PSICOLOGIA EXISTENCIAL HUMANISTA
Por: Laís da Silva Badú • 29/11/2021 • Resenha • 720 Palavras (3 Páginas) • 491 Visualizações
UNICEPLAC
TEORIAS HUMANISTAS
LAÍS DA SILVA BADÚ – 0011575
PROFESSORA FABIANA
19/11/2021
A PSICOLOGIA EXISTENCIAL HUMANISTA
A psicologia existencial humanista é considerada uma das três forças da psicologia, ao da Psicanálise e do Behaviorismo. Em sua teoria destaca-se o primado da vontade, da livre escolha, da ética, da estética e o que ficou conhecido como “salto no escuro”, uma entrega ao desconhecido. A contribuição da filosofia para a psicologia existencial teve forte influência do filósofo alemão Martin Heidegger (1889 – 1976), que analisa o ser humano a partir da análise do ser. Ele propõe que a humanidade moderna perdeu a proximidade com o ser, investindo em ter e não se sente mais à vontade no mundo, propondo uma retomada filosófica das questões do ser com termos como ser-no-mundo, ser-com-os-outros e a análise do ser em relação ao tempo.
O existencialismo é um humanismo, valoriza a capacidade de escolha do ser humano, ressaltando o livre-arbítrio, a angústia e a relação com os outros como essenciais à existência humana. O Homem é colocado no centro da sua existência - termo apreendido em função da distinção filosófica de que o Homem é o único ser que tem uma relação de compreensão consigo e com tudo o que o cerca, portanto é um existente.
Os principais conceitos da Psicologia Existencial Humanista estão relacionados aos termos: escolhas, liberdade, responsabilidade, angústia existencial, ser-no-mundo, ser- com-os-outros, autoconhecimento, autocompreensão, consciência, dentre outros que trataremos neste estudo. Os objetivos propostos consistem em apreender as contribuições teóricas para a psicologia existencial humanista e analisar as contribuições da psicoterapia existencial humanista para a superação de medos e reorganização da vida humana a partir de novas escolhas.
A empatia consiste na capacidade de se colocar no lugar do outro, do cliente, buscando compreender o seu mundo e seus sentimentos sem julgamentos, o que proporciona ao cliente a sensação de acolhimento. A congruência consiste na habilidade de ser coerente consigo e com o outro, expressando suas percepções, de modo a permitir ao cliente as experiências de reflexão e conclusão sobre si mesmo. Foco da proposta psicoterápica de Rogers está na liberação do núcleo da personalidade, na (re)descoberta da autoestima, da autoconfiança e do amadurecimento emocional. “Se posso proporcionar um certo tipo de relação, o outro descobrirá dentro de si mesmo a capacidade de utilizar aquela relação para crescer, e mudança e desenvolvimento pessoal ocorrerão’.
O enfoque psicoterapêutico coloca o homem no centro de sua própria vida e o apreende como a realidade de seus próprios fenômenos, promovendo a consciência de seu modo de ser, de suas escolhas, do exercício de sua liberdade e de sua responsabilidade frente a sua existência. Na Psicoterapia Existencial Humanista, o Homem é apreendido como ser no mundo, como aquele que se manifesta afetivamente nos gestos do seu corpo, no tom de sua voz, nas palavras proferidas e em todas as formas de se expressar. O foco desta abordagem psicoterápica é possibilitar o autoconhecimento e a autocompreensão, visando a resolução de conflitos e somatizações, propiciando a produção de uma consciência de si mesmo e uma abertura do ser às possibilidades de autorrealização (FORGUIERI, 2002).
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