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A PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL

Por:   •  25/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.897 Palavras (16 Páginas)  •  317 Visualizações

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL

PSICOLOGIA

AUTOCONTROLE

Caio Tadeu Marini Ribeiro D410BG-5

Débora Nunes de Almeida Lopes T7758G-1

Johvana Maria de Los Angeles Vargas Cano D443FG-0

Roberto Chagas Abrantes D39737-0

São Paulo / SP

2018

Autocontrole Financeiro, Endividamento e Análise Comportamental Clínica

Isa Albuquerque Barbosa

Neste trabalho Isa Albuquerque analisa o autocontrole financeiro, mais especificamente o endividamento.

Com foco no autocontrole do indivíduo sobre sua vida financeira a autora começa com um apanhado teórico sobre o tema colocando como autocontrole a capacidade de o indivíduo escolher estímulos de longo prazo em detrimento dos de curto prazo. Esta colocação está de acordo com a definição de Autocontrolar: capacidade do indivíduo de intervir sobre (manipular) as contingências que controlam um determinado comportamento seu, de modo que esse comportamento fique sob controle de reforçadores mais atrasados (distantes) em relação à resposta. ‘’Nicodemos Batista Borges Fernando Albergar Cassas e colaboradores aspectos teóricos e práticos Clínica analítico- -comportamental’’

A autora também ressalta o papel das agências de controle no atual cenário de endividamento coletivo, colocando como um forte fator desta situação a punição, já característica destas agências. Esta punição está associada culturalmente e é reforçadora da prática de esquiva diante das dívidas, que por vezes leva as pessoas a buscarem auxilio psicológico, estas colocações estão de acordo com nós, vivemos em um mundo coercitivo, bombardeados por sinais de perigo e ameaças. O governo avisa: "Obedecer à lei ou ir para a prisão." As agências mantenedoras da lei prestam atenção em nós somente quando fazemos algo passível de punição ...; ‘’Coerção suas implicações Murray Sidman’’

Decorrente deste contexto a analise comportamental clinica no atendimento dos endividados se caracteriza por gerar e consolidar comportamentos que gerem melhores adaptações financeiras, sobre isto o autor aponta que é diferente da função do consultor financeiro. Estas decorrências ficam mais esclarecidas através de um estudo de caso que visa nos mostra os aspectos clínicos comuns ao atendimento deste grupo.

Finaliza-se com o entendimento que a possibilidade da atuação do psicólogo neste grupo não se limita a resolver problemas oriundos da má gestão financeira como brigas familiares e ansiedade e sim em tornando autossuficiente sua gestão.

Interpretação Analítico-Comportamental do Autocontrole Emocional

Jussara Rocha Batista & Emmanuel Zagury Tourinho

Neste artigo baseado nos pressupostos da Análise do comportamento é analisada a tolerância ao atrasado de reforçadores como cunha comportamental do autocontrole. O artigo divide-se em 3 partes após dar uma breve introdução do assunto afim de delinear com clareza o tema abordado.

A tolerância ao atraso de um reforçador está diretamente ligada à dois tipos de resposta: a resposta controlada e a controladora. A resposta controlada pode ser imediatamente reforçadora, porém em menor magnitude, ou até mesmo negativamente reforçadora com atraso se comparada a resposta controladora que produz reforçadores de grande magnitude com atraso. Com base nisso, procuramos explicar como esse conflito de reforçadores se dá no processo de desenvolvimento.

Primeiramente caracterizamos o conceito de tolerância ao atraso de reforçadores, tomando como exemplo experimentos realizados com crianças. Nestes experimentos era apresentado às crianças a seguinte situação: poderiam optar por receber uma guloseima imediatamente ou duas guloseimas (reforçador de maior magnitude) quando o pesquisador voltasse. O objetivo do estudo era observar a capacidade da criança de tolerar a espera para receber um reforçador de maior magnitude, que é o princípio do desenvolvimento do comportamento de autocontrole.

A seguir abordamos a tolerância ao atraso como cunha comportamental. Cunha comportamental nesse sentido é qualquer mudança que faça com que o organismo entre em contato com novas contingências que tem consequências de longo alcance. Tais contingências não são consideradas inatas, mas se desenvolvem, pois promovem a adaptação do organismo à novos ambientes.

Por fim falamos sobre algumas estratégias para desenvolver a tolerância ao atraso do reforçador. Dentre essas o aumento gradual do atraso vem sido utilizada e bem-sucedida, além da introdução de atividades alternativas durante o período de espera do reforço e a meditação focando a atenção em um objeto específico.

Dilema do prisioneiro na Análise e Experimental do Comportamento: Uma revisão sistemática da literatura

Dafne Pavanelli Fidelis, Pedro Bordini Faleiros

Este artigo cientifico de revisão literária traz a luz estudos sobre a utilização do dilema do prisioneiro na análise do comportamento.

O dilema do prisioneiro se trata de um jogo desenvolvido pela teoria dos jogos, no qual gera um conflito entre o interesse comum e o interesse individual, basicamente a intensidade da punição de um comportamento ficará atrelada a escolha de outro indivíduo e sua escolha determinara a intensidade da punição do outro. O dilema está em escolher uma punição ‘’media’’ de imediato, não escolher e atrelar uma punição ‘’maior’’ ou a falta dela, escolha do outro, se este outro escolher ter uma punição media então ele terá uma punição maior.

Decidir por um resultado hipotético sem ter certeza dele mostra um auto controle e confiança que o outro irá escolher o melhor para o grupo.

Realizado o levantamento bibliográfico sobre analise do comportamento e dilema do prisioneiro foram encontrados 333 textos excluídos os artigos nos quais não se correlacionavam com a análise do comportamento e os artigos não experimentais foram encontrados 23 artigos para análise, dentro destes artigos os temas mais abordados foram: meta contingencias autocontrole e comportamento social.

Dentro da temática autocontrole, três artigos abordaram o atraso do reforço, dois abordaram o atraso e o valor do reforço e um abordou a resposta de comprometimento.

Também foram encontrados artigos que relacionam autocontrole e comportamento social, destes, um abordou o valor de reforço, um abordou a probabilidade de reciprocidade e presença de outro participante e dois abordaram o desconto social e temporal.

Temos que o dilema do prisioneiro pode auxiliar o entendimento do autocontrole e sua relação com o comportamento social, infelizmente o país carece deste tipo de experimentos, nenhum destes artigos foram brasileiros.

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