AS FACES DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA

[pic 1]

Eugênia Alencar[pic 2]

AS FACES DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA

[pic 3]

Paulo Afonso-Ba

2013

Eugênia Alencar

AS FACES DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA

[pic 4]

Paulo Afonso-Ba

2013

AS FACES DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA

[pic 5]

Paulo Afonso

2013

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..............................................................................................05
2. DESENVOLVIMENTO..................................................................................07

1. As Faces da família.....................................................................................08
2. A mulher alfa................................................................................................09

1. CONCLUSÃO...............................................................................................11
2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................12

Introdução

A chamada família contemporânea nasceu de profundas mudanças da dilatada lacuna entre a família clássica e a família moderna. Antes a família era matrimonializada e patriarcal, com predomínio do homem, chefe da família. Colocada estava a supremacia do homem na relação conjugal. Na antiga família, os laços de sangue eram mais importantes e o interesse econômico prevalecia sobre os vínculos do amor. Sendo que muitos casamentos sobreviviam ausentes de afeto, sua coesão era vinculada à propriedade e à estirpe. Com as constantes transformações da sociedade, a família moderna adquiriu um novo paradigma, acolhido por sua nova identidade, cujos valores se modificaram.

 A realidade das famílias modernas esboçou uma revolução em sua organização, enfraqueceu o autoritarismo do pai ao tempo que a mãe deixou o fogão para concorrer com os homens no mercado de trabalho. Destarte, a sociedade transformou-se novamente, posto que a mulher com sua habilidade influenciou positivamente o mercado de trabalho, a política, a educação e o próprio homem. Porém, com essa metamorfose familiar, advieram crises de valores culturais e éticos. Em face da concepção inadequada de liberdade, a moral familiar entrou em choque com a moral universalizada – fabricada.

Um grande número dos males da vida social dos quais nos lamentamos atualmente tais como desorientação juvenil a inadaptação das crianças, o desequilíbrio de numerosas mulheres, a inquietação de homens de todas as condições e o seu isolamento na multidão encontram-se ligados a esta ausência de uma concepção dinâmica da família, adaptada a nossa sociedade.

Mas o que é família? Tomaremos aqui a palavra no sentido restrito de grupo conjugal este grupo conjugal ligado ou não a uma comunidade familiar ou a uma comunidade local tem funções e uma estrutura que interessa definir para conhecimento das suas necessidades. Essas funções e estruturas variam conforme as culturas, as civilizações e os meios sociais. A literatura sociológica versando este assunto é abundante, particularmente a ligação entre a evolução dos papéis sociais na família, as transformações econômicas e tecnológicas.

Esta produção textual tem por objetivo destacar as diversas formações familiares e o contexto das mudanças ocorridas no decorrer dos tempos, no plano socioeconômico e cultural da sociedade capitalista. Busca também, entender a família como um processo social em construção e mudança, destacando os novos arranjos e composições familiares, desmistificando os conceitos e pré-conceitos estabelecidos ao longo da história.

Desenvolvimento

A família é uma instituição que desempenha papel importante na vida das pessoas e da sociedade, constituída por relações de amor, pode conter ou não crianças, seus membros podem ou não estar relacionados e viver ou não juntos.
Há um compromisso e vínculo entre os membros desta unidade, com funções de responsabilidade que consistem em proteção, nutrição e socialização de seus membros.

É importante diferenciar o conceito de família do conceito de domicílio. Domicílio ou residência é qualquer local delimitado por uma família para lhe servir de morada. A família para ser mais bem definida pode ser dividida em: Família funcional e Família harmoniosa, onde todos os membros estudam ou trabalham, não possuem conflitos e crises na dinâmica familiar, tem boas condições de moradia com acesso a higiene pessoal e coletiva, possui bons ganhos econômicos e os doentes são devidamente atendidos. Família moderadamente disfuncional – família com harmonia abalada por divórcio ou doenças. Condições de moradia e higiene inadequadas. Possui membro desempregado ou que possui problemas com a justiça. Os recursos dessa família não são suficientes. Família disfuncional – família sem harmonia, com crises constantes entre pais e filhos, membros com comportamento anti-social, problemas com vícios, higiene coletiva muito precária e baixo recurso monetário.

Para entender a família contemporânea é necessário que se compreenda os papéis sociais de gênero, que indica o comportamento socialmente esperado de um indivíduo de acordo com a posição social que ele ocupa.
A palavra gênero foi criada pelos cientistas sociais para tornar mais preciso os conteúdos de suas observações e diferenciar das classificações realizadas pelas ciências biológicas. Qualificando os indivíduos em relação ao seu comportamento quando este for determinado pelo fato de ser um homem ou uma mulher.
Quando os sociólogos se referem a gênero, falam das regras socialmente definidas que delimitam o comportamento aprovado para os indivíduos. Conforme se trate de um homem ou de uma mulher.

2.1 As faces da família

Ao longo do tempo a família vem passando por mudanças sociais que contradizem os formatos pré- concebidos. É possível observar diversos tipos de famílias, que fogem do modelo tradicional constituído por pai, mãe e filhos biológicos.
São notáveis as transformações em virtude de mudanças no conteúdo dos papéis sociais de gênero em relação às conquistas que as mulheres vêm alcançando.

Podemos destacar como tipos de família contemporânea os seguintes grupos:

Família Nuclear – Este modelo corresponde à maioria das famílias no Brasil, portanto é o tipo mais comum de família. Este grupo é formado pelo casal e filhos. A família nuclear pode ser dividida em subtipos se for levado em consideração a distribuição dos papéis sociais entre o casal.