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O DEFICIENTE INTELECTUAL NA INSTITUIÇÃO REGULAR DE ENSINO

Por:   •  15/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.323 Palavras (18 Páginas)  •  243 Visualizações

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FACULDADE NETWORK

O DEFICIENTE INTELECTUAL NA INSTITUIÇÃO REGULAR DE ENSINO

Pós Graduação em Educação Especial com Ênfase em D.I.

Sob a orientação da Professora Sandra Cattel Blanco

Simoni Leticia de Lara Aires

simonillaires@hotmail.com

CAPELA DO ALTO

2014

RESUMO

A ideia desse trabalho é o de contribuir para a percepção das instituições de ensino regular ao que diz respeito a integração total e permanente dos alunos portadores de deficiência visando o processo educacional com os mesmos valores que os de outros educandos que nela estão inseridos visto que o processo educacional deve estar voltado as necessidades dos alunos respeitando a capacidade e limitações de cada um. Neste sentido é preciso reestruturar o ambiente educacional para que esta conheça sua clientela e proporcione direitos educacionais e sociais igual para todos.

Palavras-Chave: Escola; Permanência inclusiva; Integração Educacional.

ABSTRACT

The idea of this work is to contribute to the realization of educational institutions to regulate with respect to total and permanent integration of students with mental disabilitiesers. targeting the educational process with the same values as those of other students that are inserted in it since the educational process must face the needs of students respecting the capacity and limitations of each. In this sense, it is necessary to restructure the educational environment so that it knows its clientele and to provide educational and social equal rights for all.

Keywords: Education; Inclusive Stay; Educational Integration

INTRODUÇÃO

Se acompanhássemos toda a trajetória da história relacionada ao fator deficientes, ficaria fácil qualquer pessoa perceber que todo o processo teve como base a crueldade que foi cometida aos portadores de necessidades especiais. Pois desde os primórdios da civilização a segregação relacionada a este fator já era habitual e aceita socialmente. Muitas pessoas com deficiências chegaram a ser eliminados do meio social amparados a fatores culturais que praticavam o extermínio como recurso para não precisar conviver com o que para muitos eram taxados como amaldiçoados, pecadores que nasciam assim por castigo do criador.

Ainda na cultura grega, logo que se notasse algo diferente na criança, esta seria de imediato abandonado ou jogado em um precipício. Mas o que causa indignação ainda, é saber que o procedimento da exclusão chegou a ser legalizado na Idade Média.

Já ao pesquisar os processos utilizados no Brasil, nota-se que os procedimentos não eram tão diferenciados, sendo que aqueles que apresentavam qualquer comportamento que fosse visto como diferente pela religião que até a ocasião era dominante, estavam automaticamente proibido de frequentar a escola sendo internados pela própria família aos manicômios ou ainda abandonados em hospitais de loucos que utilizavam como recurso disciplinar e tratamentos medicamentos pesados e métodos agressivos e tortuosos visando mostrar a sociedade que eles estavam sendo assistidos e tratados.

Ainda hoje apesar de toda evolução e leis que amparam o portador de necessidades especiais, é fácil perceber a discriminação e situações de exclusão voltadas a estas pessoas ficando visíveis a insuficiência das mudanças culturais herdadas por um passado ainda não tão distante.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Para a elaboração desta revisão bibliográfica foi necessário a utilização de referências bibliográficas pertinentes ao assunto, com o objetivo de facilitar a pesquisa e ampliar os conhecimentos sobre o portador de deficiência mental e a sua inserção nas escolas.

METODOLOGIA

Toda a metodologia aqui inserida foi elaborada através de investigação tomada como base a legislação referente aos direitos educacionais referente à pessoa com deficiência, bem como as contribuições de Sassaki (2002), Mantoan (2001) e Werneck (2000) autores importantes na perspectiva da educação inclusiva. Utilizou-se ainda uma pesquisa baseada em uma pesquisa bibliográfica e histórica, para a partir daí formar uma análise das informações tendo por meta a compreensão da transição do processo de integração ao processo de inclusão e inserção da pessoa com deficiência intelectual.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os resultados da pesquisa revelam a necessidade de uma série de cuidados na educação da pessoa com deficiência, assim como a efetivação de políticas públicas que garantam o seu acesso e permanência com qualidade ao longo de todas as etapas do processo produtivo, com a garantia de seus direitos como cidadão.

1. LEGISLAÇÃO SOBRE INCLUSÃO

Desde os anos 90 se ouve falar da inclusão e desde então muito se discute sobre os desafios que a educação apresenta no que se refere a discriminação ainda hoje presente relacionada a pessoas com deficiências.

Em 1981 em decorrência de ser o Ano Internacional das Pessoas Deficientes, o conceito inclusão foi alterado formando a ideia de que não era o deficiente que deveria adaptar-se à sociedade, mas é a sociedade que tem que se adaptar ás pessoas “diferentes”.

Já em junho de 1994, através da Declaração de Salamanca, surgia a expressão educação inclusiva, da qual objetivou a até hoje conhecida como “Educação para todos” abrindo portas assim para que todos os países inclusive o Brasil buscassem meios para inserir

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