O LIBERALISMO ECONÔMICO

UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

LIBERALISMO

História da Psicologia

São Paulo – SP

2018

LIBERALISMO

O Liberalismo foi um sistema que surgiu para ir contra os princípios Absolutista (poder absoluto da soberania) e apontava a liberdade cívica e econômica para todos os indivíduos. Por exemplo: liberdade de expressão, de ir e vir, de seguir suas vontades etc.

A ideologia de tornar o estado liberal surgiu da burguesia, após garantir sua força durante a 2° Guerra Mundial (pois na 1° Guerra Mundial, ela se enfraqueceu, por quanto, os sistemas totalitários – fascismo entre outros – tornam-se mais fortes).

A burguesia teve uma participação fundamental para que a sociedade da época pudesse ter a relação de Homem e Mundo, surgindo assim com os comércios e iniciando a independência, pois quebrava o dogma de seguir sempre o lado Religioso (que começou a perder as forças).

Portanto, a ideia defendida era da qual o indivíduo: primeiro se entendia como ser humano com suas individualidades e interesses, para depois, se relacionar com a sociedade e entender sua existência nela. A Razão encaixa perfeitamente nessa etapa, porque o homem começava a ter a habilidade de experimentar e conhecer o mundo, também conhecido como Empirismo.

Com essa liberdade, a sociedade era contra a desigualdade e privação da mesma. Eles estavam em prol de seus objetivos e necessidades.

Há 3 pontos importantes no Liberalismo que se interagem de alguma forma:

• Liberalismo Econômico;
• Liberalismo Social;
• Liberalismo Político.

LIBERALISMO ECONÔMICO

Já que o liberalismo defende a liberdade individual, o liberalismo econômico baseia-se nessa liberdade também. Liberalismo econômico é a liberdade para a economia sem interferência do Estado, defende a liberdade da ação produtiva, as empresas obtêm o direito de escolher quais produtos fabricar, os trabalhadores podem escolher para quem querem trabalhar e os consumidores são livres para consumir os produtos que quiserem.

O liberalismo econômico nasceu como uma alternativa ao fim do mercantilismo (conjunto de ideias e medidas econômicas diversas de acordo com os Estados. Adotadas pelas nações absolutistas com a intenção de angariar e reter riqueza apenas para o Governo). É uma ideia presente em ações capitalistas, representando o oposto total da ideologia socialista ou comunista onde não existe o direito a propriedade privada ou ao mercado livre e individual.

Esse assunto adquire o Estado Mínimo que dá a função do Estado de assegurar os direitos básicos da população, é um tipo de Estado que procura intervir o mínimo possível na economia do país, na expectativa de que tal procedimento maximize o progresso e a prosperidade do país.

As únicas funções do Estado seriam a promoção da segurança pública, da justiça e o poder da polícia, além da criação de legislação necessária para assegurar o cumprimento destas funções.

Adam Smith:

No plano econômico, isso significa que a lógica do mercado é a seguinte: se cada um desenvolver bem o seu trabalho, haverá natural seleção dos melhores, que formarão as elites de cuja capacidade empreendedora resultarão benefícios para o todo social.

Adam Smith é considerado por muitos, o pai do liberalismo econômico. E ele foi quem criou a teoria da mão invisível em seu livro ''Riqueza das Nações''.

Esse termo, Mão invisível, é regido pela teoria da lei da oferta de procura.  Adam defendia que o Estado deveria interferia o mínimo possível na economia, e com base nisso, ele disse que se a economia fosse livre do intervencionismo do Estado, ela se regularia automaticamente, como se houvesse uma ''mão invisível'' por trás de tudo, isso faria que o próprio mercado ditasse seu preços de acordo com sua necessidade. Quando o mercado está escasso de um determinado produto, e a demanda desse produto é muito grande, ele aumento os preços, pois ainda sim haverá procura dessa mercadoria; Já no caso que foram produzidos em excesso e tem uma baixa procura pelo produto, o mercado abaixa os preços. E dessa forma, o mercado sempre irá se regularizar sozinha, conforme a maior ou menor oferta do momento e segundo o aumento ou decréscimo da procura.

LIBERALISMO SOCIAL

O Liberalismo social surgiu através de alguns conflitos relacionados ao Capitalismo da época, fazendo os liberais repensarem a ideia de que, cuja liberdade não estava relacionada apenas no individualismo, com isso, ampliaram a visão de um indivíduo autossuficiente, para um indivíduo com pensamento na coletividade, reconhecendo que a própria liberdade e suas responsabilidades como tal, só poderiam ocorrer se as condições sociais de vida o permitirem.

Então, o Liberalismo Social defendia os direitos humanos e os civis da sociedade. Ele era contra a opressão e determinações do Estado, mostrando que o mesmo deveria oferecer oportunidades de saúde, educação, segurança etc. Esse sistema visava o bem-estar da população e seus principais pontos defendidos era a liberdade para escolher a profissão desejada e implantar uma empresa ou um comércio, gerando melhorias nas habitações sem que para isso, o governo intervisse ou usufruísse de formas indevidas, com impostos e similares. Os liberais defendiam que a saúde, educação e serviços deveriam ser de responsabilidade do governo, entretanto, eles deveriam interferir de menor forma possível, garantindo a liberdade de todos na tomada de alguma decisão.

LIBERALISMO POLÍTICO

Liberalismo político é um doutrina que a meta é a proteção da liberdade do indivíduo. Os liberais defendem que o Estado é necessário como meio de proteção do indivíduo, mas não deve prejudicá-lo e nem representar, ele mesmo, um atentado à liberdade.

O liberalismo político como doutrina foi expresso a primeira vez por Thomas Paine, em o “Senso Comum”. A obra aponta que o Estado é, "um mal necessário".

Em o Senso Comum, Paine postula que as instituições como o Judiciário e a polícia são os instrumentos que garantem a liberdade individual, ainda que esse poder coercitivo também represente ameaça individual.