Resenha da Palestra Paulo Amarantes - Saúde mental e atenção Psicossocial
Por: jessirlm • 14/6/2018 • Projeto de pesquisa • 297 Palavras (2 Páginas) • 876 Visualizações
Universidade Estácio de Sá
Nome: Jéssica Rodrigues Leonardo Martins
Curso: Psicologia
Professora: Claudia Santana
Matricula: 201603015639
Resenha da Palestra Paulo Amarantes
Saúde mental e atenção Psicossocial
A situação da assistência psiquiátrica no Brasil foi marcada pela ineficácia dos tratamentos, pelo abandono dos pacientes perante aos seus familiares e responsáveis nos hospícios, por uma não condição mental e violação dos direitos humanos. As condições segundo Paulo Amarante eram precárias até mesmo em países desenvolvidos. Depois de muita discussão e debates sobre loucura e os efeitos que ocorriam aos pacientes após serem internados aconteceu a reforma psiquiátrica visando melhora nesse quadro que parecia mais uma instituição judiciária, pois o paciente perde todo seu direito de cidadania e esquece completamente do seu eu. Ela não é dada como pessoa ou orientada, apenas trancada e medicalizada tornando-a alienada e distante, desaprendendo tudo aquilo que já estava acostumada.
Diretor de hospital psiquiátrico, Franco Basaglia, se posiciona contra o antigo método das instituições. Ele lutava por melhores condições e cuidados. Surge então a primeira e única lei, a Antimanicomial, oferecia um tratamento digno, sem discriminação e com direito a assistência técnica. Onde era proibido também, construir novos hospícios.
A luta agora também se estica pela desmedicalização, onde não há diminuição do medicamento, mas uma orientação melhor sobre ele. Vivemos em uma atualidade que tudo se tornou muito comum e próximo. Depressão e ansiedade são conceitos que todos tem no seu dia a dia. Isso aumenta o discurso e a indústria farmacêutica ganha com isso, onde adutos tomam remédios excessivos e até mesmo crianças. É o deslocamento da ideia de poder, algo da vida como algo que é monopolizado pelo estado e não do sujeito em si. Além da reforma psiquiátrica é necessário também uma reforma de cultura, pois é ela quem demanda manicômio, exclusão e limitação do outro.
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