectos: a interação positiva do paciente com outros seres, a autoestima e a utilização de ritmo como elemento causador de energia e ordem. A musicoterapia atua como motivação para o desenvolvimento da autoestima, com técnicas que provocam no indivíduo sentimento de autoconfiança, auto realização, autossatisfação e muita segurança em si mesmo. (PADILHA, 2018 P. 50).
A constatação, cada vez mais frequente, do poder de mobilização emocional da música nos leva a refletir sobre sua utilização para promover bem-estar e integração em diferentes âmbitos, especialmente, neste estudo, no campo do educar. (CABRAL. 2004. P. 2). É possível afirmar-se que a música é uma linguagem universal, com capacidades para transcender as emoções próprias dos humanos, transcendendo quaisquer barreiras culturais e linguísticas. Através deste “jogo” o ser humano propõe-se a comunicar e a expressar-se artisticamente. (SOUZA. 2010. P. 13) Usufruindo dessa capacidade e versatilidade a musica tem muito a contribuir e é possível explorar o tema em variados contextos, no presente trabalho a intenção é de contemplar a musica no processo de interação e também de intervenção, trabalhando temáticas como a do bulling e da interação e comunicação dos alunos na escola, é necessário ressaltar e aprimorar a visão sobre tais práticas como possibilidades no processo de intervenção que tem a somar, abrindo o campo de opções que transformando o a prática das intervenções mais significativas e dinâmicas.