Quebra de sigilo

Peça: Caso 1

Narrador:

Em um município chamado Vista Azul, vivia uma mulher chamada A na, ela era uma pessoa muito simples e desinformada de algumas coisas. Até que um dia vendo em um jornal da cidade em que ela morava, tinha alguns centros que era voltado para pessoas de baixa renda . Logo dona Ana se interessou pelo artigo visto no jornal e resolveu procurar um desses centros que foi exatamente o CRAS.

Dona Ana: (Sidneide)

Bom dia moça como posso fazer para ter um atendimento?

Recepcionista:

Olá bom dia é muito simples, a senhora tem aguardar só um instante para eu ver se nossa Assistente social poderá atendê-la.

Dona Ana:

Está bem, obrigada.

Narrador:

Depois de alguns minutos a recepcionista volta e acompanha Dona Ana até a sala da Assistente social.

Assistente social:

Oi bom dia, qual o nome da senhora? É a primeira vez em que procura um centro social?

Dona Ana:

Bom dia meu nome é Ana, é a primeira vez que procuro um centro social aqui em minha cidade.

Assistente social:

Certo dona Ana, iremos fazer um cadastro e veremos qual a situação da senhora e de que forma poderei ajudá-la.

Narrador:

Depois de um tempo realizado o cadastro de dona Ana, a assistente social ficou a escutar o que dona Ana tinha a dizer sobre sua vida. logo após o fim da conversa dona Ana se despede da assistente social muito satisfeita com o atendimento e confirmou com a assistente social que depois de alguns meses voltaria.

Seis meses depois Dona Ana por ter algumas indisposições resolve procurar um hospital local, chegando lá ela encontra-se com a assistente social que a atendeu no CRAS. Daí por ela prestar serviços ao hospital em que dona Ana estava logo fez o atendimento a Dona Ana.

Assistente social:

Olá Dona Ana como estar esse bebê? Sinto que a senhora estar meio preocupada. Mais então Vamos ver esses exames... Vejo que temos alguns problemas em seus exames. Por isso o motivo de tanta preocupação.  Posso ver aqui que a senhora andou se descuidando e contraiu o vírus do HIV, e já a algum tempo. Não lembro da senhora ter me contado sobre o assunto no momento em que fiz a ficha da senhora.

Dona Ana:

É, sei que posso esta errada, mais tenho medo do que possa acontecer, tudo irá mudar, até mesmo com o meu atual marido que já contraiu a doença.

Narrador:

Peço-lhe senhora que não conte nada para ele!

Assistente social:

Dona Ana, a senhora sabe que o melhor a fazer não é isso.

Dona Ana:

Prometo-lhe que no momento certo o contarei.

Assistente social:

Darei dois dias para pensar, pois a senhora sabe que não é só a vida da senhora que estar a ponto de mudanças.

Narrador:

Logo depois de ser atendida dona Ana vai embora cabisbaixa sem saber o que fazer. A assistente social ainda em sua sala pensa sobre o assunto e resolve se basear em um artigo de código de ética.