Trauma em crianças e adolescentes

TRAUMA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Dentro das oito forças básicas do ciclo da vida segundo Erikson, a esperança, vontade, propósito, competências, fidelidade, amor, cuidado e sabedoria. A população alvo do nosso estudo, está configurada no ciclo das forças básicas da fidelidade e amor, que são a adolescência e idade adulta jovem. O que significa já terem integrado as fases anteriores. Neste período estão presentes as crises de identidade versus confusão, e intimidade versus isolamento. Os estágios e modos psicossexuais são a puberdade e a genitalidade. Nas relações significativas se estabelecem grupos de iguais e outros grupos, buscando os modelos de liderança; desta forma permeiam-se os parceiros de amizade, sexo, competição e cooperação; as antipatias previstas são o repúdio e exclusividade, num mundo ideológico dentro de padrões competitivos e cooperativos do principio de ordem social (ERIKSON, P. 32-33).

Para Costa et al (2016) o processo de acollhimento após a uma experiência impactante é fundamental de modo a que o sujeito possa enfrentar e criar significado da vivencia traumática, através da representaçao psíquica, para que ele não fique aprissionado na angustia que o aniquila, desampara e desorganiza depois do intenso sofrimento e da dor irrepresentáveis.

O sujeito ao vivenciar acontecimentos intensos devido aos seus efeitos “patogênicos” ou morbidos, fica impossibilitado de reagir de modo adequado porque se registam lacunas na memoria que bloqueiam a organização psíquica. Portanto é uma forca energetica extremamente esseciva e intolerante que incide sobre o sujeito de modo que perde a capacidade de dominar e elaborar a força que envolve o seu aparelho psiquico, diante dos limites da situação considerada violenta.

Segundo Costa et al (2016) o sofrimento traumático dificulta o processo de comunicação da experiência dada a impossibilidade em simbolizar a vivência devido a magnitude do acontecimento.

O trauma ante ao acontecimento historico afeta a “autoconservação e a autopresevação” de uma pessoa dentro da sua realidade individual e sua comunidade. Os eventos traumaticos provocados por situações que provocam ameaça a vida como a guerra e violencias afectam o funcionamento do psiquismo dos alvos e causam cosequencias inominaveis que por sua vez se torna dificel a sua simbolização. Desta feita a intervencao teraupeutica eficiente para a reconstrução do processo da desorganizacao psiquica é inprescindivel. Costa et al (2016).

Concordamos com Ramos ( 2011). sobre a necessidade de apoio psicossocial à pessoa face a vivência do trauma. Salienta que pessoa ao fazer a experiência traumática a sua vida fica aprisionada sobre a situação. Portanto é indispensável o apoio à vítima, afim de se recuperar dos efeitos psicológicos do trauma. Quando não se propicia o apoio devido, as marcas podem se tornar indeléveis e ser mais difícil a recuperação posterior.

Corroboramos com Matta (2015) ao fazer menção sobre as consequências advindas do trauma na infância durante o desenvolvimento da criança, quanto a sua repercussão na vida adulta. Para tal salienta que são fundamentais as precauções da exposição de crianças a eventos traumáticos e que