Método biofgráfico em Sartre

Sartre, mostra o desenvolvimento da vida de Genet, criança que com dez anos de idade, traça sua sentença escolhendo roubar. Segundo Sartre, o menino vive em um contexto social que o excluía deixando-o marginalizado, assim, contribuindo-o de forma alienada para traça seu futuro em uma sociedade na qual era visto pelo que possuía. Sendo Genet um bastardo, adotado por uma família que o criou, foi conquistar sua posição na sociedade através do roubo.

Alienação em Sartre é algo bem avassalador porque assume a cumplicidade com a liberdade do próprio sujeito.

O desenvolver da vida de Genet, segundo Sartre tem com eixo principal o episódio que ocorre ao dez anos, que ao longo da sua vida torna-se um ladrão é preso e também torna-se homossexual, mendigo e prostituto, continuando excluído da sociedade, de acordo com Sartre tudo isso se deu por conta do menino ter assumido tudo o que lhe foi imposto pela sociedade.

Genet, ganha um espaço na sociedade ao torna-se escritor, libertando-se de uma passado no qual estava aprisionado ao vislumbrar um futuro possível, escrevendo livros, peças e poesias, primeiramente contendo relatos de sua própria vida depois, que se libertou do seu passado passa a escrever não mais sobre si mas do contexto social que não estava tão longe de tudo que tivera vivido. Essa mudança ocorreu por conta do processo empreendido pelo próprio Genet, denominado por Sartre de "cura psicanalítica".

O existencialista Genet, demonstra que para compreender o homem é preciso superar os equívocos apontados pela psicologia empírica, a qual ver o homem como um feixe de tendências é preciso superar as concepções que consideram a pessoa enquanto uma individualidade encerrada em si mesma.

A personalidade de Genet não está inacessível para os outros e para ele mesmo. É primordial compreender a ocasião econômica, política e cultural em que os fenômenos humanos se desenvolvem a dimensão subjetiva é determinante da realidade. No entanto é necessário investigar a sensibilidade de Genet a forma que ele experimentava suas emoções, e o que fazia do seu ser a partir do pedido dos outros.

Para Sartre, é importante para não cair no erro de ficar amarrado só em análises sociológicas totalizantes, priorizando o histórico-social do comportamento, é necessário o movimento regressivo de volta à subjetividade.