Mulheres em Situação de Violência Domestica: Limites e possibilidades de enfrentamento resumo
Por: stefanip • 28/3/2017 • Trabalho acadêmico • 433 Palavras (2 Páginas) • 712 Visualizações
Mulheres em situação de violência domestica: Limites e possibilidades de enfrentamento
A violência contra a mulher seja ela qual for, não é um fato recente ela já acontece a muito tempo, mas o maior mito que ocorre em volta desse fenômeno, é imaginar e dizer que tal violência se restringe apenas às classes de menor poder econômico. Através de pesquisas nacionais e internacionais pode se constatar que esse fenômeno é antigo, e presente em todas na classes econômicas.
Podemos observar que a uma forte tendência, especialmente em nossa sociedade, de tratá-lo como um fenômeno de pouca importância e restrito ao âmbito das relações interpessoais. Existe um provérbio popular famoso que nos da um exemplo disso: “Em briga de Marido e Mulher ninguém mete a colher”.
É importante dizer e deixar claro que a violência domestica praticada contra a mulher é um fenômeno grave, que trás conseqüências físicas e psicológicas para a vitima e também para aqueles que a cercam, como as crianças e adolescentes que presenciaram a agressão. Tal violência é rotineira e de longa duração, pois freqüentemente demora algum tempo para que a mulher chegue a denunciar. No Brasil somente na década de 70 foi possível a publicização deste fenômeno; os movimentos feministas, articulados a outros movimentos sociais, puderam de forma mais enfática denunciar as atrocidades nos lares de milhares de mulher.
Inúmeros são os relatos de mulheres vitimas da violência domesticas, relatando a convivência por anos em uma relação violenta, seja com o ex-companheiro seja nas famílias de origem. Diversos depoimentos dessas mulheres corroboram estudos nacionais e internacionais que evidenciam, através de diferentes índices o quanto o lar tem sido um lugar perigoso para as mulheres
O fator cultural se mostra influente nas relações jurídicas, de modo que o Direito pode se configurar em um limite à superação da violência doméstica. A baixa autoestima das mulheres violentadas, bem como a falta de estrutura das DEAMs e carência de “Casas de Abrigo”, também é apontada como um limite de sobrepujança dessa realidade. Quanto à possibilidade de enfrentamento, afirma-se a importância de ações educativas no processo de conscientização social e superação da realidade sexista.
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