FAMÍLIAS: CONFIGURAÇÕES E REALIDADE SOCIAL

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Universidade Anhanguera – Uniderp

Curso: Serviço Social

1º bimestre Disciplina: Família e Sociedade

Serviço Social Contemporâneo  

Rio Claro, SP 14 de Abril de 2015.

LIVRO: FAMÍLIAS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ABRIGADOS: QUEM SÃO, COMO VIVEM, O QUE PENSAM, O QUE DESEJAM

FAMÍLIAS: CONFIGURAÇÕES E REALIDADE SOCIAL

QUAL O CONCEITO DE FAMÍLIA APRESENTADO NO TEXTO E AS MUDANÇAS QUE A CONTEMPORANEIDADE TEM TRAZIDO SOBRE AS RELAÇÕES FAMILIARES.

O núcleo familiar é o centro das primeiras descobertas, dos primeiros passos, da aprendizagem da fala, dos direitos e deveres no convívio em sociedade. Contudo as novas composições familiares têm sido transformadas em nossa contemporaneidade.  A tempos o seio familiar vem sofrendo inúmeras mudanças, devido a alguns fatores em que a sociedade tem vivido, como por exemplo, o aumento da expectativa de vida que tem trazido o convívio de diferentes gerações, aumentando assim também a rede de conflitos dentro do núcleo familiar. Nem por isso a solidariedade entre os membros desse núcleo tem diminuído, ao invés disso tem se tornado um elo para fortalecimento diante das dificuldades decorrentes da modernidade.

O crescimento da mão de obra feminina tem trazido transformações a passos largos no modelo tradicional de família, cada vez mais, elas conseguem exercer duplo papel no seio familiar, sendo assim provedora do sustento do lar. Essa “independência” tem também modificado a maneira de se relacionar com seus parceiros. Em alguns modelos familiares, os papéis Masculino e Feminino não são como antigamente, de que o pai era provedor e a mãe cuidava da casa e dos filhos, os grandes números de divórcios e a liberdade de escolha da mulher tem transformado a composição familiar.

A estrutura familiar tem ganhado novos ajustes e diferentes composições para se encaixar nas necessidades atuais do avanço da modernidade. Deixando de existir apenas um único modelo de referência familiar.

As mudanças que atingem o núcleo familiar estão diretamente ligadas com a esfera pública, a falta de infraestrutura de algumas classes sociais, traz a realidade triste da falta de educação de qualidade, empregos com salários dignos para sustento da família, a migração de alguns membros, e as vezes de toda a família em busca de uma vida mais estável. Geralmente os maiores prejudicados são as crianças e adolescentes quando são excluídos de seu núcleo familiar, por conta do fator sócio econômico que afeta de forma constante a sociedade.

           Em uma sociedade com valores tão distorcidos a estrutura familiar é essencial para o desenvolvimento de uma sociedade melhor, onde existem desafios e trajetórias familiares que precisam ser alcançados e vencidos, a família tem centralidade na vida das pessoas, por isso é tão essencial receber todo apoio e incentivo da política pública.

LIVRO: POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (PNAS)

MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR

A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Visando entender as mudanças implantadas no núcleo familiar, deve se evidenciar que por um lado os direitos sociais são assegurados pelo Estado Democrático, mas também pelo outro é fato que não permanecem isenta de sofrer danos pela crise econômica que se agrava no espaço público. É condizente afirmar que os processos de exclusão sociocultural e as alterações socioeconômicas vem acentuando as contradições e as vulnerabilidades das famílias brasileiras, se tornando essencial a centralidade da política de Assistência Social, conforme prevê a Constituição Federal de 1988.

A Família é a grande transmissora de referências e de aprendizado de coletividade para cada membro, independentemente de sua composição ou forma. Ela também é marcada por conflitos e desigualdades. É importante reafirmar que os novos modelos de família estão caminhando dentro dos avanços da contemporaneidade, alterando e afrouxando os laços de sexualidade, procriação e convivência no núcleo familiar. Contudo mesmo sendo declarada a importância da família na sociedade e tendo seus direitos garantidos pelo Estado, esses direitos continuam alvo de debates por conta de evidentes provas de desproteção dos núcleos familiares.