Transtorno de Personalidade e Intervenções Terapêuticas
Por: neilalacerda • 23/8/2023 • Resenha • 533 Palavras (3 Páginas) • 119 Visualizações
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Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC
Psicologia
Psicopatologia Dinâmica
Um Caso de Transtorno de Personalidade
Borderline Atendido em Psicoterapia Dinâmica Breve
Acadêmica:
Neila Carla Lacerda dos Santos
Professor: Michel de Rezende Costa
Conselheiro Lafaiete
Novembro/2022
Um Caso de Transtorno de Personalidade Borderline Atendido em Psicoterapia Dinâmica Breve
Os autores do artigo "Um caso de transtorno de personalidade Borderline atendido em psicoterapia dinâmica breve" adotam em sua obra uma perspectiva psicológica psicanalítica, sob o olhar da Psicoterapia Dinâmica Breve (PDB).
Apesar de ter como base os pressupostos teóricos conceituais da psicanálise, a PDB possui características que lhe caracterizam uma estrutura exclusiva. É uma técnica psicoterápica ativa, que possui tempo e objetivos delimitados, dentro de uma abordagem flexível e individualizada.
Alguns estudiosos afirmam que os indivíduos que melhor respondem à PDB são os que dispõem de uma boa força egóica e de boa capacidade para a abstração e a interação, enquanto outros dizem que são o caso clínico e o psicoterapeuta os que definirão a indicação (ou não) para esse tipo de psicoterapia tendo em vista os princípios e possibilidades da própria abordagem. Postulam, ainda, que, embora possa haver variação, a PDB oferece grandes possibilidades de beneficiar praticamente a totalidade de pacientes que procuram auxílio psicológico.
O transtorno mental em questão é fundamentado a partir da visão de uma dificuldade em relação as perdas, nesse sentido, o sujeito borderline não sabe lidar com perdas, o que acaba gerando uma má elaboração do luto, e uma incapacidade de lidar com rompimentos e fechamentos de ciclos.
O profissional que se sustenta nessa perspectiva teórica, busca em seus atendimentos lidar com as características depressivas do sujeito e ajudá-lo no que diz respeito a elaboração do luto de forma saudável.
Dentro da Psicoterapia Dinâmica Breve é possível atender pacientes com transtorno de personalidade borderline, assim como mostra o caso abordado no artigo. Trata-se de Batista, de 21 anos que teve sua infância modificada após sua mãe ter traído o seu o pai e ter abandonado filho. Seu pai casou-se com outra mulher e não tinha Batista como seu filho preferido. Quando adulto Batista tinha problemas de relacionamento. Ele procurou o Centro de Psicologia Aplicada (CPA) por conta própria com as seguintes queixas sentia-se deprimido, caótico e um “vazio”; auto-agredia-se, chegando a machucar-se; mudava de estado de ânimo sem razão aparente; indecisão; falhas de memória e atenção; dificuldade em lidar com as perdas; buscava uma razão para tudo isso.
De início o principal objetivo foi tratar a resistência dele e fazer com que ele entendesse a importância da terapia, e da constância, visto que é um processo e não uma cura imediata. Feito isso, a intervenção começou a acontecer de fato no problema, buscando a reelaboração de aspectos da vivência pessoal dele, através de hipóteses interpretativas para que ele pudesse entender melhor a si mesmo e a sua história
Porém, para que esta abordagem favoreça apoio e suporte ao sujeito com Borderline, o paciente deve se enquadrar nos quesitos necessários da análise, que varia de profissional para profissional durante a avaliação do paciente, mas mantém como critério fundamental que o paciente deva ter uma boa força egóica.
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