ANÁLISE CRÍTICA DE ENTREVISTA COM PSICÓLOGO SOCIAL
Por: Luis Antonio Bezerra • 10/5/2017 • Projeto de pesquisa • 2.540 Palavras (11 Páginas) • 1.227 Visualizações
UNISA – UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO – CAMPUS II
Curso de Graduação em Psicologia
Luís Antônio da Silva Bezerra RA: 3621791
Ivanice Barros de Deus RA: 3561356
Maria Risolene Reis Santana RA: 3535657
Paula Cristina J. Rocumback RA: 3581446
ANÁLISE CRÍTICA DE ENTREVISTA COM PSICÓLOGO SOCIAL
São Paulo
2017
Luís Antônio da Silva Bezerra RA: 3621791
Ivanice Barros de Deus RA: 3561356
Maria Risolene Reis Santana RA: 3535657
Paula Cristina J. Rocumback RA: 3581446
ANÁLISE CRÍTICA DE ENTREVISTA COM PSICÓLOGO SOCIAL
Trabalho apresentado à disciplina de Psicologia Social comunitária do Curso de Graduação em Psicologia pela Unisa – Universidade de Santo Amaro
Supervisor: Prof. Ms. José Fernando Andrade Costa
São Paulo
2017
Apresentação
A pesquisa tem como objetivo compreender como se tem dado o trabalho do psicólogo dentro de uma instituição vinculada à assistência social e como tem se organizado esse trabalho multidisciplinar. Vamos articular algumas responsabilidades do psicólogo dentro do Serviços Assistencial à família (SASF), e de que forma este profissional realiza seu trabalho.
As atividades que são desenvolvidas, nesse sentido, são articuladas através do cotidiano das próprias comunidades, onde criam momentos de socialização entre os moradores, formam grupos, constituem redes de apoio entre os moradores e realizam trocas de experiências, no qual o ponto principal é o dia a dia de cada sujeito na sua subjetividade.
É notório que a atuação do psicólogo dentro dos SASF ainda está muito voltada à psicoterapia e pouco se sabe sobre as ações comunitárias. A psicoterapia é desenvolvida em grupos e muitas vezes ainda individual. Sabe-se que, no caso de haver demanda para acompanhamento psicoterapêutico, o SASF não é lugar para tal, devendo-se referenciar a demanda para outras instituições que compõem a rede assistencial, sendo elas dentro ou fora da política de assistência social.
O trabalho na proteção social básica exige dos psicólogos não apenas uma adequação do trabalho; exige um conhecimento de aspectos que estão fora do escopo do que a Psicologia delimitou em seus campos de saber. A atuação com pessoas em situação de pobreza exige não a adequação de um conhecimento teórico-técnico, mas, sim, a criação de novos conhecimentos e uma mudança na postura que marca historicamente a atuação dos psicólogos. A noção de “sujeito psicológico” não cabe nos desafios do CRAS, nem tampouco a crença de que a Psicologia só intervém no sofrimento psíquico ou no ajustamento. Pensar numa atuação que conjugue um posicionamento político mais crítico por parte dos psicólogos, com novos referenciais teóricos e técnicos que podem ou não partir dos já consolidados, mas que necessariamente, precisariam ultrapassá-los, é o grande desafio para a profissão no campo das políticas sociais em geral (YAMAMOTO, 2010, p. 21).
Através da implantação do Serviços Assistencial à família (SASF),, que se abre portas para a psicologia trabalhar dentro de instituições implantadas por esse sistema. O estudo sobre o trabalho do psicólogo dentro desse espaço é de fundamental importância para a psicologia, pois este elabora projetos que estejam voltados para a valorização dos aspectos saudáveis presentes nos sujeitos, nas famílias e nas comunidades.
Essa pesquisa tem um viés teórico, que permite a busca da história da Psicologia social e a compreensão a cerca das novas sínteses apresentadas ao longo do tempo nesse campo de estudo. Permite, também, trabalhar com a complexidade, com a especificidade e com as diferenciações que os problemas ou objetos sociais apresentam, compreendendo a realidade a partir de uma análise estrutural.
Dessa forma, pode-se entender que a presença do psicólogo nas ações de Proteção Social Básica pode contribuir para abranger as possibilidades dessas ações, na medida em que permite “uma compreensão mais subjetiva da realidade local, isto é, ver que as localidades são realidades profundamente humanas e simbólicas, sendo, por isso, um erro pensá-las somente em termos sociológicos e econômicos” (Góis, 2005, p. 73).
Dados os pontos da psicologia comunitária, a atuação comunitária pode dar corpo ao desejo de expandir vínculos familiares e comunitários sob o ponto de vista da cidadania. Isso porque vários profissionais das áreas sociais que constituem a dinâmica comunitária são considerados co-criadores das ações que são desenvolvidas pelo psicólogo e pela equipe multiprofissional com a qual este venha a trabalhar. Assim, tais profissionais participam ativamente da sua execução e do seu planejamento.
Assim, o desafio enfrentado pelo Psicólogo referenciado pela política da Assistência Social está voltado ao cotidiano de cada sujeito que tem sua vida marcada pela exclusão social. Sendo assim, é preciso estar atento às potencialidades e às vulnerabilidades instaladas nas comunidades, onde as famílias estabelecem seus laços mais significativos.
ENTREVISTA
Nome da Psicóloga: Heliene Gomes Silva Lima
Idade: 38 anos
Local de formação:
Ano de formação: 2012
Tempo de Instituição: desde maio de 2013
Endereço: Rua Andreia Apiane, 182
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