O Desenvolvimento Emocional Normal da Criança e do Adolescente.
Por: Vanessa Cristaldo • 17/10/2021 • Dissertação • 624 Palavras (3 Páginas) • 193 Visualizações
RESENHA CRITICA
Castro, E. K; Levandowski, D. C. Desenvolvimento emocional normal da criança e do adolescente.
O período da infância e da adolescência são fundamentais para o desenvolvimento e amadurecimento do indivíduo, pois durante essa fase são formadas as principais características emocionais, cognitivas, físicas e sociais que perduraram por toda sua vida. Por esse motivo, é fundamental que o profissional de psicologia tenha amplo conhecimento não somente das psicopatologias, mas também de todos os processos que envolvem o desenvolvimento emocional da criança e do adolescente.
Autores das teorias psicanalítica e da teoria do apego basearam seus estudos nos primeiros anos de desenvolvimento do indivíduo, considerando tal período parte fundamental para um desenvolvimento pleno. Observa-se que o excesso ou falta de ações nesse período pode vir a comprometer o desenvolvimento, podendo inclusive interferir no desenrolar do desenvolvimento emocional.
Verifica-se que o ambiente e as pessoas que fazem parte do convívio da criança e do adolescente exercem um papel extremamente relevante, pois tal convivência impactará diretamente na construção da identidade do indivíduo, ou seja, caso a criança cresça em um ambiente mais introspectivo, certamente apresentará timidez, vergonha e até mesmo dificuldade social. Já pessoa que se desenvolveram em um ambiente mais dinâmico, possuem mais desenvolvimento social, eloquência, entre outros fatores.
Em paralelo também se observa que a psicologia do desenvolvimento e a psicanálise relata que antes mesmo do desenvolvimento da linguagem e da autoconsciência, o bebe já possui algum senso de percepção de “seu eu”, ou seja, a criança já teria uma consciência e experiência direta, o que já proporcionaria alguns tipos de sensações e experiências, especialmente com os pais e/ou responsáveis que estariam ao seu lado na maior parte do tempo. Tal fato é exemplificado através de algumas crianças que relatam as experiências em tenra idade, lembrando de fatos e até mesmo de cuidadores que tiveram.
Compreende-se que tais experiências e os laços desenvolvidos nesse primeiro período, especialmente com a mãe são cruciais para o pleno desenvolvimento da criança e o estabelecimento de futuros vínculos e relações.
Essa primeira comunicação norteara todo o desenvolvimento posterior, desencadeando o desenvolvimento de emoções, tanto positivas quanto negativas, que com o decorrer dos anos podem vir a beneficiar ou comprometer alguma das tres dimensões do desenvolvimento do indivíduo.
Dentro dessa interação com o bebe, o pai tem como papel a figura do orientador, da imposição de limites e do desenvolvimento social, fazendo um contraponto com a figura materna, que estimula mais o lado cognitivo e emocional.
Com o passar dos anos e o adentrar na adolescência, observa-se a presença de um comportamento por vezes mais rebelde ou até mesmo agressivo, pois tal transição que é caracteriza como uma fase intermediaria entre a infância e o “mundo adulto” geralmente chega juntamente com as alterações hormonais, com os conflitos internos, entre outros fatores. A figura dos pais é por vezes vista como algo incomodo, repressor e até mesmo com o olhar de julgamento, o que por muitas vezes acaba por contribuir para o desenvolvimento de psicopatologias, tais como a depressão, a ansiedade, entre outras.
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