RESUMO TECNICAS COMPORTAMENTAIS

FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU – RN

DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

DISCIPLINA: PSICOLOGIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL

DOCENTE: MS. DANILO FREITAS

DISCENTE: MIRIA DANIELE DO NASCIMENTO

RESUMO

ABREU, C. N. & GUILHARDI, H. J (Orgs.). Terapia Comportamental e Cognitivo-Comportamental: Práticas Clínicas. São Paulo: Roca, 2004. (Caps. 02-03).

        

O presente texto aponta o processo, os princípios e os aspectos relevantes do reforçamento positivo e negativo, para a adaptação da técnica no processo terapêutico no modelo da terapia por contingências. Existem segundo o autor dois tipos de reforços, um em que é acrescentado algo, um estimulo é apresentado que chamamos de reforço positivo, e quando me é tirado algo, chamado de reforço negativo, sendo que os dois terão o mesmo efeito, a “resposta será aumentada.” Em relação ao reforço positivo ele estar no processo terapêutico desde a fase inicial, na formação da aliança terapêutica, pois qualquer atitude do terapeuta para acolher ou amenizar o sofrimento do cliente já é positivamente reforçadora, e também é o mais importante dos princípios básicos para a análise aplicada do comportamento, estando presente nas técnicas e procedimentos comportamentais.  É necessário que o reforçamento ocorra na prática clínica para o fortalecimento da aliança e diminuição do contra controle que é típico das contingencias aversivas, e onde são criados padrões de comportamentos determinantes.

A diminuição do reforçamento positivo é produzido por um comportamento reforçado de forma continua, e pode levar o paciente a perda de confiança, é quando aquele reforço positivo que se está acostumado a receber não ocorre. Skiner chama este evento de expectativa frustrada. Outro efeito desfavorável a pratica clínica é o comportamento de jogar compulsivo, é quando o desempenho das respostas se mantem, mesmo quando o reforçamento não é seguido ou continuado. Isso pode prejudicar o andamento e o progresso do paciente e terapeuta. As contingencias de reforço positivo estão nas queixas do paciente quando estas não estão presentes na vida cotidiana do individuo, aparecem nos relatos, nas experiências onde á uma queda de estímulos ou extinção, que são os comportamentos que deixam de gerar reforçadores. E é interessante ressaltar que essas contingências de reforço positivo são de suma importância na formação da autoestima, da autoconfiança e do autoconhecimento, para que o paciente ganhe autonomia e se torne o principal agente de sua própria mudança. Essa é a principal tarefa do terapeuta, inserir nos relatos, na vida do paciente, fazendo um ajuntamento de reforçadores positivos modificando assim, suas contingências aversivas, tomando iniciativa a partir das experiências do paciente. O terapeuta pode fazer uso de reforçadores arbitrários que é onde o terapeuta pode especificar o comportamento que quer que seja reforçado, mas que também tenha uma via para os reforçadores naturais aonde o paciente vai se beneficiar, pois irá levar esses reforçadores para seu ambiente natural, fora da terapia, sabendo que esses reforçadores não irão beneficiar o terapeuta. É importante frisar o comportamento de um reforçamento do tipo acidental que é chamado de comportamento supersticioso. Este conceito na pratica clinica é de suma relevância, pois o paciente que faz seu relato levando em consideração suas relações supersticiosas tende a um conhecimento pobre de si mesmo, estará sempre vulnerável em relação a sua autonomia, e a terapia é o modo de modificar os efeitos reforçadores das consequências acidentais.

Existe três circunstancias em que as contingencias de reforço positivo pode complicar o processo de mudança do paciente: que é o reforçamento positivo frequente; que pode vir a ser extinto, e é muito propenso à frustração. O reforço positivo muito infrequente; que há pouca mudança, o comportamento permanece sem alterações, sendo que já estão acostumados a lidarem com circunstancias adversas extremas, e reforço positivo não contingente; que basicamente produz padrões de resposta supersticiosa, não há nenhum esforço para o autoconhecimento, e buscam resolver seus problemas com soluções magicas, aí é necessário buscar ferramentas alternativas para contrapor aos efeitos negativos de tais circunstâncias. Ferramentas essas que pode ser descrita como reforçamento intermitente, que facilita variabilidade comportamental, porque há um aumento de tolerância à frustração, e o paciente tende a continuar a relação terapêutica. No processo terapêutico, já me referindo as contingências de reforço positivo, que é notório ressaltar que é um instrumento que garante o fortalecimento de comportamentos, e está presente no cotidiano do paciente isto é em seu ambiente natural.

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