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Título pleno: A tarefa de ser mãe e o ciclo de vida familiar: um estudo de caso Sugestão de título abreviado: A tarefa de ser mãe e o ciclo de vida familiar

Por:   •  28/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  5.113 Palavras (21 Páginas)  •  156 Visualizações

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Título pleno em português: A tarefa de ser mãe e o ciclo de vida familiar: um estudo de caso

Sugestão de título abreviado: A tarefa de ser mãe e o ciclo de vida familiar

Título pleno em inglês: The task of being a mother and the changing family life cycles: study case


Título pleno: A tarefa de ser mãe e o ciclo de vida familiar: um estudo de caso

Sugestão de título abreviado: A tarefa de ser mãe e o ciclo de vida familiar

Título pleno em inglês: The task of being a mother and the changing family life cycles: study case

Autores: Juliana Cavalin de Amo – Instituto de Educação Superior de Brasília

    Maria Eveline Cascardo Ramos - Instituto de Educação Superior de Brasília

    Nara Liana Pereira-Silva - Instituto de Educação Superior de Brasília

Endereço de correspondência com o editor: Nara Liana Pereira Silva. E-mail: naralianaps@gmail.com

Endereço de correspondência com o leitor: Nara Liana Pereira Silva. E-mail: naralianaps@gmail.com

Este manuscrito é uma versão modificada do Trabalho de Conclusão de Curso da primeira autora, sob orientação das demais.

Resumo: A família é um grupo de pessoas conectadas por emoção e/ ou sangue que viveu junto tempo suficiente para desenvolver padrões de interação e histórias que justificam esses padrões. O presente trabalho tem como objetivo descrever a tarefa de ser mãe para uma mulher casada, residente em Brasília, mãe de três filhos, focalizando as dificuldades inerentes à tarefa, bem como o papel desempenhado pelos membros na dinâmica familiar. Durante os atendimentos evidenciaram-se algumas dessas dificuldades, como por exemplo, exercer autoridade, dar carinho, impor limites e regras, dentre outras. Essas dificuldades podem ser fatores que contribuíram para os conflitos familiares e para a dificuldade em estabelecer os papéis entre os membros da família.

Palavras-chave: ser mãe, ciclo vital, terapia familiar.

Abstract: The family is a group that is connected by emotions and/ blood witch lived together for a period of time enough to create patterns of interaction and history that justifies those patterns. The present paper aims to describe the task of being a mother for a married woman, who lives in Brasília, mother of three children, focusing on her difficulties inherent to her tasks and the rolls played by the family member in the family dynamics. During the therapy sessions some difficulties became evident, like having authority, showing affection, giving limits and rules, among others. Those difficulties might be factors that contributed to the family conflicts and to the difficulty to establish the rolls played by the family members.

Key-word: being a mother, life cycle, family therapy.

Pode-se dizer que existe um conceito universal de família? Para Minuchin, Lee e Simon (2008), o conceito de família pode variar de acordo com o período histórico e a cultura em questão. Para uma família que viveu há dois séculos na Inglaterra, família seria uma unidade consangüínea. Já na França napoleônica, o contrato de casamento dos pais demonstra a base econômica da união. Pode-se dizer, hoje, que uma família é um grupo de pessoas conectadas por emoção e/ ou sangue que viveu junto tempo suficiente para desenvolver padrões de interação e histórias que justificam esses padrões. Em suas interações os membros de uma família constróem uns aos outros.

A evolução da família não aconteceu de forma linear. Em registros datados cerca de 1700 a.C., fica evidente uma relação patriarcal. A mulher era respeitada somente em sua função de mãe de família com relativa autonomia. Na Europa pré-feudal, a estrutura dos povos celtas permitia a igualdade dos sexos, onde mulheres e homens participavam de guerras lado a lado. A família como organização feudal era centralizada na linhagem e não no casamento. Com o fim da idade média e o início da industrialização, novos contextos presididos pela escolha recíproca dos parceiros surgiram devido à iniciativa do individualismo (Osório, 2002).

        Assim podem-se verificar nas obras de arte essas construções e mudanças do significado dado à família e aos papéis de seus membros. Eram retratadas as fases da vida, do nascer ao morrer, em lugares públicos como igrejas, ao ar livre, sendo a rua parte da vida, onde se trabalhava, conversava, assistia-se a espetáculos. A vida não era privada, mas sim pública. No século XVIII, procurava-se retratar a família em cenas do dia-a-dia. A função dos membros da família, assim como a mudança nesses papéis, eram retratadas. Como exemplo, podemos citar a mudança no papel da mulher, que no século XVI tinha o papel de amante ou dona de casa e durante o século XVI passou a aparecer nas pinturas trabalhando no campo junto ao homem (Ariés, 1981).

A definição de família é algo que vem sendo modificada ao longo de muitos anos, e ainda hoje, em pleno século XXI, está em constante mudança. Ao longo dos anos, as relações familiares foram organizadas de diferentes formas e sofreram muitas mudanças significativas e fundamentais para serem o que conhecemos hoje. A família pode ser considerada como um sistema aberto devido à interação de seus membros dentro e fora de seu núcleo com outros sistemas extrafamiliares. Nessa interação, existe um fluxo recíproco constante de informação, energia e material. As ações dos membros de uma família influenciam e são influenciadas pelos comportamentos de todos os outros (Calil, 1987).

        A família de hoje não é mais vista apenas como a família nuclear – pai, mãe e filhos. Entendemos por família as pessoas que vivem num determinado espaço que cuidam, dão atenção, carinho e educam uns aos outros, sendo assim, responsáveis pelo indivíduo frente a sociedade (Klaus, 2000). Para Petzold (1996), em sua teoria ecopsicológica, existe uma pluralidade de formas de famílias. Esse modelo é baseado em subsistemas. Tais sistemas são baseados em características e variâncias externas, que contribuem para uma formação específica de família. A relação de uma família é baseada nas relações íntimas e intergeracionais entre seus membros. Sendo assim, não ficamos presos a uma constituição idealizada de família.

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