FORMULAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E EXECUÇÃO DE POLITICAS PUBLICAS.
Por: stefanorossi • 5/10/2018 • Trabalho acadêmico • 901 Palavras (4 Páginas) • 239 Visualizações
2 - PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: forma contemporânea de planificação.
O planejamento tem se tornado a planificação da atualidade, o descontentamento com o chamado planejamento tradicional tem sido rejeitado. Absorver noções de estratégias nas instituições governamentais e não governamentais envolve absorver um sentido político para a gestão pública, transformando em uma unidade plural (não consensual), assim como a sociedade a quem se destinam as ações planejadas.
Hoje apesar de todas as críticas retomaram-se o planejamento para esclarecer algumas faces não muito claras no planejamento tradicional, como o mito do técnico neutro planejador, o mito da previsão do futuro etc...
O planejamento contemporâneo deixa claramente em sua visão e seu papel de estratégia nas tomadas de decisão compartilhadas. Entende-se que a categoria estratégia além de ter um sentindo político para gestão pública e para o planejamento resgata a noção de combate. Fica claro que há muito que se combater: a desinformação, o preconceito, o obscurantismo, a injustiça, a amoralidade, a violência, a fome, a miséria, a doença, a desigualdade, o racismo, e o desemprego.
Existem grandes obstáculos á intenção estratégica, principalmente quando as instituições trabalham sob esquemas arcaicos que já não satisfazem. O autoritarismo é um deles. O êxito é um resultado do trabalho de todo outro obstáculo é a tônica da “alocação” de recursos, mais do que “serem alocados”, os recursos devem ser alavancados na perspectivas das aspirações mobilizadoras. Competência central é ter qualidade social concreta, a qualidade não pode se resumir a chavão discursivo que sirva de álibi aos velhos propósitos nem a simples modernização e equipamentos e prédios. Qualidade é ter coragem de afirmar princípios ético-institucionais e objetivos sociais ousados. Qualidade é conceber as instituições e organizações em interação com seu ambiente, partindo desta visão o planejamento e gestão pública caminham lado a lado com o mesmo objetivo de alcançar instrumentos que permitem fluir a direção democrática do gestor.
3- CONFRONTO DE INTERESSES, NEGOCIAÇÃO E PARTICIPAÇÃO POPULAR NA POPULAR NA FORMULAÇÃO DE POLITICAS SOCIAIS E NO PLANEJAMENTO.
A concepção de estratégia no planejamento vem de seu caráter de ação, de forma que venha a alcançar seus objetivos. A estratégia do planejamento vem a partir de uma noção de negociação e de movimento, ou seja, todos os meios necessários para enfrentar as dificuldades e situações complexas.
A gestão pública combina com o planejamento estratégico, porque ela tende a romper com as hierarquias rígidas de comando, desta forma promovendo um tipo de comunicação intensiva. Por isso entendemos que a descentralização é uma tentativa de democratização das decisões de interesses coletivos.
A autora relata que com o fim da ordem burocrática não haverá mais a respectiva gestão burocrática e que ainda possui em muitas instituições, o Serviço Social poderá agir de acordo com o seu projeto ético político profissional.
Com a sociedade capitalista se da a o Estado liberal que trouxe consigo a administração pública burocrática, onde o seu conceito seria a profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade e tantos outros. Por um lado, a administração burocrática ajudou em relação a patrimonialista, porém ela cresceu tanto que não é mais capaz de trabalhar em favor dos cidadãos.
A autora destaca que é importante preservar a ideia de gestão pública planejada, enquanto exercício de democracia e cidadania. Devemos colocar o cidadão como pessoa de direito, no entanto não depende somente de uma cultura gerencial, e sim de uma cultura ético-política.
Houve
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