Psicólogia, Saúde Pública e o esforço preventivo
Por: Rachel Munhoz • 28/9/2015 • Artigo • 628 Palavras (3 Páginas) • 329 Visualizações
Raquel:
O psicólogo, a saúde pública e o esforço preventivo
Este artigo esclarece sobre a necessidade de tornar o atendimento psicológico mais acessível e útil para abranger um número maior de pessoas, evitando que o atendimento alcance somente grupos limitados.
Nele vários autores deram suas contribuições para que pudéssemos entender a importância do comportamento do indivíduo na manutenção de sua saúde e das relações ambientais, comportamento e saúde.
A proposta apresentada é a da atuação comunitária de enfoque preventivo na saúde pública.
A psicologia abrange além da importância do bem estar mental social, a manutenção da saúde, bem como a prevenção de doenças orgânicas.
A incidência maior de doenças ocorre entre indivíduos da população menos favorecida, o que demonstra que essa população está mais suscetível.
O ambiente e o comportamento influenciam nesta questão da saúde, daí surge a necessidade de se agir preventivamente.
O presente artigo revela a necessidade de reordenar prioridades na área da saúde, sendo assim, demonstra 4 fatores de maior responsabilidade em termos de causa mortis:
- Fatores comportamentais ou estilo de vida insalubre
- Riscos ambientais
- Fatores biológicos humanos
- Inadequações no sistema de cuidados com a saúde vigentes na atualidade
Revela também que não é correto pensarmos em tratamentos de saúde, mas sim em prevenção, o que acarreta na mudanças dos hábitos e costumes do indivíduo que podem leva-lo à desenvolver doenças, são eles, hábitos como fumar, comer em excesso, beber bebida alcoólica, etc. Pensar em prevenção também acarreta na valorização do desenvolvimento de hábitos saudáveis, como praticar exercícios físicos por exemplo.
Há comportamentos que estão ligados diretamente à problemas de saúde, e estes deverão ser trabalhados pelo psicólogo a fim de modificá-los visando melhorar a qualidade de vida e transformando-o em um indivíduo saudável.
O abuso do fumo, do álcool e do sal, a prática deficiente de higiene bucal, falha no uso do cinto de segurança nos automóveis, entre outros, são exemplos de comportamentos que deverão ser modificados.
O conhecimento relacionado à doenças infecciosas, imunologia e epidemiologia alteram os padrões das doenças reduzindo-as e até mesmo eliminando muitas delas, já as doenças ligadas ao estilo de vida e comportamentos, tendem a aumentar; por exemplo, câncer de pulmão, acidentes de carros e motocicletas, abuso do álcool, etc.
Para combater este tipo de ocorrência, pesquisadores indicam a conscientização, a necessidade da responsabilidade individual e também responsabilidade social.
Quanto a essa responsabilidade, a psicologia oferece uma contribuição muito valiosa denominada “psicologia da saúde”, que demonstra o envolvimento da psicologia na busca de uma solução para tais ocorrências.
Há também a expressão “saúde comportamental”, que é produto de desenvolvimento da medicina e psicologia, sendo que nela, o papel da psicologia é tratar dos desafios da mudança dos comportamentos do indivíduo para assim evitar que ele prejudique sua saúde através da prática de hábitos nocivos.
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