Desenvolvimento Humano Ciclo Vital
Por: Camilla Campos • 11/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.255 Palavras (6 Páginas) • 430 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA (UNIP)
Camilla Campos
Adolescência
Disciplina: Desenvolvimento Humano Ciclo Vital
Professora: Geni
SÃO PAULO
2014
Introdução
Trabalho realizado para a disciplina de Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo vital (PDCV), com a intenção de estudar e entender esta etapa da vida.
Através de três entrevistas, com três adolescentes que possuem aproximadamente a mesma idade, com rotinas diferentes, pode se perceber semelhanças entre eles, pois os três pensam em estudar, trabalhar e construir uma base econômica estável. O mais velho entre eles tem 18 anos e possui uma vida muito corrida, faz faculdade e quer se tornar um grande atleta; A outra, de 17 anos, faz faculdade leva uma vida mais tranquila, é bem focada nos estudo e quer se tornar uma ótima profissional; E a terceira, também com a mesma idade, está cursando o ensino médio integrado ao técnico e pensa bastante sobre o seu futuro, tendo como objetivo chegar ao curso de nível superior.
O desdobramento a seguir, relata a adolescência, etapa de transição da infância para a fase adulta, é nesse período que ocorrem diversas mudanças, tanto físicas quanto psicológicas e comportamentais no ser humano. Qualquer tipo de mudança gera dúvidas e requer adaptações, é nesse momento da vida que o indivíduo descobre a sua identidade e personalidade, é uma fase cheia de conflitos e crises que com o passar do tempo o indivíduo consegue ultrapassa-las mas para isso é necessário que o adolescente possua um bom convívio familiar para que possa diminuir esses conflitos que são tão normais nesta fase.
Os estudos baseiam-se por pesquisas e através de livros que falam sobre o desenvolvimento da adolescência.
Adolescência
A adolescência é um período complexo de transição entre a infância e a fase adulta, onde ocorrem diversas mudanças tanto físicas quanto psicológicas, na qual o indivíduo assume sua imagem corporal definitiva e constrói sua personalidade. Segundo o autor Luiz Carlos Osorio, em seu livro ‘’ Adolescente Hoje’’ O termo Puberdade está diretamente ligado as mudanças biológicas, enquanto a adolescência está ligada as mudanças psicossociais. Sendo assim a puberdade inicia-se com o processo de transformação do corporal onde as meninas tem a menarca e os meninos a polução, já a adolescência caracteriza-se por ser um complexo psicossocial que acompanha a puberdade em que o indivíduo tem a redefinição da imagem corporal, revisão de identidade, elaboração de lutos referente as perdas infantis, questiona regras, valores, aspectos morais e se sente melhor em grupos da sua mesma faixa etária pois todos dividem as mesmas duvidas, medos, sendo assim, o indivíduo acaba se distanciando do relacionamento familiar.
Nesta faixa etária existe a ‘’ Crise de identidade’’ onde o adolescente entra em conflito com sigo mesmo, um período em que o indivíduo faz uma junção da sua auto-imagem com as ideias que os outros tem de si e acaba entrando em colapso para entender qual é o seu papel no mundo ou quem ele é, até chegar a um ponto de resolução, no qual estas questões já não o perturbaram mais. Entretanto, pode se dizer que isto é um privilégio das classes econômicas mais elevadas, pois para a resolução dessa crise é preciso de tempo para elaborar mais sobre essas ideias, uma coisa que não é comum a maioria dos adolescentes pois já estão na luta por sua subsistência, tendo que deixar de lado estas questões e se preocupar com sua situação de vida. Portanto a muitos jovens que tem sua adolescência corrompida tendo responsabilidades de adultos antes do tempo natural.
Em busca de definir sua identidade os adolescentes muitas vezes deixam de ver os pais como modelo, então passam a buscar no seu grupo de iguais mecanismos de identificação, pois para o indivíduo é como se ele estivesse integrado a uma forma de identidade, sentindo que o grupo pode lhe dar mais segurança e auto-estima. Nesse sentido o grupo serve como um intercâmbio de experiências e ideias que os permite uma melhor identificação entre o eu e o outro, entre a compreensão de diferentes formas de agir, pensar e sentir, desta forma, favorecendo para a resolução da crise de identidade.
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