Apreciação Sobre Espacialidade e Temporalidade
Por: Erick Douglas • 26/9/2018 • Resenha • 2.514 Palavras (11 Páginas) • 335 Visualizações
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UNIFENAS
ALUNOS:
ALISSON DE AGUIAR ROCHA
ERICK DOUGLAS DA SILVA
JOÃO VITOR PEREIRA DA SILVA
MARCIRAN ELEUTÉRIO BRISIDA
MARJORIE PILAR DE PAULO
TEMPORALIDADE E ESPACIALIDADE
VARGINHA-MG
2018
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UNIFENAS
ALUNOS:
ALISSON DE AGUIAR ROCHA
ERICK DOUGLAS DA SILVA
JOÃO VITOR PEREIRA DA SILVA
MARCIRAN ELEUTÉRIO BRISIDA
MARJORIE PILAR DE PAULO
TEMPORALIDADE E ESPACIALIDADE
Trabalho apresentado à Profª. Dra. Giovanna Tereza Abreu de Oliveira como parte das exigências para aprovação na disciplina de Teoria Existencial Humanista Fenomenológica - Infância.
VARGINHA-MG
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 04
2. APRECIAÇÃO PESSOAL 05
3. REFERÊNCIAS 12
- INTRODUÇÃO
Temporalidade e espacialidade, constituem nossa existência, somos seres do tempo, do espaço, porém, não os limitamos em horas, meses, lugares, objetos. Estes conceitos vão além na teoria existencial, nos questionamos sobre o sentido da vida e como temos usufruído dela, muitas vezes nos deparamos com determinadas situações que nos impelem, nos angustiam, talvez seja essa responsabilidade tão complexa de existir, de ser, estar. E o tempo é algo que nos ensina, nos prepara e nos impulsiona, temos consciência que este é limitado e conseqüentemente nos obriga a sempre estar nos preparando para a hora que ele cessar, tal complexidade, nos envolve e faz buscamos sempre viver da melhor maneira possível. O espaço mais do que um lugar, é também aquilo que temos de interno em nós, tudo depende de como nos sentimos em determinado lugar ou situação, espaços esses que nem sempre são preenchidos com a presença, física, ou algum objeto, e sim, sentimentos, pensamentos, a própria companhia. São essas complexidades que envolvem o nosso ser no mundo que nos torna livres e responsáveis em sermos quem somos.
APRECIAÇÃO: MARJORIE PILAR DE PAULO
Tempo e espaço na perspectiva existencial são as bases de nossa essência, de nosso ser no mundo. Nosso existir consiste em viver neste mundo dentro da finitude corporal, cujo, o tempo limite que temos desconhecemos. O que nos faz buscar sempre resposta a perguntas, algo que preencha esse vazio, um sentido para a vida. Procuramos viver de forma a aproveitar esse tempo, aproveitando cada momento, porém, há momentos angustiantes, que fogem do nosso controle, outras vezes não, que nos fazer questionar sobre o tempo, o espaço, a transcendência, situações que nos fazem perdem o gozo pela vida, não encontrando sentido no trabalho, na família, dúvidas se está vivendo da maneira certa, nos encontramos numa solidão, inseguros, que parecem intermináveis, isso faz com que podemos estar em lugares cheios de gente e nos sentirmos só, ou, estar só e acreditar que não precisamos de ninguém.
O tempo é algo que não nos pertence, que faz parte desse mundo circundante que estamos inseridos e ele irá passar de qualquer forma, mas, nós podemos determinar o que fazemos com ele em algumas situações. Mais do que mensurá-lo, em horas, dias, meses e anos, o que nos dá a “possibilidade” de acreditar que podemos controlá-lo, de certa forma, ele é quem nos impulsiona.
O nosso corpo físico faz com que ocupemos um “lugar” no mundo, usando da física para determinar lugares, objetos, volume e o espaço que ocupam, mas, no que isso “espacializar, consiste no modo como vivenciamos o espaço em nossa existência.”, (FORGHIERI, 2012, p.44), podemos dizer que além do que é físico, que constitui o espaço, este também somos nós, ou seja, não necessariamente um lugar, mas, sim, aquilo que ocupamos e que se ocupa de nós, é o que trazemos conosco, não se limitando ao estar e sim também ao ser.
Por fim:
A vivência do espaço e a do tempo relaciona-se intimamente e são experienciadas com amplitude ou restrição, de acordo com a visualização de possibilidades e esperança da pessoa de poder realizá-la, ou, a restrição de perspectivas e desânimo por não vislumbrar meios de concretizá-las [...]. (FORGHIERI, 2012, p.45)
APRECIAÇÃO: ERICK DOUGLAS DA SILVA
É a capacidade que o indivíduo tem de situar-se e orientar-se em relação aos objetos, às pessoas e ao seu próprio corpo em um determinado espaço. É saber localizar o que está à direita ou à esquerda; à frente ou atrás; acima ou abaixo de si, ou ainda, um objeto em relação a outro. É ter noção de longe, perto, alto, baixo, longo, curto (ASSUNÇÃO; ELISABETE, 1997, p.91-96).
O homem é um ser temporal, ou seja, nasce e tem a consciência do nascimento e da morte. Pois a memória do passado permite a esperança do futuro e também que se faça história. Com isso, a existência do tempo também se sucede.
O corpo não é uma coisa, não é uma máquina, não é um feixe de ossos, músculos e sangue, e também nenhuma rede de causas e efeitos pois sua sensibilidade é tão extensa que permite ser sensível a si mesmo. Isso é ser espacial e temporal. Por isso é possível se imaginar o que acontece quando não se tem a referência de espaço e tempo como o centro de uma experiência, tendo os casos mais agravantes na atualidade por conta do fácil acesso à internet.
Em se tratando de tempo pode-se dizer que o homem é um ser existencial, ou seja, está vivo e presente para vivenciá-lo. Para tanto, existir significa a transcendência do indivíduo em relação a si mesmo e ao mundo como o objetivo de alcançar a plenitude gerando a sim o sentimento de estar completo (AXLINE, VIRGÍNIA, 1982).
A morte, todavia, é a certeza do fim durante esta busca, e ela a propulsora da busca pelos objetivos pessoais e da certeza da finitude deste tempo tanto racional, como no caso dos relógios e calendários, quanto subjetivo, como no caso dos sentimentos e das situações.
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